“Fui professor desses candidatos a prefeito”
“Essa absolvição é marcada como um renascimento político, empresarial e pessoal”. “Meus filhos não podiam ir às escolas, porque eram apontados como tendo um pai que foi preso e algemado pela Polícia Federal, porque vendia terras da União”. “Todos vocês sabem que eu gerenciei com outros advogados, o retorno da prefeita Maria do Carmo, no Supremo Tribunal Federal”. “Eu fui o grande orientador do grupo que ia fazer o gerenciamento da Prefeitura, ou seja, eu fui professor desses candidatos que agora todos são capazes de administrar o Município”. Estas são apenas algumas das frases de impacto do advogado Osmando Figueiredo, pré-candidato do PDT à prefeitura de Santarém, em entrevista exclusiva e reveladora. Confira:
JORNAL O IMPACTO: O que o credencia a ser pré-candidato a prefeito de Santarém?
Osmando Figueiredo: Eu sou dirigente do PDT desde 1982, vice-presidente estadual e membro do Diretório nacional. A última eleição que o PDT disputou foi em 1981, com candidato próprio, Geraldo Sirotheau. Nós temos uma instrução que nos municípios acima de 100 mil eleitores, o partido deve ter candidato para demonstrar seu programa, debater os problemas dessas cidades e assim por diante. Eu já fui, secretário de Governo, Secretário de Trabalho, Vereador, presidente da Câmara, Secretário de Infraestrutura, Secretário de Agricultura. Hoje sou advogado com especialização em Direito Administrativo; moro em Santarém há mais de 25 anos e tenho obrigações com esta cidade.
JORNAL O IMPACTO: Com sua experiência na administração municipal, o que o senhor considera como seu maior desafio?
Osmando Figueiredo: Ao assumir a Secretaria de Governo em 1993, nós praticamente reconstruímos a prefeitura de Santarém, no governo Rui Corrêa. O Alexandre Von foi paro o governo, ser Secretário de Planejamento, depois foi vice-prefeito duas vezes, indicado pelo meu partido, ou seja; eu conheço a prefeitura de Santarém, os problemas da cidade, sei como resolver e onde resolver. A questão hoje é que as gestões não priorizam áreas; nós temos um problema muito sério na parte de infraestrutura e da periferia. Portanto, passando por essas pastas, eu sei perfeitamente quais os problemas que vão de encontro aos anseios da população.
JORNAL O IMPACTO: Quando o senhor foi candidato a Deputado Federal, dizia-se que seria apenas para se contrapor e inviabilizar a eleição de Rui Corrêa que concorria à Câmara Federal. O que de fato aconteceu?
Osmando Figueiredo: Naquele momento, o partido não fazia legenda suficiente para eleger o deputado Giovanni Queiroz, nós precisávamos ter uma chapa para não perder o assento da Câmara dos Deputados. Eu fui lançado em julho, fiz uma campanha rápida, tive 10 mil votos, e fui primeiro suplente do PDT. O Helenilson Pontes veio para nossa coligação. Ele foi o primeiro suplente da coligação e eu fui o segundo suplente, aquilo ali foi uma missão partidária. Sem os meus votos o Giovanni Queiroz não seria Deputado Federal.
JORNAL O IMPACTO: O senhor é considerado um articulador, por ter participado dos últimos 5 mandatos, sempre com cargos de confiança. Quais os motivos da sua rotatividade de atuação na administração municipal, nos últimos 20 anos?
Osmando Figueiredo: Eu sou advogado, especialista em Direito Administrativo; conheço Brasília, sei onde buscar fontes de recursos através de convênios. Por onde passei fiz isso, por exemplo, na Secretaria de Agricultura reformei todos os mercados. O Mercado Municipal, há 40 anos ninguém botava uma telha lá. Quando eu fui Secretário de Infraestrutura do governo Lira Maia, o projeto inicial do Viaduto foi meu, juntamente com o Secretário Estadual Manuel Ribeiro. Se você for na Orla, vai ver uma placa lá, que fui eu como Secretário de Infraestrutura, que construí e inaugurei aquela obra. Ou seja, eu tenho a facilidade, por ter uma família de políticos no Nordeste e por conseguir recursos para o Município, é o que eu tenho feito ao longo desses tempos.
JORNAL O IMPACTO: Na semana passada, o senhor foi absolvido da acusação de advogado ligado à grilagem, especulação e crime ambiental na Mega Operação Faroeste. A decisão judicial veio em boa hora, coincidindo com o lançamento da sua pré-candidatura, ou já veio tarde?
Osmando Figueiredo: Veio tarde; eu me afastei da vida pública, parei de disputar eleições, exatamente porque pairava na sociedade esta acusação, que eu era advogado que tinha favorecido grandes empresários, por facilitar grilagem de terra e crime ambiental. Por incrível que pareça, nunca advoguei para essas pessoas. Como advogado, eu recebi consultas por telefone pedindo informações. O Estatuto da OAB me dá esse direito. Hoje se um grande criminoso ligar para mim, me consultar sobre um processo e me contratar para defendê-lo, eu posso muito bem assumir essa causa. Um exemplo recente, do ex-ministro de Lula que é advogado do Cachoeira. Eu conversei à época com o Pedro Peloso, que era do INCRA, e outro funcionário, tratando de consultas sobre posses de imóveis. Eu tive um desentendimento com um Delegado da época, por advogar para a prefeita Maria do Carmo, e logo após as eleições, ele resolveu me incluir num grande esquema de 21 pessoas, como mentor jurídico, nessa operação. Eu ia assumir a Secretaria de Administração de Santarém, para não prejudicar a Maria do Carmo, renunciei. Sete anos se passaram e o Ministério Público não conseguiu carrear uma prova sequer de algum ilícito meu. A Juíza Federal que é hoje titular em Santarém está saneando esses processos e condenou mais de 90% dos acusados, e me absolveu por total falta de provas. Ou seja, o Delegado induziu o Ministério Público Federal a erro e deixou essa nódoa na minha imagem por sete anos, que só agora está sendo reparada. Eu me emociono quando falo disso, mas fico irritado, porque é parte da sua vida que você perde. Eu me divorciei, tive que reconstruir a minha vida. Meus filhos não podiam ir à escola, porque eram apontados como tendo um pai que foi preso e algemado pela Polícia Federal, porque vendia terras da União. É uma coisa que fica marcada para sua vida. Essa absolvição é marcada como um renascimento político, empresarial e pessoal. Para isso eu me afastei do governo Maria do Carmo, só para cuidar desse processo.
JORNAL O IMPACTO: Apesar do seu afastamento, seu filho Bruno Pará, assumiu o seu cargo…
Osmando Figueiredo: O Bruno é um jovem que é bem entrosado com a juventude e como eu tenho um trabalho desde 1992, eu precisava de um herdeiro. O Bruno foi o candidato a Vereador mais votado do partido, foi candidato a Deputado Estadual, por último lamentavelmente desistiu da vida pública. Ele se decepcionou com a vida pública, principalmente pela falta de autonomia que teve à frente da Secretaria de Agricultura. Eu não posso obrigá-lo a praticar a política que é uma coisa que eu dediquei toda a minha vida e sei o que passei por isso, para que ele depois, com problemas na frente, não dizer que entrou nisso porque o pai o obrigou. Eu aceitei a decisão dele de se afastar da política.
JORNAL O IMPACTO: Diante da sua absolvição, o senhor pretende pedir reparação quando o processo transitar em julgado?
Osmando Figueiredo: Eu vou pedir uma ação de reparação, quando transitar em julgado da União, mas vou no polo passivo, o Delegado foi quem induziu o Ministério Público Federal a este erro gravíssimo. Sei que à época ele recebeu orientação de outra Delegada, que eu representei contra ela à Corregedoria da Polícia Federal que apurou as suas falhas. Ela ia ser exonerada, fez um acordo para ser suspensa e se aposentar. Não tenho nada contra a Polícia Federal. Só que alguns delegados isoladamente, praticaram perseguição contra a minha pessoa, até contra o Bruno na eleição dele de Vereador.
JORNAL O IMPACTO: De que forma as candidaturas de José Maria Tapajós e Inácio Corrêa podem beneficiar ou prejudicar a sua candidatura?
Osmando Figueiredo: Eu conversei com a prefeita Maria do Carmo e com o vereador José Maria Tapajós. O compromisso do PDT com o Partido dos Trabalhadores é o mandato da prefeita Maria. Todos vocês sabem que eu gerenciei com outros advogados o retorno dela junto ao Supremo Tribunal Federal. Eu me mudei para Brasília, morei lá por seis meses, acompanhando o processo, levando memoriais para ministros. Então, minha candidatura não é uma candidatura de contestação ao atual governo. Entendo também que a candidatura do vereador José Maria também não é de contestação, é uma posição dos partidos. Eu espero até ser candidato desse governo.
JORNAL O IMPACTO: Como o senhor analisa o nível dos candidatos em Santarém?
Osmando Figueiredo: Eu quero lhe dizer que nós estamos muito bem servidos de candidatos. O Alexandre Von (PSDB), fui presidente dele, indiquei ele pra ser o vice-prefeito do Lira Maia por duas vezes; ele foi Secretário de Planejamento do governo do Rui, indicado pelo meu partido; é uma pessoa que conhece o Município. O vereador José Maria Tapajós foi meu vice-presidente da Câmara, ou seja, é uma pessoa que também conheço. O Inácio, na transição de 2004, ele vinha do setor privado, nunca havia passado pelo setor público. Eu fui o grande orientador do grupo que ia fazer o gerenciamento da Prefeitura. Ou seja, eu fui professor desses candidatos, agora todos são capazes de administrar o Município. Mas muitas vezes, as orientações, a programática, que você dá para o governo, por algum motivo não é cumprida. Eu quero ser candidato respeitando esses adversários, para que eu possa por em prática o que o meu partido determina. Só para você ter um exemplo, Jaime Lerner era governador do Paraná, eu o trouxe aqui no governo Rui Corrêa, para que ele mostrasse para nós, secretários e para o Alexandre Von, um modelo de urbanização para que Santarém pudesse se modernizar. Estão aí, a Orla, o viaduto. Em frente à Prefeitura tem um projeto de uma área de lazer, com pista dupla. É um projeto meu quando eu fui Secretário de Infraestrutura. Eu respeito os candidatos, mas eu acho que Santarém precisa de experiência e de capacidade, e que tenha coragem de fazer uma gestão, sem se submeter aos caprichos do troca-troca da política.
JORNAL O IMPACTO: Para finalizar?
Osmando Figueiredo: Para finalizar, eu quero lhe dizer que a minha candidatura não é uma candidatura de contestação, é uma candidatura propositiva. Não é uma candidatura de oportunismo. Eu agradeço a Santarém, pela oportunidade que me deu de permitir que eu fosse microempresário; vendi roupa, entrei no ramo de locação, e hoje sou gestor de empresa aérea, advogo para empresas de São Paulo, Goiás e, do Maranhão. Eu poderia muito bem cuidar da minha vida, mas eu me sinto na obrigação de dar uma contribuição final e definitiva para o povo de Santarém, onde constitui família. É este Município que eu quero ajudar, pela experiência e conhecimento que tenho.
Da Redação
PELO VISTO, OS ALUNOS SUPERARAM O MESTRE. KKKK. VAI ROUBAR LÁ NA SUA PARAÍBA, SEU LADRÃO.
Esse cara é o maior gatuno que aqui aportou, será que ele ão se manca, acha que todo mundo é Ruy Correa, Lira maia e Maria do carmo que acreditam em papai noel e saci perêrê. É bom que le volte pra Paríba e acerte suas contas por lá. Roberta Miranda pra ti.\”Vai com Deus\” para bem longe daqui.
Que DEUS nos proteja de gente deste tipo. Espero que esse cidadão não ganhe nem pra presidente de bairro
valha-me Deus.
chega de gente desse tipo de comduta nesse eu não volto.
Este cara é o pior mal carater que existe em nossa terra!!!!!!!!!!!!!
É mais um rato para comer o queijo, Deus nos livre desse elemento como nosso administrador!!!!
neste eu nao voto.
Você e o resto de Santarém, espero