O DESPEJO DA CONFRARIA DO FORTECÃO

Mas não foi por nenhum dos motivos previstos na Lei do inquilinato, principalmente aquele que a turma fala logo, não pagou o aluguel.

Não! Não foi por isso. Por sinal foi por iniciativa própria do Fortecão que não resistiu à pressão da fiscalização municipal e policial, o que provocou o afastamento dos seus consumidores diários, ali no restaurante e lanchonete que funcionava no Mercadão 2000.

Isso só foi possível após a proibição, na área do mercadão 2000, inclusive com operação militar desencadeada pela PM contra os donos de lanches e restaurantes que vendiam cerveja ou pinga e que tinham mesa de bilharitos, estes foram impedidos de continuar a venda por força de uma portaria municipal, diziam que da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O que já abordei aqui n’OIMPACTO de (24/03/2011) com o título de NÓIA PODE!.

Sim, não só o Fortecão, mas outros proprietários de lanchonetes e pequenos restaurantes que ali estavam instalados desde a inauguração do mercadão em 31.03.1985, e de repente se vêem impedidos de vender cerveja e com a concorrência do restaurante popular, instalado pela Prefeitura, ali no mercadão, com preços subsidiados, esvaziaram os fregueses, dos manipuladores de alimentos dali, só lhes restando vender o popular e brasileiríssimo, cafezinho, o que se tornou inviável, pois no final do dia o apurando não dava nem para o pagamento do aluguel do ponto imaginem o sustento dos familiares dos proprietários.

Na época, do início da validade da repressora portaria. Perguntaram-me: “Quer dizer que a cerveja, a pinga não, mas a nóia pode?. Pois é!. À noite isto aqui vira Zona, é uma gritaria, um som alto, é prostituição para todas as idades, da primeira até a terceira idade, além do jogo de carteado, roleta, até o da Maria Pretinha. E não aparece nenhum membro dos órgãos de segurança pública, Conselho Tutelar, ou assemelhado, além do consumo da nóia correr frouxo, ocorrem,  também, muitos outros pequenos delitos, quase que diariamente.

Já acontece, inclusive, durante o dia, no meio da feira quando os “noiados” ficam transitando no meio dos produtores e compradores e “peitando” as pessoa, pedindo-lhes “pedágio” de um ou dois reais, para comprar nóia.

E aí lembrei-me do acontecimento recente: a entrevista do casal que ateou fogo nas madeiras localizadas no terreno da Assibama, em setembro do ano passado, eles assim disseram: “Nós compramos uma pedra de crak no mercadão e fomos fumar no terreno do IBAMA, e depois o rapaz disse, – vamos tocar fogo nessa imundície”. E fizeram.

Então, confirma com o título do meu texto de março de 2011. “NÓIA PODE!”. Espero que decorrido todo esse tempo as autoridades policiais já estejam atuando ali, contra a atividade dos traficantes, além dos carteados, das roletas e outras mazelas em todo o seu entorno, nas 24 horas do dia. Não é só do Mercado Muiraquitã, na Rodagem, que isso acontece, como foi mostrado na semana passada aqui n’IMPACTO.

E a venda de bebida, no mercadinho da Prainha, na “buchada” e outras feiras da cidade. Pode?

Eu, Hélcio Amaral, Donaldo Pedroso, Rogério (recentemente falecido), Herbert (Caxiado), Otávio Rego, Nonato, Birimba, Cabinha, Inacinho, Joãozinho, e outros, nos encontrávamos todos os sábados, a partir das seis horas, antes e depois de fazer as compras da feira. Ali ficávamos, para atualizar as fofocas, falar de futebol, dos políticos, da sujeira da cidade e do próprio Mercadão (o fedor da fossa do Mercadão, quando o “sol abria” era o responsável pelo encerramento da reunião) e arrumar soluções para o mundo, com uma observação, não tinha pinga, nem cerveja, só o cafezinho, água mineral ou água de coco.

Agora, com a entrega do ponto pelo Fortecão, a confraria ficou sem teto. (Quarta-feira, 04.01.2012, fui ao Mercadão e já tinha um morador de rua, com um colchão esticado às 07:00 horas da manhã, na porta de onde era o Fortecão). Eis aí o que os administradores desta Cidade querem. Dificultar o lado do trabalhador que paga imposto, para que os espaços públicos sejam ocupados (como o coreto da Matriz) por quem não produz ou prejudica a sociedade santarena. Mais uma vez o estado se curva aos criminosos e contraventores.

 Vejamos o que irá ocorrer amanhã no nosso segundo encontro do ano corrente. Já sem teto.

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NÃO PERCA A PRIMEIRA DO ANO! É NESTA SEXTA FEIRA – DIA DE SANTOS REIS – A SEXTA DA SAUDADE NO FLUMINENSE, COM A MELHOR DUPLA ROMÂNTICA: MILTON E MILENA, A PARTIR DAS 22:30 HORAS. IMPERDÍVEL!

3 comentários em “O DESPEJO DA CONFRARIA DO FORTECÃO

  • 7 de janeiro de 2012 em 11:54
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    CORRETO-O problema maior do fortecão ter saido do ponto foi,que muito so iam la pra fazer barulho ficando la por varias horas não deixando um centavo de lucro!isso desgostou o amigo FORTECÃO.

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  • 7 de janeiro de 2012 em 11:50
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    O problema maior do fortecão ter saido do pomto foi,que muito so iam la pra fazer barulho ficando la por varias horas não deixando um centavo de lucro!isso desgostou o amigo FORTECÃO.

    Resposta
  • 5 de janeiro de 2012 em 15:30
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    isso é o final dos tempos, meu caro professor,advogado,articulista desta home page,irmão da confraria do fortecão.

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