Cantores da região fazem show pela criação do Tapajós
Os maiores expoentes da música popular do oeste do Pará voltam a se apresentar pela terceira vez, este ano, agora em Belém. O espetáculo “Canta Tapajós” acontecerá no palco da casa de shows Bolero, nesta quinta-feira, 1º de dezembro de 2011, a partir das 21h, com ingressos a R$ 10,00.
O 1º show Canta Tapajós, idealizado pela Academia de Letras e Artes de Santarém (Alas), aconteceu no dia 7 de setembro passado, em Santarém, em homenagem ao Dia da Independência. O segundo show foi em Manaus, no dia 21 de outubro, para um público de milhares paraenses da região oeste do Pará, radicados na capital Manauara.
O show em Belém é uma oportunidade para se conhecer a música da região oeste do Pará, com a presença de cantores e compositores como João Otaviano, Maria Lídia, Beto Paixão, Nato Aguiar, Nelson Vinencci, entre outros.
Contatos para aquisição de ingressos, com Telma Amazonas: (91) 8113 7263.
Temor – O cantor e compositor João Otaviano de Matos, em contato com a reportagem do RG 15/O Impacto, informou que é muita grande a expectativa para a realização desse show, haja vista que acontece em Belém e temem uma represália dos simpatizantes contrários à divisão do Pará, mas realizarão o show. Tudo pelo desenvolvimento da região Oeste, que sempre ficou no esquecimento dos que moram em Belém.
Fonte: RG 15/O Impacto e Assessoria de Imprensa
De: Tapajós
Para:Pará
Ei Pará, sai pra lá,
que eu não pertenço mais a ti,
Vou viver com minha gente,
mas agora independente,
depois que o Plebiscito acabar.
Ei Pará, sai pra lá,
que eu não te quero mais não,
Teu círio é de nazaré, o meu é da conceição,
Teu time é o paysandu, e o meu o raimundão.
Ei Pará sai pra lá, que eu não te quero não,
Teu povo gosta é de brega,
já aqui ninguém arrega
se a música é pai dégua
como a dos Botos de Alter do chão.
Ei Pará vai pra lá,
que eu não te quero mais não,
Minha capital é Santarém,
e a tua é Belém,
que não ouço falarem bem,
pois tem muita sujeira e ladrão.
Ei Pará, vai pra lá,
que eu não te quero mais aqui,
pois vou ser um estado novo,
e com a força do meu povo,
vou ser muito melhor que ti.
Ei Pará, sai pra lá,
e ver se me deixa em paz,
que eu não quero ter ver de novo,
mas se mexer com o meu povo,
fique sabendo que vai apanhar.
Ei Pará, sai pra lá.
Paulo Henrique Amorim, jornalista respeito em todo o País, desmente o NÃO e deixa belenenses furiosos.
As despesas com a implantação da máquina administrativa e as vantagens e as desvatagens para as regiões do Estado com relação ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) a partir da proposta de criação dos estados do Carajás e Tapajós, desmembrados do Pará, continuaram a ser os temas principais do horário de propaganda política das frentes contra e a favor da divisão do Estado no plebiscito de 11 de dezembro, ontem à noite, na televisão.
A Frente a favor da criação do Estado do Tapajós exibiu uma entrevista com o jornalista econômico Paulo Henrique Amorim, que afirmou não ter como não dar certo a divisão do Pará. Ele argumentou que o Estado do Tocantins era pobre, até mais que o Tapajós, e passados 22 anos, é o quinto Estado mais desenvolvido do País, enquanto Goiás é o nono. A mesma situação de desenvolvimento, segundo o jornalista, aconteceu em relação aos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. A participação do jornalista na campanha do \”Sim\” causou surpresa em Belém e até um clima de indignação entre eleitores do \”Não\” nas redes sociais. Muitos consideraram que um jornalista da região Sudeste do Brasil não deveria opinar sobre uma questão interna do Pará. O nome do jornalista figurou durante um bom tempo entre os assuntos mais comentados no Brasil no Twitter.
Em seu pronunciamento, Paulo Henrique Amorim reafirmou a previsão de que com a divisão do Estado, os R$ 2,9 bilhões do FPE repassados hoje ao Pará passariam a ser de R$ 5,9 bilhões, ou seja, R$ 3 bilhões a mais por ano, a serem divididos entre os três estados. Sobre a perda de receita ao Pará com a divisão, Amorim destacou que o Pará ganharia com a exportação de minérios de Carajás, enquanto o novo Estado é que sofreria os efeitos da Lei Kandir, que desonera na origem a exportação de bens primários. O jornalista ressaltou que, com a divisão, em um primeiro momento, o Pará seria beneficiado pela estrutura de portos, aeroporto, indústria e áreas para produção de biodiesel; Tapajós ganharia uma estrutura de gestão e de investimemtos futuros e Carajás seria beneficiado com o aproveitamento de seus rebanhos e estrutura de frigoríficos.
A emancipação trará desenvolvimento a toda essa região.
DE COLÔNIA A ESTADO DO TAPAJÓS.
É preciso fazer a crítica do discurso que está sendo usado nessa campanha pela turma reacionária que é contra a emancipação de tantas pessoas sofridas do interior que somente buscam melhoria de suas vidas e de seus descendentes.
Na campanha contra a emancipação da Região do Tapajós estão sendo utilizados todos os tipos de manobra, as quais vão da utilização descarada de veículo de comunicação concessionário da transmissão de TV como a ORM de Belém, passando pela utilização de falácias lógicas empregando o discurso de gente “famosa”(?) da Região de Belém, que de Política, Direito e Economia e muito menos da situação do interior entende quase nada, e que nem mesmo moram no Estado. Chegam à não bastasse tudo isso às mentiras de injúrias contra os integrantes da frente pró-emancipação. Mentiras como a insinuação de que a população do Pará remanescente pagará as contas dos novos Estados são difundidas. Insinua-se isso ao afirmarem que a criação dos órgãos trará despesas, as quais sabem serão arcadas como os recursos dos novos Estados não havendo, portanto, ônus ao povo do Pará remanescente. Isso é lógico: os paraenses não pagam as despesas do Estado do Amapá por exemplo.
O que os políticos à frente do movimento contra a emancipação da Região do Tapajós não apresentação são alternativas à Emancipação. O que eles não dizem é o porquê de não haver políticas públicas de descentralização de investimentos produtivos e que elevem a qualidade de vida e gerem empregos no interior.
O que por eles não é explicado é porquê de não haver em toda a Região do futuro Estado do Tapajós uma estrada estadual asfaltada que ligue uma cidade à outra (exceto o trecho entra Santarém e Mojuí dos Campos, isso porque esta virou município a pouquíssimo tempo).
Não dizem esses políticos que somente a menos de oito anos a Região do Tapajós ganhou dois hospitais estaduais em toda a história do Pará, ou seja, levou-se mais de trezentos anos para isso ocorrer. Mesmo assim esses Hospitais (Altamira e Santarém) não funcionam em sua totalidade, faltando serviços médicos e equipamentos.
Não dizem é que inexiste uma metro de esgoto sanitário construído pelo Cosanpa em todo o interior e que no Tapajós embora banhado por pela bacia Amazônica em Itaituba, por exemplo, segundo dados da Cosanpa somente 12% das residências possui água encanada e mesmo assim falta água todos os dias nas torneiras. Ressalte-se que essa cidade é a segunda maior do Tapajós
Dizem ainda os críticos da emancipação do Tapajós que quem quer emancipar-se é de fora do Estado. Ora, desde de quando os moradores de Óbidos, Santarém, Faro, Altamira, Almerim, Itaituba, Oriximiná, etc.., cidades com mais de trezentos anos tem na composição da sua população gente majoritariamente de fora do território do atual Estado do Pará? Deveriam andar mais pelo Tapajós para ver o quanto estão errados.
Deve-se perguntar por que tanta má-fé dessa gente que coordena a campanha contrária à emancipação do Tapajós? Essa gente eleição após eleição desembarca na Região do Tapajós, promete mundos e fundos e depois de eleita ou reeleita desaparece e se encastela na Capital. Ainda acusam, com a cara deslavada, aos moradores dessa região de tentarem esquartejar o Pará. Falam em gastos, mas como Zenaldo Coutinho defendem projetos de ingresso de gente no funcionalismo público sem concurso público, defendem ainda a nomeação mês a mês de assessores tipo Aspone do governador toda a semana, pagos com o dinheiro do contribuinte, enquanto isso faltam aos tapajônicos, estradas, saúde, educação de qualidade e seus moradores têm sua dignidade afrontada dia após dia.
União é mais que estar ligados geograficamente ou será que uma casal que está brigado há anos e sem se falar pode ser considerado unido somente por vier debaixo do mesmo teto. Esse podo contrário à emancipação age assim como o marido que não gosta e nem cuida da esposa, mas “não quer dar o divórcio”, porque ninguém pode dividir o que está junto por sua unilateral vontade.
SIM É DESENVOLVIMENTO