Mídias piratas são apreendidas em apartamentos

Mídias piratas

Vinte dias de investigações resultaram na descoberta de depósitos de produtos “piratas” que estavam situados em dois apartamentos do edifício Nazaré, no bairro do Comércio, em Belém, nesta sexta-feira, 9. No total, 84 volumes com “mídias piratas” foram apreendidos. Cada volume tem, em média, mil mídias.

Calcula-se que, ao todo, mais de 80 mil mídias foram apreendidas pela equipe da Seccional Urbana do Comércio, sob comando do delegado Antônio do Carmo e do chefe-de-operações, investigador Guilherme Melo.

Conforme os policiais civis, uma mulher identificada como Andessa Cristina Vieira dos Santos é apontada como a proprietária do apartamento 601, um dos imóveis abordados pelos policiais.

Apenas nesse local, havia 59 caixas de isopor com CDs e DVDs ilegais. No outro imóvel, de número 502, ninguém foi encontrado. Nesse imóvel, os policiais encontraram 25 caixas de isopor com as mídias ilegais. A mulher foi conduzida à unidade policial para ser indiciada em inquérito pelo crime.

Mídias “piratas”

O investigador Melo informou que a Seccional do Comércio havia recebido denúncias do barulho insuportável, a altas horas da noite, de pessoas que descarregavam pesados volumes nos apartamentos, fazendo imenso barulho nos andares inferiores.

O caso passou a ser investigado e, por volta de 23 horas de ontem, quinta-feira, os policiais civis foram até o edifício para averiguar os apartamentos.

Eles descobriram que, na verdade, o local era usado para guardar mídias “piratas” de vendedores ambulantes do centro comercial da capital. “Nós tivemos de bater em várias portas para revistar os apartamentos até encontrar a dona de um deles, que foi encontrada já em outro apartamento”, disse.

O policial civil apurou que era Andressa dos Santos a pessoa responsável em tomar conta dos dois apartamentos usados como depósitos para guardas os produtos.

Produtos encontrados em edifício

Como o elevador do edifício está com defeito, os produtos tiveram de ser retirados pelas escadarias do imóvel.

A operação de retirada durou até por volta de 3:30 da madrugada desta sexta-feira, portanto, perdurando cerca de quatro horas. Todo o material foi levado para a Seccional Urbana do Comércio para passar por conferência e ficar apreendido à disposição da Justiça.

Ainda, de acordo com os policiais civis, os moradores do edifício sabiam que o local era usado para guardar os produtos ilegais, mas tinham medo de se envolver e denunciar o fato. As investigações vão prosseguir para identificar as pessoas envolvidas no esquema de “pirataria” de mídias na área comercial de Belém.

O procedimento policial, na Seccional Urbana do Comércio, foi lavrado pela delegada Perpétua Picanço, de plantão na unidade policial, para apuração dos fatos.

Fonte: Polícia Civil

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