População reclama de contaminação do ar pela Cargill
O sistema de embarque de soja em navios e desembarque do grão de caminhões nos silos, no Porto da Cargill, em Santarém virou motivo de reclamação de moradores às proximidades e de passageiros de embarcações que fazem linha entre Santarém, Manaus e Belém. Pescadores também denunciam o problema.
Quem caminha pela Avenida Cuiabá, nas proximidades do Porto da Cargill, constata uma grande quantidade de pó produzido pelo movimento de embarque dos grãos de soja. Ardume no nariz, vontade de tossir e irritação nos olhos são apontados pelos moradores como os principais problemas ocasionados pela exportação de soja do Porto da Cargill.
“Tive irritação nos olhos e por isso procurei o Hospital nessa semana. O pó produzido na Cargill faz a gente tossir muito e não sabemos a quem recorrer”, denuncia um morador do bairro Salé, preocupado com as conseqüências que os demais moradores podem sofrer por conta do pó produzido próximo as residências.
EMBARQUE – Fontes informaram que num ritmo de 1.500 toneladas por hora, um navio de grande porte é carregado no terminal em cerca de 48 horas -desde que não chova, hipótese bastante comum na região e que, para evitar infiltração de água nos porões, leva à suspensão imediata do processo.
Segundo a empresa, 95% dos grãos (soja e milho) que seguem para a exportação via Santarém são oriundos de Mato Grosso.
Em vez da BR-163, a soja exportada pela Cargill chega ao terminal paraense em balsas carregadas no rio Madeira, em Porto Velho (RO). Uma rota que sofre com limitações durante o período de seca, quando o volume de água do Madeira diminui severamente.
LICENÇA AMBIENTAL – A licença definitiva de instalação e expansão do terminal graneleiro da Cargill, no porto de Santarém, aprovado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), e divulgado em julho do ano passado provocou reação negativa entre integrantes de movimentos sociais do Oeste do Pará. Uma nota distribuída pela Associação das Mulheres Domésticas de Santarém (AMDS) em julho de 2012 indicou a disposição dos grupos sociais em contestar a decisão do Coema.
Em nota a AMDS repudiou os acontecimentos relativos ao licenciamento da empresa multinacional Cargill Agrícola S.A, que segundo a entidade é detentora de uma história de ilegalidades, fraudes e violações de direitos, além dos efeitos danosos, com a expansão do agronegócio na nova fronteira agrícola do Oeste paraense.
Fonte: RG 15/O Impacto
Estão tento que engolir a Cargil com poeira ou não… Se Conformem povo, parece que não sabem que o q move o brasil é a agricultura? eo dinheiro? q compra qualquer licença… Acordem