A IDENTIFICAÇÃO DAS RUAS DE SANTARÉM

(Na edição do dia 06.01.2012 d’O IMPACTO, em matéria que recebeu como título “Ruas de Santarém estão sem identificação”, quando um turista que aqui esteve, nos últimos dias do ano anterior, enfrentou um problema sério com relação a identificação das artérias, não só do centro da cidade como nos demais bairros.

Que bom que um viajante em trânsito, nesta Cidade, que insistem em chamá-la de berço natural do turismo, mas fica só no discurso, denunciou um fato que por aqui já abordei este assunto e outros que estão relacionados a quem está viajado e visitando as cidades tão divulgadas, como a nossa ex-pérola, porque o turismo não é só comer peixe ou frango com preços inflacionados, em Alter do Chão. Também pudera, o peixe já está vindo dos tanques de Mato Grosso, pela Santarém–Cuiabá, entendo que para bem receber o turista compreende uma série de medidas aliadas, que lhes agradem como, logradouros limpos, com pessoas para bem informar sobre o que representa, cidade limpa, (não como aquela imundície, que fizeram com os restos mortais da Vera Paz e ninguém, que eu saiba, até hoje se habilitou a apurar o desperdício do dinheiro público), museus, igrejas, mercados (Deus nos livre do fedor do Mercadão 2000, até os urubus já estão fugindo dali). Das feiras livre nem se fala, nenhuma tem condições de higiene para receber o consumidor, e o pior, com exposição e manipulação de produtos alimentícios que a população vai consumir. Calçadas livres para os pedestres e não esta avacalhação que se encontra em Santarém, cada comerciante faz uma exposição nas calçadas, principalmente as de material de construção, de motos, e até de confecções.

Os fiscais da secretaria de economia popular (que são para fiscalizar essas irregularidades) jogam “purrinha” com os invasores das calçadas e não se incomodam com as transgressões, já estão pendurando até roupas nas árvores de onde outrora foi a Praça do Relógio, que os camelôs conseguiram destruí-la.

Mas voltemos ao assunto inicial, identificação das ruas de Santarém. Após a publicação pelo saudoso Wilde Fonseca, sobre as ruas de Santarém, como bem colocou em seu livro, não estavam incluídas as novas ruas, que surgem diariamente, de acordo da conveniência da invasão, sem se saber porque mereceu esse honroso e quase imortal título. Mas a população precisa conhecer sua história e o visitante saber de quem se trata. E o poder público municipal saber porque o logradouro público está sendo denominado por aquele nome se, se trata de um filho da terra, em que ele contribuiu para o Município, e não porque eu quero, o governo de plantão quer, por ser seu amigo particular.

Se como diz o secretário de turismo, “já está no projeto” – como o asfaltamento da Turiano Meira, na parte que passa por dentro do conjunto da COHAB, – (frase comum no governo), confecção de placas com os nomes dos logradouros públicos em português e inglês. Olha! se só em português ainda não saiu até hoje, imaginem em dois idiomas?

Mas este ano que ora se inicia é um ano especial, é um ano diferente. Tudo será possível, por que? Porque é ano bissexto e ano de eleição municipal. Já começaram aparecer os pais da criança para anunciar o tal programa de Minha Casa Minha Vida, paralisado há quase três anos. Escoteiros, fiquem alerta!.

E para o conhecimento do resultado do que escrevemos por aqui, vejam o que recebi. Em conseqüência de artigos publicados aqui “n’O IMPACTO’:

TEXTO 1 – Sou Hudson morador da cidade de Juruti-Pa proprietário da empresa Conecta Telecom, a torre de distribuição de internet que ficava na vila de Curuai é de minha propriedade. Li sua matéria no jornal O Impacto falando sobre a Vila do Curuai e vi também seu lamento sobre a retirada dessa antena dela. Recebi várias mensagens e e-mails, até cartas manuscritas pedindo que colocássemos de volta a internet de lá, porém, ficamos na defensiva em relação à atuação do padre local, pois ele mostrou que não queria trazer o avanço para aquela comunidade. Hoje nossa empresa atua em vários municípios do Oeste paraense e alguns municípios do estado do Amazonas, se for analisar financeiramente é totalmente inviável voltar a colocar essa torre na Vila, mas dei de encontro com algo que eu tenho como meta que é estar onde ninguém quer investir com medo de perder. Perdas sempre tem ao longo do caminho, mas a maior perda que tive foi aceitar as palavras de alguém que foi treinado para apoiar e não para proibir o progresso. Então, aproveito essa mensagem pra lhe dizer em primeira mão que A TORRE SERÁ MONTADA, pois já comprei uma torre novinha, eletrônicos novos, tudo novíssimo, para atender aquela bela Vila, além de tudo, atender as pessoas maravilhosas que nos deram força e que acreditaram em mim e minha empresa. Devo tirar o chapéu ao professor Francisco Nascimento, pois ele mesmo com todas essas dificuldades continuou firme, e ainda continua acreditando que a Vila de Curuai será um grande pólo de ensino com todas as tecnologias disponíveis.  Se tudo ocorrer bem em nosso cronograma essa torre estará montada em aproximadamente 15 dias. Espero que esse e-mail lhe traga alegria, pois no dia de hoje boas notícias como essa são muito bem vindas.

 TEXTO 2 – Caro professor, quando mandei o outro e-mail para você estávamos no projeto de instalação. Agora, lhe mando esse email para lhe dizer que a Vila Curuai já tem internet de boa qualidade. Suas palavras me deram força para ainda acreditar e por isso venho lhe agradecer, pois apesar de ser indiretamente você ajudou bastante nesse projeto. Foram suas palavras que me convenceram a ir em frente e acreditar de novo…

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Hoje tem Sexta-Feira da Saudade no Fluminense, com o toque musical de Milton e Milena, a melhor dupla romântica de Santarém, a partir da 23:30 horas. Imperdível.

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