Criança é esmagada por blocos de concreto
Uma menina de sete anos morreu na noite de segunda-feira (6) no momento em que brincava com mais duas crianças, ao subir em blocos de concreto na construção de uma academia, localizada na Praça Messias Ribeiro, comunidade de Pau D’arco, próximo ao distrito de Mosqueiro, Região Metropolitana de Belém.
Segundo testemunhas, um dos primos da menina teria oferecido R$ 1 para quem chegasse ao topo da mureta. Os dois meninos, um de sete, outro de nove anos, subiram primeiro. E quando a garota tentava subir para acompanhá-los, os blocos de concreto desmoronaram e caíram sobre a sua cabeça, levando-a ao óbito.
O garoto de sete anos está internado no Hospital Metropolitano, com ferimentos na cabeça. O outro primo teve ferimentos no braço. A academia estava sendo construída desde o ano passado.
“Ainda ontem, homens trabalhavam no local e o cimento ainda estava fresco quando aconteceu o acidente. A parede de blocos de concreto estaria fraca,”, disse uma prima da criança.
Testemunhas informaram que no local não existe lazer e que a praça estaria abandonada. Familiares da criança morta e dos primos feridos disseram que “na construção não havia sequer um aviso de que o cimento estava fraco ou qualquer isolamento na área”.
O Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção do corpo.
Desabamento de laje fere cinco e mata mulher
Uma tragédia anunciada. Após ser soterrada pela laje da cozinha da própria casa, Rosiléia Evangelista, 47, foi levada para o hospital, mas não resistiu aos graves ferimentos e morreu no último sábado. O desabamento aconteceu avenida Perimetral esquina a rua Cipriano Santos, no bairro da Terra-Firme, em Belém, na manhã do último sábado. Ela foi retirada dos escombros pelo Corpo de Bombeiros. O acidente fez mais cinco vítimas: dois adultos e três crianças, que sofreram ferimentos leves.
O acidente aconteceu quando a família estava reunida na cozinha para tomar café, por volta das 10h: o casal de filhos e mais três netas “Foi tudo muito rápido. A gente tava tomando café e de repente o chão abriu”, contou Shirley Silva, 25, uma das vítimas. Segundo ela, a casa já estava inteiramente comprometida. “A casa não prestava mais, era muito velha. Sabia que um dia isso iria acontecer”, acrescentou. A família morava cerca de seis meses na casa.
No andar de baixo da casa funcionava uma oficina de motos, onde a mulher estava. Já no andar de cima, era a moradia da família. De acordo com a capitã Gabriela Contente, do Corpo de Bombeiros, a casa de dois andares estava totalmente comprometida. Pelo menos três ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) foram deslocadas para o local.
Fonte: Diário do Pará