Santarena vítima de acidente denuncia empresa Fantasy
Duas passageiras do ônibus acidentados em julho de 2012, no Paraná, as santarenas professora Maria Lina Corrêa e sua filha Carolina Tapajós Corrêa, que ficaram em pior situação e ainda têm sequelas da tragédia, até hoje não foram indenizadas pelos proprietários da empresa Fantasy Turismo, que organizou a excursão para o congresso de tecnologias no Paraná, alegando atraso da seguradora.
Carol, como é conhecida, mostra o seu desabafo, com uma mensagem em sua página do facebook:
“Gente, a mais ou menos dois meses eu escrevi um texto no facebook falando da irresponsabilidade e do descaso da empresa Fantasy Turismo, comigo e com as outras vítimas do acidente que ocorreu no dia 16 de julho de 2012, no Paraná. Eu retorno para dizer que já estamos a mais de seis meses do acidente, e que mesmo assim a empresa continua a nos tratar como se não tivessem nenhuma responsabilidade pelo que aconteceu. Eu quero deixar bem claro que sai de Belém no dia 14 de julho de 2012 perfeitamente bem, eu, minha mãe e as outras 50 pessoas entramos naquele ônibus saudáveis! Então, é mais do que fato que a empresa tem sim responsabilidade conosco”, disse a jovem.
“Eu não estou aqui especulando e nem defendendo idéias, eu estou contado fatos! Minha mãe e minha irmã foram até o local de acidente e viram a procedência dos motoristas que passam naquele local, é perfeitamente audível o som do freio dos caminhões naquela região, eles passam freando com cuidado em todo o trajeto. E volto a dizer que aquela estrada não é lugar para ônibus, durante uma hora em que as duas estiveram no local nenhum ônibus passou! Aquela é uma estrada para caminhoneiros experientes. Antes que alguém diga que a culpa é do governo que não construí estradas boas, eu logo relato também que a estrada é perfeita, não se vê buracos ou qualquer deformação que poderia atrapalhar o motorista”, declarou a estudante.
“Quero dizer que com base no laudo pericial que o ônibus estava a 91 km/h em uma pista de no máximo 60 km/h, isso é a mais pura prova da negligência e do despreparo do motorista que deveria ter vergonha de encher a boca pra falar que tem mais de 25 anos de profissão diante de uma situação infantil e infeliz como essa”, diz Carolina Tapajós.
Por: Carlos Cruz
Se você chegou até esta matéria procurando referencias sobre a empresa Fantasy, pois esta cogitando a hipótese de viajar com eles para qualquer lugar que seja aí vai um conselho, de alguem que esta sentindo na pele a dor de diversas famílias prejudicadas direto ou indiretamente pelas atitudes irresponsáveis destes ditos empresários…. FIQUE NA SUA CASA, ou vá procurar uma empresa séria, e de preferencia renomada, e nao uma agenciazinha de fundo de quintal que na hora do vamos ver, se esquiva e se enconde atras de terceiros… è a sua vida que está em jogo, ou melhor como diz a minha mãe, o pior nao é morrer, é ficar aleijado, doente, sofrendo e gritando de dor as madrugadas sem perspectiva de melhora, e amargando o descaso de quem te colocou nessa situação. Aflito pensando como vai pagar seus remédios… Isso que é sofrimento meus amigos… FANTASY TURISMO ESPERO QUE FECHEM AS PORTAS E NAO ABRAM NUNCA MAIS!!!!
Penso que elas têm direito ao Seguro Obrigatório de Veículos por sinal, uma merreca.Se estou equivocado, me corrijam por favor.
nos torcemos por voce CAROL E UM BEIJÃO TE AMAMOS
Contrate um Bom Advogado, entre com uma acão o juiz vai mandar pagar ou sequestrar os bens da empresa e dos socios para pagar. se já tiver processo em andamento voce pode acompanhar o andamento quando desejar pode ser pela internet ou pessoalmente no forum forneça o numero do processo na ultima pagina consta sempre o resultado onde parou, o que falta, ultima providência etc…
abraçõs.
A prof. Marialina e a Carol têm sido grandes guerreiras em suportar todo tipo adversidades desde o fatídico 16/07/12.
Inicialmente foi a luta pela vida, passando por UTI, perfuração de órgãos internos, quebra de ossos, cirurgias mal-sucedidas. Depois foi a ameaça constante de perder membros devido a erros, dificuldades de locomoção para fazer exames e até mesmo dentro de casa, pois tinham que ficar imóveis em seus leitos.
A dor física e psicológica eram intensas e persistem em um grau um pouco menor. Isso sem contar com os custos financeiros para realização de exames, médicos, hospitais e muitos medicamentos, muitos deles para amenizar a dor intensar.
Hoje ainda tem sequelas graves, realizando cirurgias para diminuir a intensidade das mesmas para o futuro.
Carol, não quero entrar no mérito se o motorista vinha a 91 km/h (conforme registro do tacógrafo, apontado no laudo pericial), pois mesmo que viesse a 20km, a empresa é responsável por lhes dar todo o acompanhamento e tratamento digno, pois é responsável objetivamente. Vocês fizeram um contrato com a empresa de turismo para lhes deixarem no destino, em segurança, o que não ocorreu.
No site abaixo tem uma reportagem sobre o acidente: http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/07/numero-de-mortos-em-acidente-de-onibus-no-pr-sobe-para-10-diz-policia.html
Grande abraço, força e perseverança!
muito obrigada pela matéria, ficou ótima. mas o nome da minha mãe é Marialina, e o meu é Caroline. Obrigada novamente.
BOA CAROL!!!
VOCÊ VAI CONSEGUIR, TORÇO PARA QUE MENIMIZEM OS PROBLEMAS QUE VOCÊS TIVERAM!!!
BOA SORTE.