Emendas podem prorrogar Refis da Crise
Com a forte desaceleração da atividade econômica, parlamentares querem pegar carona na Medida Provisória nº 574, editada em junho, para reabrir o Refis da Crise, mas com prazo de pagamento ainda mais atrativo, de 30 anos, ou seja, o dobro do prazo do refis de 2009. A Receita Federal é contrária a este tipo de proposta, que tem sido aprovada rigorosamente a cada três anos, desde 2000, e justamente em período de disputa eleitoral. Mas num cenário de turbulência internacional e de eleições, a proposta que está sendo patrocinada por dois senadores e um deputado pode ganhar impulso.
Segundo o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), ainda é cedo para ter um posicionamento definitivo sobre o assunto. No atual momento, as atenções do Executivo no Congresso Nacional estão voltadas para apreciação da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, assim como das MPs 563 e 564, que tratam dos incentivos concedidos à indústria pelo governo federal na segunda etapa do Programa Brasil Maior. “Agora estamos preocupados em aprovar a LDO e as MP do Brasil Maior que podem cair”, ressaltou Chinaglia.
As duas emendas apresentadas à MP 574, do Executivo, propõem que a data de adesão ao parcelamento especial, encerrada no final de novembro de 2009, seja estendida para 31 de dezembro de 2012. Se as emendas forem aprovadas e sancionadas pela presidente Dilma Rousseff, as empresas e pessoas físicas poderão pagar, em até 360 meses (30 anos), dívidas tributárias, vencidas até 31 de dezembro de 2011, com descontos nas multas e juros.
Em 2009, o Congresso Nacional aprovou a conversão da MP 449 na lei 11.941 que permitiu o parcelamento das dívidas tributárias, o que foi chamado de Refis da Crise, justamente para dar um fôlego para as empresas brasileiras que sofriam com os efeitos das turbulências internacionais. Na ocasião, os contribuintes puderam parcelar em até 180 vezes os débitos vencidos até 30 de novembro de 2008.
Utilizando o mesmo argumento de 2009, as emendas dos senadores João Vicente Claudino (PTB-PI) e Cyro Miranda (PSDB-GO) destacam a necessidade da reabertura do prazo de adesão do Refis da Crise e estabelece regras para definir os valores das parcelas que poderiam ser pagas em até 360 meses. “O agravamento da crise econômica internacional reforça a necessidade de medidas de caráter econômico destinadas a impulsionar o crescimento e a criação de emprego”, informam os senadores na justificativa das emendas.
A emenda do senador da base aliada, João Vicente Claudino, além de reabrir o Refis, estabelece descontos que variam conforme o prazo de pagamento. O contribuinte que aderir, por exemplo, a um prazo de 240 meses terá uma redução de 50% no valor das multas de mora e de ofício, 15% das isoladas, 20% dos juros de mora e 100% sobre o valor do encargo. Já se a opção for por pagamento em 360 meses, o desconto será de 30% das multas de mora e de ofício, 5% das isoladas, 10% dos juros de mora e 100% sobre o valor do encargo.
Segundo Claudino, o governo tem adotado principalmente medidas de estímulo ao consumo para impulsionar o crescimento econômico num cenário de crise externa. “Entendo que o governo também precisa se preocupar com o endividamento das empresas. Por isso, estou pedido a reabertura do prazo do Refis da Crise”, disse. “Estamos abrindo uma discussão”, acrescentou.
A emenda do senador Cyro Miranda sugere ainda que o valor de cada parcela seja calculado com base em percentual da receita bruta do mês anterior ao pagamento das parcelas. Por exemplo, ele definiu o percentual de 0,3%, no caso de pessoa jurídica optante do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples). Essa proposta mantém o prazo de pagamento do Refis em 180 meses.
A MP 574, que foi editada em junho pelo governo federal e tramita no Congresso Nacional, permite que Estados e municípios, bem como autarquias e fundações, parcelem em condições especiais, com redução de juros e multas, suas dívidas com o Pasep. Além disso, a MP reduziu a zero as alíquotas de contribuição do PIS/Pasep e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes na importação e sobre a receita decorrente da venda no mercado interno das massas alimentícias.
Mesmo que as emendas que reabrem o Refis da Crise sejam derrubadas ao longo do processo, o governo não terá como fugir ao debate. Já está em tramitação na Câmara dos Deputados o projeto de lei 3.100/2012 que trata do mesmo assunto. Segundo o deputado tucano Antonio Carlos Mendes Thame (SP), autor da matéria, a reabertura de prazo, além de permitir que as empresas quitem suas dívidas, ajudará o governo a aumentar a arrecadação de tributos. “Muitas empresas não aderiram, por algum motivo, ao Refis da Crise e agora passam por dificuldades. O objetivo é dar uma oportunidade para estas empresas”, explicou Thame. Para não premiar empresas que optam pelo programa e depois se tornam inadimplentes, como reclama a Receita Federal, o deputado disse que pode incluir no seu texto um artigo limitando a adesão a esse eventual novo parcelamento aos contribuintes que não foram excluídos de parcelamentos anteriores.
Fonte: Valor Econômico
Medida como essa, em sendo aprovada, com certeza salvará muitos inadimplentes que como eu teve que abrir empresa para poder conseguir um emprego como PJ e depois ficar desempregada e sem condições de cumprir com suas obrigações de cidadão.
Espero que nossa presidenta se sensibilize não pelos grandes empresários, mas pelos milhares de micro empresários que ficaram na rua da amargura sem contratos de trabalho e sem novas oportunidades.
OS MICRO EMPRESÁRIOS PEDEM SOCORRO AOS SENHORES QUE DIRIGEM O PAÍS.
PRESIDENTA DILMA NOS SALVE!!! QUEREMOS PAGAR MAS PRECISAMOS DE UMA NOVA OPORTUNIDADE!!
Tenho enviado emails ao site \”Fale com a Presidenta\” e tenho sido prontamente atendida. Eles sempre remetem meu pedido de reabertura do REFIS da Crise, em 2012, para o site da Receita Federal. Da última vez que escrevi, pediram que eu entre em contato com a Receita pelo site da Ouvidoria da Receita Federal, fazendo o pedido para reabertura deste acordo. Peço aos que desejarem a mesma coisa como eu, que façam, o mesmo: Ouvidoria-Geral do Ministério da Fazenda
SAS Quadra 06 – Bloco O – Ed. Órgãos Centrais – 7º andar
70070-917 – Brasília/DF – Tel.: 0800 702 1111
http://portal.ouvidoria.fazenda.gov.br
Acredito que juntos podemos conseguir a aprovação desta Lei para negociação das dividas da Receita Federal. Por favor, escvrevam juntamente comigo. Obrigada
Ó DEUS, JÁ AGRADEÇO POR OUVIR MINHAS ORAÇÕES, NO SENTIDO DE TER A BENÇÃO DE PODER QUITAR MINHAS DÍVIDAS E RESTABELECER MEU NOME LIMPO, COMO FOI HÁ TANTOS ANOS, E POR ENFERMIDADE, ATÉ HOJE PAGO O PREÇO, DESEMPREGADA, DE NÃO TER CONSEGUIDO. COM O REFIS 2012 E OUTROS MILAGRES, ESPERO TER CONDIÇÕES DE SANEAR QUITANDO MINHAS DÍVIDAS, EM NOME DE JESUS! SÓ O SENHOR É DEUS!
Essa noticia é maravilhosa, por favor, espero que realmente aconteça o mais breve possivel. Desejo ficar livre de todos os meus débitos com a receita federal e continuar com a minha empresa.
Seria a melhor noticia do governo Dilma, pois so assim poderemos continuar com nosssas empresas.Estamos desesperados.
Seria a melhor notícia deste ano, pois se este novo parcelamento não ocorrer, provavelmente eu e tantos outros não poderemos mais continuar com nosso trabalho. No sistema Presumido uma pequena empresa \”ME\” não sobrevive. Será que eles não sabem disto?
SERIA A MELHOR ATITUDE QUE UM GOVERNO SÉRIO E PREOCUPADO PODERIA TOMAR.
Agradeço.
Medida como essa, em sendo aprovada, demonstra respeito para com as empresas sérias que lutam para sobreviver ante uma carga injustificável de impostoss que assola os empresários do nosso Brasil. O EMPRESÁRIO PEDE SOCORRO AOS SENHORES QUE DIRIGEM O PAÍS. PARABÉNS AOS IDEALIZADORES. MUITO OBRIGADA.