Agricultores e ribeirinhos na mira de pistoleiros
“As comunidades ribeirinhas estão em pânico porque a cada semana a violência e os roubos aumentam cada vez mais”, declarou a vereadora Ivete Bastos, ao jornal O Impacto. Como se não bastasse, os agricultores também estão sofrendo com as constantes ondas de violência. “Estão matando e roubando gado, levando a carne e ainda por cima escrevem bilhetes que deixam no local do crime debochando dos proprietários”, disse a Vereadora.
Na opinião da parlamentar municipal, isso é motivo de muita preocupação, pois todos que tem transporte de tração animal, como carroças, têm que ficar à noite quase que “acordados”, com medo de ser assaltados.
Como se não bastasse, ainda existe o problema das mortes no campo, motivo pelo qual a própria Vereadora durante muito tempo precisou de segurança pessoal em seus deslocamentos e até quando estava em plenário, na Câmara Municipal de Santarém. “Fazer ocorrência policial nem sempre adianta, pois a Polícia Civil nem sempre conta com efetivo e infra-estrutura suficiente”, declarou um agricultor que por motivos óbvios, e questões de segurança não quis se identificar. Pelo que se vê, esta é a realidade do homem do campo, que também sofre com a falta de segurança nos ramais e assentamentos onde antes vivia uma vida pacata e sem medo de acordar com a boca cheia de formigas.
Por: Carlos Cruz