Festival das Tribos foi parabenizada na Assembléia Legislativa
Nos últimos dias 25, 26, 27 e 28 de julho o município de Juruti, no Oeste do Pará, se revestiu de cores, danças, sons e sabores durante a realização da 19ª edição do Festival das Tribos (Festribal).
Desde 2008, o evento é oficialmente Patrimônio Cultural do Pará. O Festival das Tribos foi parabenizado pelo deputado Zé Maria (PT), que por meio de moção protocolada na terça-feira, dia 06, na Assembleia Legislativa do Pará, encaminhou votos de congratulações aos agentes envolvidos na organização do festival.
Entre os objetivos do festival está a preservação e valorização das tradições histórico-culturais do município de Juruti e do Estado do Pará, revivendo tradições, cantos e rituais míticos indígenas. A “batalha das Tribos” como é conhecida, consiste na disputa coreográfica de duas tribos: Munduruku e Muirapinima. A festividade ocorre no Tribódromo, projetado especialmente para a realização do festival. O local possui o formato de uma canoa. A festa movimenta toda a cidade. Logo cedo os visitantes e habitantes começam a ocupar o Tribódromo na expectativa de apresentação das tribos. As agremiações se preparam durante meses para encantar o público e desafiar os jurados.
Segundo a prefeitura municipal de Juruti, o festival é uma aula de antropologia e história durante as apresentações, já que são contadas e cantadas as histórias das tribos. Entre as novidades anunciadas pela organização, está o projeto de criação da liga das tribos, o que pode ajudar a buscar recursos da iniciativa privada.
SESSÃO PODE DISCUTIR O BAIXO IDHM DE MUNICÍPIOS: O baixo Índice de Desenvolvimento Humano de municípios paraenses, apontado por recente estudo das nações unidas em relação aos dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), poderão ser debatidos em sessão especial na Assembleia Legislativa do Pará. O pedido foi feito na terça-feira, 06 de agosto, pelo deputado Zé Maria (PT).
Com o titulo “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”, os dados do estudo indicam ainda que o município com a pior avaliação é Melgaço, no Pará. O IDH mede o nível de desenvolvimento humano de determinada região. É a terceira vez que o órgão da ONU realiza o levantamento sobre a situação nos municípios do país – outras duas edições da pesquisa foram divulgadas em 1998 e 2003.
O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
PIORES IDHM: Na última posição no ranking do IDHM está a cidade de Melgaço, no Pará, que obteve índice de 0,418 e registra “muito baixo” desenvolvimento humano. Com 24.808 habitantes segundo o IBGE, fica situada a 290 quilômetros da capital Belém – a única entrada da cidade é por via fluvial.
Embora na última colocação, Melgaço registrou evolução positiva de 136% em relação ao índice divulgado em 1998. Na ocasião, o IDHM do município foi de 0,177. Em relação a 2003, a evolução foi de 60,7% – na ocasião, o índice de Melgaço era de 0,260.
Entre os 50 municípios com pior IDHM no Brasil, todos são do Norte e do Nordeste. Das 5.565 cidades avaliadas pelo Pnud, só 44 (0,7%) têm índices muito altos de desenvolvimento humano. Na outra ponta, outros 32 municípios (0,5%) têm índices considerados muito baixos.
Ao todo, 1.889 cidades têm IDHM alto (33,9%), outras 2.233 registram índices médios (40,1%) e 1.367 municípios têm IDHM baixo (24,5%) – veja abaixo a lista dos 50 piores índices do país.
O Pará tem oito municípios cujos índices são considerados muito baixos, cerca de 88 municípios têm índices baixos, 44 municípios tiveram seus índices de desenvolvimento humano considerados médio, e apenas 3 municípios tiveram índices de desenvolvimento considerado alto: Belém, Ananindeua e Parauapebas.
Por: Assessoria de Imprensa