Médica e hospital denunciados na Polícia
O caso ocorreu na última quarta-feira (11) quando Meicilane de Souza Freire, de 26 anos, que estava no oitavo mês de gravidez deu entrada no HMS sofrendo fortes dores abdominais e convulsões e nada foi feito. “Ela foi levada duas vezes ao hospital, sendo a primeira pela parte da manhã onde foi medicada e liberada; chegando em casa e não vendo melhora ela pediu para ser levada novamente ao hospital, ao chegar no Hospital fui procurar uma maca para colocá-la deitada, como não encontrei pedi ajuda de pessoas para carregá-la para dentro do hospital, pois ela se debatia muito, nem leito não havia. Deixei ela deitada no chão, quando o médico decidiu ir vê lá já estava morta”, relatou o marido.
Diretor do Hospital se pronuncia sobre o caso: Em entrevista à nossa reportagem, o Diretor do Hospital Municipal, Dr. Fábio Tozzi, disse que a paciente teve o melhor atendimento. “Mas já chegou em estado grave ao hospital sofrendo convulsões e em parada cardio- respiratória, devido a uma doença que afeta de 2 a 10% de 100 grávidas no Brasil, que é a Eclampsia. Essa é uma doença séria sofrida pela complicação da gravidez e é caracterizada por convulsões, é um acidente agudo paroxístico da toxemia gravídica. Consiste em acessos repetidos de convulsões, seguidas de um estado comatoso. As convulsões podem aparecer antes (3 últimos meses), durante ou depois do parto, embora já tenham sido registrados casos de eclampsia com somente 20 semanas de gravidez. É precedido pelo cortejo de sintomas que constituem o eclampismo: aumento da albuminúria, cefaléias persistentes, hipertensão arterial, edemas, oligúria, vertigens, zumbidos, fadiga, sonolência e vômitos”, disse Dr. Fábio.
Foi feito procedimento padrão nesses casos, que é a cesariana de urgência, para tentar salvar os bebês do chamado “sofrimento”, mas já era tarde, dois deles já haviam morrido e o terceiro foi ressuscitado, porém, faleceu horas depois. “Essa é uma situação deplorável, pois foram vidas que se perderam. Eles sabiam do alto risco da gravidez, por se tratar trigêmeos e a pressão dela foi alta durante toda a gestação’, disse o Diretor do Hospital Municipal. Ela também informou que foi instaurado um processo administrativo para o melhor esclarecimento dos fatos.
Meicilane fez todo seu pré-natal na Casa da Mulher, com a Dra. Taís Mesquita. Exames mostram que ela estaria grávida de gêmeos e não de trigêmeos, como ficou sendo descoberto na hora do parto. A médica relatou que realmente acompanhou a paciente e que exames foram realizados, porém, ela afirma que o caso não evoluía para uma eclampsia, mas ela também confirma que deveria ter se preocupado mais. “Não é que tenha ocorrido um erro médico, mas talvez eu deveria ter me preocupado um pouco mais”, disse a médica.
Outra vítima: Após forte repercussão dos fatos, surgiu uma nova vítima da médica Taís Mesquita. A senhora Vivian relatou que estava grávida de sete meses e perdeu a criança no dia 10 de janeiro deste ano, um dia antes da grávida de trigêmeos. “Eu também estava sendo acompanhada pela Dra. Taís Mesquita, na Casa da Mulher e ela mandou também eu ir para casa. Porém, ela (a médica) sabia que eu tinha uma pré-eclampsia da gravidez anterior, então, eu acho que ela deveria ter tido um cuidado melhor comigo”, disse Vivian.
Denúncia na Delegacia: No último dia 16 de janeiro a família de Meicilane de Souza Freire procurou a Delegacia de Polícia Civil e registrou um Boletim de Ocorrência contra a médica Taís Mesquita e contra o Hospital Municipal de Santarém, denunciando a negligência feita pela médica e pelo Hospital. “Estamos esperando soluções, já que minha mulher e meus filhos não voltaram mais”, disse o viúvo de Meicilane.
Por: Fernanda Rabelo (Free lance)
Bota pra correr esses safados,isso não são médicos e sim exterminadores de vidas humanas.Fabio queria saber como voce s e comportaria se fosse a sua esposa que tivesse acontecido esse problema,me responda,seja homen.Voce e sua corja de médicos que se dizem ser,são assassinos.A outra ai a Mesquita,cadeia nela,pois pra mim não passa de assassina.
Sr. Pai, primeiramente gostaria de prestar minha solidariedade e torcer para que o senhor consiga tocar sua vida em frente, pois esquecer o acontecido será impossível. Espero que com esse caso, a policia e o ministério público consiga fazer com que os culpados sejam punidos com os rigores da lei. Esse diretor do hospital ainda tem coragem de dar uma entrevista desça falando que a senhora meicilane teve o melhor atendimento!! pergunto a você Diretor? você gostaria que sua mulher gravida tivesse o mesmo atendimento? como você estaria hoje se fosse você que tivesse perdido sua mulher e três filhos? coloque a mão na consciência Diretor e seja homem e profissional para assumir seus erros…. Seria mais ético de sua parte vir aqui e dizer que irar apurar os fatos e não tentar passar para o público que o que aconteceu é normal em gravidez de risco…. já pensou se toda gravidez de risco morresse a mãe e os filhos? não seja hipócrita diretor.
No ano passado passei por uma situação parecida com a sua devido aos maus profissionais que atuam no sistema de saúde do nosso município, sem contar com as condições precárias que se encontram as instalações desses hospitais, como regra geral esta faltando tudo ( instalações apropriadas e em quantidades suficientes, bons profissionais ( médicos, enfermeiros e técnicos ) além de uma boa gestão da saúde pública. A pergunta é? Quando irão dar mais valor a vida do ser humano? Quando que a consciência desses políticos que ficam com o dinheiro público vai mudar? Será quantas pessoas mais terão que morrer nesses hospitais para que seja tomado providencias mais drástica contra esse pessoal? Não dá mais para a população se calar diante de tanta falta de consideração com a vida. No ano passado minha mulher estava grávida e meu filho veio a nascer prematuro de 7 meses na clinica Albany e não tinha aparelhos suficientes para suporte avançado de vida ao recém nascido, ou seja, nem nas clinicas particulares dá mais para confiar. Transferimos o bebê para o regional no dia 19/05/2011 e quando foi dia 29/05/2011 meu filho veio a falecer e segundo os médicos ele estava com infecção generalizado desde o dia 20/05. Vejam só, o bebê ficou do dia 20/05 ao dia 26/05 sem tomar nem uma medicação para infecção e quando resolveram ler os exames já eram tarde de mais. O bebê faleceu… Procurei a direção do regional para que me fosse entregado copias do prontuário e recebi a noticia que eles só me entregariam com 60 dias, denunciei no ministério público e para vocês terem uma idéia, hoje 19/01/2012, 9 meses depois ainda não recebi o prontuário, Já fui no ministério público varias vezes saber o status do processo e eles não sabem dizer nada, já fui no regional pegar o prontuário várias vezes e também ninguém diz nada. Isso é um descaso, os filhos de pessoas de bem, que paga seus impostos morrem nesses hospitais como se fosse um animal, e quando procuramos as autoridades para que eles tomem providências ninguém faz nada, ou se fazem não passam informação para quem é de direito.
Eu particularmente já estou de saco cheio de tanta impunidade!
População de Santarém, vamos fazer uma manifestação na frente do ministério público de Santarém e vamos pedir que os culpados sejam punidos! Chega de impunidade….
Vamos fazer valer nossos direitos de cidadão e exigir que a justiça dê uma posição a sociedade.
Veja matéria sobre o caso do meu filho Hugo Santiago de Oliveira no link abaixo:
https://www.oimpacto.com.br/jornal-o-impacto/crianca-morre-e-pai-denuncia-negligencia-no-regional/
Gerdson Oliveira
Eu morro de vontade de voltar para minha terra, mas um dos motivos que me faz ficar aqui em Manaus é este grave problema na saúde desta cidade maravilhosa.
Esse final de semana fui ao hospital municipal de Santarém e agora, de repouso, recuperando de uma cirurgia de urgência, Apendicite Aguda…fui atendido pelo médico Cézar R., formado em 2009 pela UEA… Sim, aquele do comercial da clínica de estética, por ele, eu estaria bem ferrado nesse momento, já que no meu atendimento, em que ele aparentava estar com sono e nem me examinou, me passou apenas um calmante e um omeprazol. Está na hora de Santarém acordar, os médicos da rede pública, são os mesmos que nos atendem com sorrisos em suas clínicas particulares, e que lá também dão diagnósticos falhos e grosseiros. Então, me pergunto o que esse médico fazia lá no hospital municipal? Chega do comportamento ético de não citar nomes e situações, pois se veridicas e analisadas com neutralidade, devem sim ser expostas, pois é a nossa saúde, moradores dessa cidade que é prejudicada.
Ainda bem que o O Ministério Público pediu o afastamento desse Fabio Tozzi e do Secretário de Saúde Emmanuel Silva na justiça. O povo morrendo e sendo tratado como lixo no HMS e nos postos de saúde e esses médicos incompetentestes e desonestos ganhando dinheiro sem trabalhar. O Ministério Público tem que desbaratar essa quadrilha que rouba na saúde em Santarém.
Não pode ficar assim, nossas autoridades tem que apurar essa situação.
Concordo plenamente com a Núbia e com a Alcione, porque os médicos que querem trabalhar direito não podem ficar neste hospital. tem que sair correndo daí de Santarem.
falta de humanismo dessa médica,pois a paciente já estava grave desde a manhã pq. deu alta, é por esses casos q. tem familiar q. faz logo barraco e consegue o atendimento adequado
TODOS DEVEM SER PUNIDOS POR ESTE OCORRIDO, POR QUE ESTE FATO FOI PURA NEGLIGENCIA MEDIA, FALTA DE ATENDIMENTO, SOCORRO A VITIMA, E O dIRETOR DO HOSPITAL AINDA AFIRMA QUE ELA RECEBEU O MELHOR ATENDIMENTO, MEU DEUS IMAGINEM O PIOR ATENDIMENTO, ACHO QUE SEREMOS RECEBIDOS A PESO DE BALA NA ENTRADA DO HMS. SINCERAMENTE DIRETOR DO HMS ESSE LUGAR NAO DEVERIA SER OCUPADO PELO SENHOR.
Cade a ética médica.Tem que agir, não pode acontecer tanta coisa e ficar por isso mesmo. O Ministerio Público tem que agir.
Esses irresposáveis que atendem no HMS não cansam de fazer vítimas, querem ganhar dinheiro fácil, sem trabalhar e a custa de mortes das pessoas que precisam de atendimento médico. Esperamos que justiça seja feita. Esse diretor já deveria estar preso. É um incompetente.