Barracas começam a ser retiradas da Praça Tiradentes
O impasse entre comunitários, a Prefeitura de Santarém e proprietários de barracas da Praça Tiradentes, em Santarém, parece ter chegado ao fim. Na manhã desta segunda-feira, 01, dezenas de barracas começaram a ser desmontadas da Praça Tiradentes. Fiscais da Prefeitura de Santarém estiveram no local acompanhando a retirada das barracas.
Na semana passada, uma reunião entre o prefeito de Santarém, Alexandre Von (PSDB) e representantes dos donos de barraca colocou fim ao impasse da retirada dos pontos comerciais da Praça Tiradentes. Durante a reunião, foi firmado que os comerciantes que trabalham na Praça Tiradentes devem ser remanejados para o Mercadão 2000 e Mercado Municipal.
Na manhã de quinta-feira, 27/06, cerca de 16 comerciantes protestaram contra o mandado judicial que determina a saída deles, devido não terem outro local para trabalhar.
A Prefeitura cumpriu a ordem judicial no domingo, 30/06. A ordem seria para que nesta segunda-feira, 01/07, nenhuma barraca estivesse no local. No último sábado, 29/06, a Prefeitura definiu todos os pontos para onde os donos de barracas serão remanejados. Durante a reunião da semana passada, também houve o acerto de que nem todos os comerciantes serão transferidos porque eles podem escolher receberem uma ajuda de custo da Prefeitura, com valor ainda não definido.
Para quem optar pela transferência, a Prefeitura terá o prazo de 15 dias para alocar os ambulantes. Assim que a praça for desocupada, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) vai começar um trabalho de limpeza e revitalização do local.
PROBLEMAS: Vandalismo e consumo de bebidas alcoólicas são os principais problemas citados por moradores do bairro Aldeia e freqüentadores da Praça Tiradentes. Essa foi a justificativa para que a Justiça determinasse a saída dos barraqueiros daquele local. A Prefeitura de Santarém foi notificada e comunicou os donos de barracas desde o mês de março último para que desocupassem o espaço.
Os vendedores alegaram que não tinham outro local para trabalhar e que a falta de segurança e o vandalismo não são provenientes da atividade que eles desempenham.
Com a proximidade do encerramento do prazo que a Justiça havia dado à Prefeitura para desocupar a Praça e sem ter ainda um local definido para trabalhar, os comerciantes protestaram para cobrar atitude do poder público municipal sobre a situação.
Fonte: RG 15/O Impacto