Carlos Mendes: “Existe político oportunista em Belém”

Carlos Mendes: “Campanha conjunta com Carajás, prejudicou o Tapajós”

No último domingo, dia 11, as atenções da mídia em todo Brasil eram voltadas para o plebiscito, no Pará. SIM ou Não era a reposta à criação dos estados Carajás e Tapajós, pelos eleitores. O resultado da consulta, o Não à divisão prevaleceu. Ainda em meio à apuração o resultado do Não já era significativo e as discussões iniciavam pelas lideranças políticas e sociedade civil organizada, a esse resultado. Dentre as categorias, estão jornalistas locais e de todo o estado do Pará, nessa discussão. Um deles foi o jornalista Carlos Mendes, do jornal Diário do Pará, da capital paraense. Perguntamos a análise sobre o resultado da consulta plebiscitária.

Jornal O Impacto: O que pesou ao resultado ter sido negativo às duas Frentes Carajás e Tapajós?

Carlos Mendes: Foi uma sucessão de erros, tanto de um lado como do outro. Vejo que as pessoas criaram um clima quase de confronto. Como se o Sul estivesse brigando com o Norte. Como se o Oeste do Pará odiasse Belém, odiasse o Norte da cidade. Se pudesse me transportar no tempo, imaginei na guerra da Secessão Americana. Só que lá as pessoas pegaram armas, se mataram e criaram a independência de um País, que hoje é o maior do mundo. E nós aqui estamos brigando pela atenção do governo pelas regiões mais abandonadas. O primeiro erro foi realizar uma campanha integrada do Tapajós e Carajás. E a outra foi fazer uma Campanha em tom agressivo.

Jornal O Impacto: O que contextualiza o erro na “integração“ das duas campanhas: Carajás e Tapajós?

Carlos Mendes: A região Oeste do Pará tem uma distinção muita clara em relação ao Sul do Pará. É cultural, econômica, social, no modo de vida e até nos hábitos. O Sul do Pará é composto de migrantes, pessoas que vieram de outras regiões e colonizaram essa região. E lá implantou a sua cultura, a sua economia. Essa diferenciação não foi levada em conta durante a Campanha. Fizeram uma campanha integrada entre o Tapajós e o Carajás, como eles tivessem os mesmo hábitos, fossem envolvidos pelos mesmos interesses. Na sua essência são na carência, no abandono, na falta de saúde, o acesso a estrada, esses são objetivos comuns. A falta de crédito para o pescador e agricultor. Mas, Falo da diferença econômica e cultural. Isso não foi levado em conta. Parecia que as regiões estavam totalmente integradas, quando não estavam.

Jornal O Impacto: Qual foi o problema do marketing do Sim, que seria para você outro erro?

Carlos Mendes: O tom agressivo da campanha, material feito pelo marketeiro Duda Mendonça, que não é paraense, é baiano. Mas, isso é de menos importância. Têm grandes propriedades no Sul do Pará, tem uma fazenda enorme em Xinguara. Então, o Duda Mendonça tem uma visão do Pará, que é o seguinte. Esse povo precisa de tutela. E então não adianta tirar essa tutela de Belém. E deixar nas mãos de políticos oportunistas tanto de Belém como de Carajás. Esses oportunistas também existem em Belém. E como existem, os políticos que estão em Belém tem na sua essência um oportunismo do tamanho do estado do Pará. O que houve foi um erro de metodologias da campanha política. A campanha política foi muito agressiva. O que pesou muito para NÃO ter derrotado o SIM foi uma peça que mostrava os paraenses nas mais diversas configurações físicas culturais, apareciam apanhando na cara. Aquilo revoltou tanto a região Belém, como a região metropolitana e a região do Salgado, além do Marajó que votaram em massa pelo Não. Elas sentiram-se atingidas. Aquilo soou como uma agressão. E a cena foi retirada imediatamente. Eu entrevistei pessoas no Nordeste do Pará, e uma senhora me dizia que iria votar no Não, porque o tapa que estavam mostrando na propaganda, era na cara dela.

 Jornal O Impacto: O que teria fixado na cabeça dos eleitores, principalmente nos municípios em que o Não prevaleceu?

Carlos Mendes: O termo divisão foi o grande erro de abordagem da campanha do Sim. Por que não se usou o termo emancipação? Ficaria mais palatável para o cidadão comum. Quando alguém chega e pergunta: eu quero dividir a sua família? Você de diz que não. Mas, quando alguém chega e diz quero emancipar a sua família, dar melhores alternativas para se viver e outras coisas. Eles podem não saber o que é emancipar, mas que ecoa melhor.

Jornal O Impacto: A aparição do Governador na campanha, sendo contrário ao Sim, favoreceu o Não?

Carlos Mendes: Isso somou, mas o sentimento já estava consolidado. Nas primeiras pesquisas que mostraram as intenções de votos de todas as regiões do Pará, já começou com mais de 60%. Da primeira pesquisa do Data Folha que dava 60% a 30% para o Não, depois 60% a 31%. E assim foi até chegar a 66 % favoráveis ao Não a divisão. Começou e se manteve. A presença do Governador não foi determinante. Se eu afirmasse isso, estaria conspirando contra os números. Apenas acrescentou alguma coisa. Esse foi outro erro da campanha do Sim, quando responsabilizaram o Governador pelas mazelas do Tapajós e pelas mazelas do Carajás. Esse abandono vem de governos há mais de 40 anos.

Jornal O Impacto: E o vice-governador Henilson Pontes?

Carlos Mendes: Ontem (11), o vice-Governador me concedeu uma entrevista dizendo que ele teve que ir por lealdade defender o  governador Simão Jatene que foi acusado de forma inconseqüente, irresponsável e infamante na visão de Helenilson. Eu não achei que foi infamante e inconseqüente. São termos políticos usados para tentar agravar e depois desagravar alguém. Mas, isso foi parte de marketing do Não. O Governador ficou como vítima por erro de avaliação da campanha do Sim, que o trouxe para o debate.

Jornal O Impacto: Como esses posicionamentos do governador Simão Jatene e do vice-governador Helenilson Pontes vão refletir no agora, pós plebiscito?

Carlos Mendes: Eu fiz uma pergunta ao vice-Governador: Qual o papel dele agora, já que ele pertence a região que queria a emancipação? Ele declarou voto. Disse que havia votado pelo Sim. Disse que não gosta de holofotes. Que está tendo uma participação pelos bastidores. Que está angariando recursos para essa região, dentro do possível tem feito isso. E agora acha que tem que ser feio muito mais do que estava fazendo. Agora, tem que retomar o caminho do Pará como um todo. Porque o Pará está sendo governado de forma dividida. Agora, a cobrança vai ser maior, porque o sentimento não se mata, ele fica. E fica o desafio, até que ponto Simão Jatene e Helenilson Pontes vão conciliar esses interesses eleitorais. Tendo nas suas costas, um sentimento de divisão que cobra obras para regiões que queriam se separar do Estado do Pará.

Jornal O Impacto: O que poderia ser feito para continuar o projeto de emancipação dessas regiões?

Carlos Mendes: Esse projeto não depende de idéias e reuniões de cinco a dez pessoas. Esse projeto precisa de uma revolução estrutural no modo de governar. Não pode criar um secretariado, todo feito por conveniência políticas, por conveniências eleitorais, no clima de eu vou ganhar, te dou tantas secretarias e tantos cargos. Porque isso prejudica as regiões menos favorecidas.

Por: Alciane Ayres

32 comentários em “Carlos Mendes: “Existe político oportunista em Belém”

  • 19 de dezembro de 2011 em 09:09
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    Nos que temos que cuidar do Estado do Tapajos. Esperar pelo Vice o Reizinho Helenelison Pontes. Esse esta acabado em Santarém, é melhor mudar de domicilio.

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  • 17 de dezembro de 2011 em 08:06
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    O Impacto não devia ter dado oportunidade a esse jornalista. Ele defendeu o Governador e Vice Reizinho Helenilson Pontes. Não disse nada que interessasse a região.

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  • 17 de dezembro de 2011 em 06:37
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    O povo de Itaituba já sabe como reagir quando o vice-governador vim aqui pedir voto. FORA HELENILSON. FORA JATENE. Esse Helenilson é mais um pilantrinha que quer se dá bem a custa da miséria de sua região.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 21:39
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    Pela entrevista o jornalista e amigo do Reizinho, o Vice Helemilson

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  • 16 de dezembro de 2011 em 21:34
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    O jornalista nao falou nada que interessasse o povo da regiao. Nao deu nome aos politicos. Nao tem coragem de dizer o nome do Helenilson, como politico oportunista. Se tem e o Reizinho, que traiubo povo quer se aproveitar do jatene

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  • 16 de dezembro de 2011 em 20:26
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    Não concordo muito com o Sr. Carlos Mendes. O Plebiscito do Carajás passou no congresso ainda antes que o Tapajós (mostra que são politicamente mais fortes)eles tem diferenças culturais tanto quanto aqui no Tapajós em relação ao próprio Tapajós e ao Parazinho (Santarém a Belem, 1520km via terrestre e não anda em um centimetro do Carajás.
    Na verdade o estado deveria ser preparado para ser dividido em 5, ou os Santarenos fariam como Belém fez e não olhariam para o seu vasto interior?
    A campanha realmente deveria ter sido mais amena em relação a Belem (no Tapajós e Carajas pelo resultado foi atingido o objetivo) tocar o coração, poderiam por exemplo pegar uma familia cabocla pobre, com três filhos, dividir um pão dando 89% para a criança com a camisa Pará, 6% com a criança de camisa Carajás e 5% do pedaço de pão para a de camisa Tapajós.
    O Povo do Carajás e do Tapajós até o dia do plebiscito tinham orgulho do Pará, abriu-se as urnas e o orgulho passou a ser raiva. Não estenderam a mão.
    Todos os plebiscitos sobre divisão feitos no Brasil até hoje votavam somente a parte diretamente interessada, portanto o erro começa pela desição equivocada da justiça.
    Depois temos também as artimanhas de juizes, politicos para criar clima ruim pra possivel divisão, a prórpia pergunta da urna era \”apelativa\” pelo Não.
    É preciso esclarecer que a lei kandir que o cabeça de acari Simão Jatene fala que traz prejuizos ao Pará é uma boa lei, e que o governo federal repassa parte dos impostos perdidos. Os minérios tanto de Juruti, de Carajás ou de Minas Gerais não são dos estados, São da União.
    No brasil temos o \”custo Brasil\”, mas no Pará temos além deste o \”custo Pará\”, e nós do Tapajós carregamos alem destes dois o \”Custo Tapajós\”.
    Custo Tapajós é ter que gastar telefone desnecessario para cobrar alguma coisa de Belem, é pagar mais caro pela energia, pelo próprio telefone, é pagar mais caro a gasolina é ter que olhar o preço de 17,00 por um kg de Brócolis. É ter que pagar preço internacional para uma viagem a Belém quando de Porto Alegre a São Paulo é metade do preço. Teria centenas de exemplos.
    Hoje devemos se concentrar na politica, excluir o pessoal do parazinho, (um exemplo foi os votos que o corrupto deputado PUTY comprou na região na eleição passada).

    Cobrar dos deputados uma emenda na lei que vote somente a parte interessada (deixar fora a remanescente) e reapresentar o projeto de divisão, Avante Tapajós a luta continua.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 18:31
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    Concordo com o Aldo. O jornalista Carlos, deve conhecer o Reizinho de Belém. Pra mim ele é oportunista e carrerista, só pensa em querer mais. Na politica já era. Defendeu o Governador para tirar proveito pensando um ingressar no PSDB e ser o candidato do Governador. Se Jatene fizer isso, vai sofrer uma grande decepção. Se ele traiu o povo de Santarém, Jatene é fichinha senhor jornalista. Não gostei de sua entrevista.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 17:51
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    Jornalista Carlos. Pela sua entrevista percebi que o senhor tem alguma ligação do O Reizinho, o Vice Helenilson. Já conhecido como o Reizinho Mocorongo em Santarém.O senhor acredita que o Reizinho votou no SIM? Nos não acreditamos, pois o jornal O Impacto já tinha publicado uns 3 meses antes que ele era contra e nunca se defendeu. Ele é orgulhoso e prepotente. O senhor conhece ele como jornalista, claro que ele vai ficar um cordeirinho. Era melhor pra ele, transferir o titulo para Belém, aqui não tem mais nada pra ele.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 16:40
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    Senhor Jornalista. O senhor deveria antes de responder ter pesquisando a situação do Vice Helenilson na cidade. Ele não ganha mais nem para presidente de bairro. O que achei foi que o jornal fez uma pergunta com base no apoio do Vice para o Estado do Tapajos e o senhor não respondeu acho porque não levantou o desprestigio dele na cidade. Ele traiu o povo. Não tem mais voto nem na colonia cearense. Desculpe, mais o senhor não respondeu a pergunta da jornalista do Jornal O Impacto quanto a falta do Vice em apoiar o Estado.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 15:38
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    Resposta aos senhores Arielson, Aldo e Junior. Primeiro ao Arielson: nunca tive, tenho ou pretendo ter cargos em qualquer governo paraense.Muito menos qualquer pretensão a uma secretaria de governo. Sou jornalista profissional, vivo e sustento minha família do salário que usufruo. Outra coisa, que serve como resposta também aos senhores Aldo e Junior: sou eleitor de Belém e, como estava em Santarém a serviço do jornal para o qual trabalho desde sábado, véspera do plebiscito, permanecendo na cidade até terça-feira, infelizmente não pude votar. Tive, como manda a lei eleitoral, que justificar minha ausência do domicílio. Fui ao Colégio Santa Clara, em Santarém, onde cumpri minha obrigação eleitoral. Então, é no mínimo um pré-julgamento leviano, para não dizer desinformativo, afirmar que votei no \”não\”, se nem votar eu pude, pelas razões já expostas. Quanto às outras afirmações de que eu estaria defendendo os senhores Simão Jatene e Helenilson Pontes, para mim não passam de ilações embaladas por uma clima de passionalidade. O que fiz foi responder a uma pergunta da repórter do jornal \”O Impacto\”, sobre o que eu achava da participação desses dois governantes no processo plebiscitário. Se não gostaram do que eu disse ou se gostariam que eu dissesse outra coisa, paciência. Não me cabe entrar no mérito, político ou não, das motivações de cada um. Limito-me a respeitar a opinião desses três leitores, embora não concorde com elas.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 14:26
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    Esse jornalista ficoi em cima do muro. Votou no NÃO e fica puxando saco do Vice Helenilson. Sem nenhum conteudo essa entrevista para o povo da região. Ele está contaminado pelo espirito oportunista e carrerista do Vice que só que saber de dinheiro e poder.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 14:15
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    O jornalista que fazer media com o vice e com o governador. Prinpalmente com vic Helenilson, quando diz que ele votou no SIM, quando todos nos sabemos que ele votou no NÃO. O impacto não precisava entrevistar esse jornalista que votou no NÃO. Ele deve conhecer o Vice para puxar o saco.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 12:27
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    Prezado Srs, sem sombra de duvidas que a criaçãp dos 2 estados atrapalhou em muito a criação de nosso almejado Estado do Tapajós, não que eu seja contra, mais partiriamos da ordem cronologica, o 1º deveria ter sido o Estado do Tapajós, depois o de Carajás, outro fator que prejudicou, é que deveria ter ocorrido plebiscito somente nos esatod envolvidos, no caso Tapajós e Carajás, e não como ocorreu, é claro que o Governador Simão Jatene não pode ser a favor, afinal ele jurou a constiutição do Estado do Pará pela a sua integridade, por isso não devemos condená-lo, agora vejamos o que ele fará pela nossa região, tão abandonada, esquecida pelos governos, e isso foi uma prova de que, nós que fazemos parte dessa região estamos satisfeito com o governo estadual, agora ou o governador faz alguma coisa o ele perderá muitos votos, ja que ele tem os deles em nosso estado.

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    • 16 de dezembro de 2011 em 20:32
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      Sr. Cerqueira, Jatene jurou a constituição portanto deveria ter ficado em silencio e não contratado a equipe do não que foi a equipe que fez a sua campanha. Tapajós tem 58% do territorio, 15% da população e não recebeu nem 5% dos recursos, ele juros defender também TODO o povo e não só o pessoal la do parazinho.
      Tapajós apenas tem sonhos mais antigos que o Carajas de ser autonomo, a legitimidade é justa pros dois, lembrando que foi graças ao Carajas que no gargalo saiu a aprovação do plebiscito do Tapajós.
      Avante Tapajós, a luta continua!

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  • 16 de dezembro de 2011 em 11:42
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    Esse vice, Hlenilson Pontes foi o mais escorão e medroso que já vi. Ficar do lado do Jatene por lealdade. Vice tem que ser leal ao povo. Ficamos orfãos, humilhados. Helenilson você o culpado da derrota. Eu não vou passar a mão na tua cabeça, e nas urnas que isso vai ser lembrado. Essa entrevista foi quente IMPACTO.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 11:35
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    jornalista: Carlos Mendes. Você acertou na palavra, OPORTUNISTAS. Chega o povo de Santarém acreditar em mudanças nas promessas dos políticos da capital. Em 2012, podem esperar vai ter político de Belém que vão jurar que votaram pelo SIM. Só para ganhar votos. E ainda o povo daqui, tem memória curta é vai acreditar.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 10:13
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    SINCERAMENTE.. O JORNALISTA NÃO ME CONVENCEU DA SUA ENTREVISTA, TEVE TRECHOS QUE PARECE QUE TÁ PUXANDO SACO DO GOVERNADOR SIMÃO JATENE E O DO HELENILSON, NÃO FOI COERENTE COM O POVO DAQUI DO OESTE E SIM COM DEFESA AOS DOIS CACIQUES.
    ME DESCUPE CARLOS, MAIS ACHO QUE VOCÊ VOTOU NO NÃO! TU TAMBÉM TA QUERENDO UM CARGO? UMA SECRETARIA? PRA TENTAR LIMPAR A BARRA DOS DOIS POR AQUI? MEU.. CUIDA DO TEU TRABALHO E NÃO TE METE COM ESSES DOIS.
    QUEM AVISA AMIGO É!

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  • 16 de dezembro de 2011 em 08:51
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    Excelente comentario de agradecimento do jornalista Carlos. Esclareceu ainda mais a situação. As pessoas encarregadas pela criação do Estado do Tapajos e politicos, deveriam aproveitar as sugestões do jornalista.

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  • 16 de dezembro de 2011 em 08:05
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    Isso é bom para o povo da região fazer sua avaliação entre os politicos de Belém com os politicos de Santarém, excluindo o Vice Helenilson que´está queimado e acabado politicamente na região.

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  • 15 de dezembro de 2011 em 22:43
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    Entrevista que merece atenção e consideração em varios pontos.Um aspecto o das perguntas foram realmente formuladas direcionando o eleitor para ser contra o Tapajos e Carajas. PERGUNTAR: Voce é contra a divisão do Estado do Pará para criar o Estado do…..?é claro o que eleitor paraense que de certa forma AMA sua TERRA tem aguçada sua sensibildiade e questiona, DIVIDIR O QUE É MEU?resposta sem muitas indagações:NÃO. Assim as perguntas para o plebiscito elaboradas pelo TSE já trouxeram o direcionamento estimulando que o eleitor fosse contra e estas perguntas não foram combatidos por nossos representantes, pelos advogados bem pagos pela frente tapajos e carajás nas audiencias públicas realizadas pelo TSE.
    Poderia ser, por exemplo: VOCE É A FAVOR DA CRIAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJOS E DO CARAJAS?A diferença na reação psicologica é bem grande.

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  • 15 de dezembro de 2011 em 22:27
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    Cada vez melhor, vamos conhecendo os politicos de Belem. O jiornalista e de Belemnse ele disse, sabe o que esta dizendo. Vamos valorizar Lira Maia

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  • 15 de dezembro de 2011 em 20:00
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    O jornalista afirma que tm politico podre que quer saber apenas em interesse particular. Sera que Helenilson, faz parte desses, politicos oportunista?

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  • 15 de dezembro de 2011 em 19:01
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    Agradeço as manifestações dos leitores pela entrevista por mim concedida ao Impacto. Gostaria apenas de acrescentar que o Pará mudou desde segunda-feira, o \”dia seguinte\” ao plebiscito. Não está na entrevista que concedi, mas penso que as mudanças para tirar o Tapajós e Carajás do abandono e da ausência de governo passa pela descentralização administrativa do poder, hoje todo concentrado em Belém. O Tapajós deveria ter secretarias no governo, assim como Carajás. Temos pessoas competentes e sérias nessas duas regiões, que conhecem os problemas do povo e podem contribuir com ideias e projetos para resolvê-los. Nesse novo desenho administrativo, as duas regiões abandonadas, com seus 1,2 milhão de insatisfeitos, necessitam de políticas de Estado, que sobrevivam aos governos, e não politica de governo. Eu ficaria muito feliz se os tapajônicos pudessem começar uma grande debate em cima dessas ideias de descentralização. O Tapajós, em 2010, recebeu apenas 4,8% dos recursos do Estado. Isto é simplesmente ridículo. É abandonar e ainda tripudiar sobre o abandonado. É a minha opinião, amigos. Um grande abraço a todos.
    Carlos Mendes (correspondente do jornal \”O Estado de São Paulo\” e da Agência Estado há 16 anos no Pará, além de repórter especial do jornal \”Diário do Pará\”)

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    • 16 de dezembro de 2011 em 20:40
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      Se o Tapajós com 15% da população recebeu só 4,8% e Belem tem uma periferia miseravél recebendo quase 90% dos recursos voce acha que algum governador vai tirar recursos de lá e mandar pra cá? NÃO e NÃO, ninguém desenvole o pará. Avante Tapajós, a luta continua

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  • 15 de dezembro de 2011 em 18:21
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    Eu sabia que não ia dar certo fazer campanha incluindo os dois estados. Foi errado o que fizeram, agora não adianta mais. Esse Duda Mendonça só veio ganhar dinheiro no Pará.

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  • 15 de dezembro de 2011 em 17:59
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    Somente assim, vamos se mancar e não votar mais nos candidatos de Belém. Eles são oportunistas. Parabens ao senhor Carlos Mendes.

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  • 15 de dezembro de 2011 em 17:46
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    Esse tem coragem de falar a verdade. Gostei da entrevista,o impacto sempre esclarecendo atraves de pessoas corajosas como esse senhor, quem são os politicos. Ele deveria ser entrevista antes da eleição, para saber quem são os politicos de Belém.

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  • 15 de dezembro de 2011 em 17:41
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    Muito boa essa entrevista. Parabens ao Jornal, esse jornalista deveria ter dado essa entrevista antes e não depois.

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    • 16 de dezembro de 2011 em 11:25
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      Esse é de coragem locou o que pensa dos políticos de Belém.Do contrário do empresa que ele trabalha, o Diário do Pará que massacrou muito a região do Carajás e Tapajós. Beteram na camapnha pelo Não. Parabéns ao o IMPACTO PELA ENTREVISTA. E fica o alerta para os organbizadores do SIM. VAMOS agir com inteligência. Como faz o patrão dele, JADER BARBALHO. Diblou todos no retorno ao poder. CADÊ A JUSTIÇA.

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  • 15 de dezembro de 2011 em 17:23
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    A entrevista é esclarecedora, muito boa e nos deixa uma menssagem subentendida: temos q/ dar valor p/ os nossos políticos daqui do Oeste, quanto mais gente DAQUI entrar p/ ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO PARÁ E PARA O CONGRESSO NACIONAL, melhor p/ nós. Aqui entra a rara exceção de QUANTIDADE e QUALIDADE terem o mesmo peso, ou seja, TEMOS Q/ VALORIZAR NOSSA GENTE MAS essa \”NOSSA GENTE\” TEM Q/ TER COMPROMISSO ANTES DE TUDO C/ A LEGALIDADE. Chega de roubalheira e de enrolação!
    QM ROUBOU , ROUBOU QM NÃO ROUBOU NÃO ROUBA MAIS! ESTÁ FORA!!!!

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  • 15 de dezembro de 2011 em 16:44
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    Os polítcos de Belém o aviso. Não cheguem perto de santarém, a ferida ainda arde. E vai arder até as próximas eleições. PDSB FORA.

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    • 16 de dezembro de 2011 em 08:26
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      concordo com a Nair. fora políticos de Belém. Excelente entrevista, o jornalismo do Impacto está cada vez melhor. Fiela a população. Desejando muito sucesso em 2012 aos profissionais desse meio jornalístico.

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