Catracas eletrônicas poderão ser utilizadas nos ônibus em Santarém

Catraca eletrônica
Catraca eletrônica

Quatro anos depois de terem sido instaladas em todos os ônibus que fazem o transporte coletivo urbano de passageiros em Santarém, as catracas eletrônicas poderão colocar novos padrões dentro dos veículos, como a não utilização de cobradores. A possibilidade de dezenas de profissionais perderem o emprego gera polêmica em Santarém.

A instalação de catracas eletrônicas nos transportes coletivos de Santarém é uma possibilidade que vem sendo discutida há algum tempo.

De acordo com a titular da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), Heloisa Almeida, a intenção é modernizar o setor, o que deve substituir o trocador pelo sistema eletrônico.

Além disso, o novo sistema deve proporcionar segurança e praticidade, embora não tenha sido esclarecido se as novas catracas devem melhorar o serviço das empresas ou proporcionar comodidade aos usuários.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Santarém já vem buscando meios para mudar o sistema no município.

A maioria dos transportes coletivos hoje tem catracas instaladas na parte dianteira do ônibus, gerando transtornos aos usuários na hora de descer no seu destino final.

EMPRESAS PRECURSORAS: Em março de 2009, diversas garagens das empresas de transporte coletivo da cidade viraram sede provisória para o treinamento funcional das novas catracas eletrônicas, instaladas pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Santarém (Setrans). As primeiras empresas a receberem esse treinamento foram Santa Edwirges, Perpétuo Socorro e Trans-Azevedo.

O curso teve como objetivo naquele primeiro momento, capacitar multiplicadores que posteriormente iriam repassar todo treinamento para os trocadores das empresas de ônibus do Município. “Nós começamos o treinamento primeiramente na parte da central de operações que é o Setrans e depois com o pessoal da garagem que deveriam repassar seus conhecimentos aos colegas de função”, declarou o técnico de Belo Horizonte, Leonardo Schettine, que ministrou o treinamento dos cobradores.

Na época, ele enfatizou que todas as empresas de transporte coletivo associadas à Setrans iriam receber esse curso. “Nós estivemos formando multiplicadores de conhecimento que deveriam repassar as informações para os demais colegas. Eu estive pessoalmente em todas as garagens associadas e acompanhando as aulas”, informou.

FUNCIONALIDADE: Durante o treinamento na garagem da empresa Trans Azevedo, a multiplicadora escolhida, Marisa Souza, administrativo da firma, ressaltou que foram semanas de treinamentos e reuniões para poder garantir a funcionalidade do novo serviço.

O treinamento foi aplicado somente para os trocadores e fiscais. Já a troca dos vales transportes pelo o cartão-chip ocorreu num prazo de 60 dias depois do treinamento dos funcionários das empresas de transporte coletivo urbano de Santarém.

Fonte: RG 15/O Impacto

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