Banco da Amazônia festeja 70 anos

Diretor dos Correios, Paulo Sales, presidiu a cerimônia de lançamento

Os 70 anos do Banco da Amazônia foram comemorados, segunda-feira (9) à noite, com um coquetel seguido de um show de Ivan Lins, no Theatro da Paz. Vencedor de diversos Grammys e considerado o artista brasileiro vivo mais gravado no exterior, o cantor e compositor mostrou cerca de 20 músicas suas, incluindo sucessos como “Começar de novo”, “Dinorah, Dinorah” e “Madalena”. Antes do show, o diretor dos Correios, Paulo Sales, presidiu a cerimônia de lançamento do selo e do carimbo comemorativo à data.

O presidente do Banco da Amazônia, Abidias José de Sousa Júnior, disse que a data era “um marco histórico” para o banco e um grande orgulho para os paraenses sediar “uma das poucas empresas que chegaram aos 70 anos no Brasil”. Ele fez um relato histórico desde a fundação, em 1942, dentro do esforço de guerra dos aliados para a obtenção de borracha para fabricação de pneus, passando pelo Banco de Crédito da Amazônia, de capital misto, em 1950, até o surgimento do atual Banco da Amazônia, em 1966.

O presidente do Grupo RBA, Camilo Centeno, destacou que o Banco da Amazônia “é a maior instituição financeira e o maior vetor de desenvolvimento da nossa região e merece, nestes 70 anos, o nosso reconhecimento, a nossa homenagem, o nosso apoio irrestrito para que o banco continue tendo esse importante papel que ele tem na região”. “O Pará está de parabéns porque sedia o Banco da Amazônia, em Belém, há 70 anos”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, representante do governador Simão Jatene. Ele felicitou “os diretores e funcionários, o próprio governo federal e todos os que usufruem da atuação do Banco da Amazônia, especialmente os paraenses”.

O Banco da Amazônia é responsável por 71% de todo o crédito de fomento da Amazônia. Com 3.198 funcionários e 124 agências, o banco alcança, terça-feira (10), 98% (441) dos 450 municípios da região.

Só de recursos do Fundo Constitucional do Norte (FNO), desde 1989, foram R$ 21 bilhões injetados na Amazônia. No primeiro semestre deste ano, o Banco já liberou R$ 1,8 bilhão pelo FNO para o desenvolvimento da região. É a mesma cifra alcançada em todo o ano passado. A meta é fechar o ano com R$ 4 bilhões em investimentos, ou seja, maior do que o alcançado durante os anos de 2010 e 2011 somados.

As comemorações dos 70 anos do Banco da Amazônia incluem ainda a exposição “Seringal” que resgata um estudo em óleo sobre cartão medindo 22,3 por 54 cm feito por Cândido Portinari, no Espaço Cultural, na agência matriz, na avenida Presidente Vargas. As comemorações vão se estender até o final do ano e incluem ainda o lançamento de um livro sobre a história do banco.

Fonte: Diário do Pará

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