ESCOLA MUNICIPAL FLUMINESE – 41 ANOS

Amanhã, dez de março, a escola municipal Fluminense estará completando, 41 (quarenta e um )anos, de vez que foi fundada em 10.03.1971 ,por uma diretoria do Clube Fluminense Atlético Clube, o tricolor da presidente Vargas, liderada pelo saudoso Élvio Fonseca,  tendo como diretores, Raimundo Dias Brito, Raimundo Solano, Renato Sussuarana, Geraldo Nogueira, Isaias Sete Lopes Martins, entre outros.

A escola surgiu para atender uma necessidade dos moradores do bairro (naquela época não se chamava comunidade), de Aparecida e Nossa Senhora das Graças, pois não havia escolas, suficientes, para atender a demanda das crianças dos bairros.

A princípio funcionava, no salão da sede social do Fluminense que era em madeira. E quando chegava o dia da realização das festas dançantes, desarrumava-se as salas de aulas para que se fizesse o evento social.

As professoras eram pagas pelo Clube e muitas vezes o material escolar era cedido pelo Fluminense, aos menores mais carentes. (não tinha bolsa escola), e hoje, muitos cidadãos, que por ali passaram, contribuem para a nossa sociedade.

Muitos anos após, o então prefeito Paulo Lisboa, resolveu,  encampar a escola, passando a ser de  responsabilidade do município, fazendo o prédio que foi-se ampliando e chegando até o que era, até poucos dias, quando o atual governo municipal, colocou todo no chão e está reconstruindo ou construindo um novo prédio, mais moderno e nos padrões do MEC, conforme me confidenciou-me a nossa Prefeita.

E, por sinal, pela segunda vez, fui consultado se havia alguma oposição do Fluminense ou da família do meu falecido pai, Élvio Fonseca, se mudassem o  nome da escola e passasse a se chamar o nome do seu patrono, ÉLVIO FONSECA, respondi, o que já tinha dito, na primeira vez para a prefeita e fiz, com as mesmas palavras, na terça feira, dia 06, próximo passado ao Secretário de Planejamento Dr. Everaldo Martins Filho, que pelas palavras do próprio seu Élvio: quando quiseram dar o nome dele para a escola, na inauguração, ele respondeu, dentro da sua peculiar humildade, que:  “ele muito pequeno para representar uma obra, um projeto  tão grande”, e por isso eu deixava a administração municipal a cavalheiro para tomar a iniciativa adequada, de vez que isso é um ato do governo.

Algumas pessoas que presenciavam o meu diálogo com o Dr. Everaldinho, chegaram a dizer que pelo menos o seu Élvio ajudou a promover a educação santarena, além da didática, escolar, no esporte e no lazer, quando muitas pessoas receberam homenagens e não chegaram nem a atuar na educação.

Mas deixo as opiniões extras para depois e digo que muito me sensibilizou a lembrança dos dois membros do governo municipal que conheceram meu pai, quando eles eram ainda crianças, e participaram de muitas viagens, políticas,  juntos  com ele quando meu pai trabalhava no gabinete do prefeito Everaldo Martins, e sempre lhe tiveram consideração e apreço, até quando nos deixou em 06 outubro de 2006. E esta consideração continuou para com os familiares do, como sempre  o chamavam, “seu Élvio”. Daí, creio eu, a razão para lhe homenagearem, como já fizeram com alguns santarenos que muito fizeram pela nossa terra e estavam esquecidos, como Gerardo Monteiro (que foi presidente do Fluminense e fez a planta da Sede), o seu  João Alho,carinhosamente chamado por seus conterrâneos de “Seu Gigi”, por exemplo.

A escola, independente de mudança de nome ou não, continuarei a vê-la como uma obra deixada pelo meu pai e seus companheiros de lutas, no tempo em que Santarém, nem se sonhavam a chegar ao nível de educação a que chegou hoje. PARABÉNS ESCOLA MUNICIPAL FLUMINENSE, POIS,          “ SE EXISTE GRANDE ESTA É UMA”

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Hoje tem BAILE DE SAUDADE, na sede social do FLUMINENSE, em homenagem ao dia internacional da mulher. Com BANDA STILLUS, Caetano Delson, Dilane Freire, eaparticipação especial do Cantor Rai Brito.