Professora Glória: “Tenho minhas divergências com vice-Prefeita”
Os problemas de estrutura em algumas escolas da rede estadual em Santarém levaram alunos e professores a organizar vários manifestos no início do segundo semestre deste ano. Os motivos das manifestações seriam o travamento da liberação de recursos por parte do governador Simão Jatene (PSDB) para a reforma nas escolas estaduais de Santarém. Diante da situação, a diretora da 5ª Unidade Regional de Educação (URE), Glória Maria Costa, destaca que a nova gestão já obteve grande êxito na liberação de recursos para a reforma de 12 escolas públicas no Município. Com relação ao tratamento entre a 5ª URE e a vice-prefeita de Santarém, Maria José Maia, a professora Glória afirma que há divergências de pensamento, mas que trata as pessoas de forma cordial. Veja a entrevista na íntegra:
Jornal O Impacto: Mesmo tendo iniciada a reforma de algumas escolas da rede estadual, outras continuam esperando o início das obras. Há previsão para a reforma de quantas escolas ainda este ano em Santarém?
Glória Maria: Em 2013 tivemos grande êxito na liberação de reformas em 12 escolas sob nossa jurisdição. Escola com reforma concluída: Rio Tapajós. Escolas com reformas em andamento: Álvaro Adolfo, Plácido de Castro, Rio Tapajós, Frei Othimar, Barão do Tapajós, Almirante, Gonçalves Dias, Felisbelo, São Felipe, Wilson Fonseca, Eduardo Angelim, esta última no município de Aveiro. A Escola Pedro Álvares Cabral teve seu planejamento para adequação do espaço para tempo integral, esta obra está parada, aguardando contrato com a empresa.
Jornal O Impacto: Na semana passada, alunos da Escola Onésima Pereira fizeram um manifesto reivindicando a reforma do educandário. Há previsão para que as obras sejam iniciadas em curto prazo?
Glória Maria: Nós sabemos que situação da Escola Onésima vem se estendendo desde setembro de 2012. Quando assumi a direção da URE, solicitei à direção da escola uma reunião com o Conselho Escolar no referido educandário para que eu pudesse saber dos encaminhamentos que já tinham tomado junto a SEDUC. Naquela ocasião, pude constatar de perto a real situação do problema da escola (rede elétrica). Ciente da situação, entrei em contato com o responsável da Rede Física da SEDUC, para saber o que estava sendo providenciado para solucionar o problema da rede elétrica. A informação que, me foi repassada pelo diretor naquele momento era que já estava em licitação e que os trabalhos iniciariam em abril. Nesse percurso, houve a troca do diretor da rede física e do secretário de Logística. A nova gestão da Secretária de Logística da SEDUC veio pessoalmente ver a real situação de nossas escolas, inclusive a do Onésima. Começamos, então, da estaca zero. No dia 30 de setembro (segunda-feira) estive na SEDUC, onde conversei novamente com a secretária sobre a situação da escola e, ela me garantiu que o processo de licitação estava sendo finalizado. Acredito que ainda este mês de outubro a empresa inicie seus trabalhos.
Jornal O Impacto: O que estaria travando o envio de recursos da Seduc para a reforma de escolas em Santarém?
Glória Maria: O Estado do Pará é composto por 144 municípios, e em cada um deles temos um grande número de escolas. O gestor de URE ou USES tem que ser um bom articulador para trazer benefícios para as escolas dos municípios sob sua jurisdição. É aquele ditado popular “quem não chora não mama”. Portanto, se ficarmos calados, acomodados, entende-se que não precisamos de nada, que tudo está a mil maravilhas. Durante esses nove meses à frente da 5ª URE, acompanhei todos os processos de reforma e quando havia muita morosidade, entrava em contato com o setor competente pedindo agilidade. O resultado está aí, estamos com 12 escolas em reformas nesse curto período.
Jornal O Impacto: As escolas que estão sendo reformadas poderão finalizar o ano letivo ainda em 2013?
Glória Maria: Claro que sim! Estamos com todas as turmas das escolas em reformas em plena atividade de aula. Orientamos os diretores das escolas para dialogar com toda a Comunidade Escolar para que juntos pudessem encontrar alternativas para não paralisar as atividades dos educandários, e não trazer prejuízos aos alunos. O calendário letivo de 2013 encerra em janeiro de 2014.
Jornal O Impacto: Mesmo a 5º URE sendo um órgão atrelado a Seduc, há interferências na direção por parte da Prefeitura de Santarém?
Glória Maria: Vou resumir te respondendo o seguinte: A direção da 5ª URE é uma indicação política! Portanto, por mais que o gestor de URE esteja desenvolvendo um bom trabalho em prol da educação, mas não esteja atendendo o interesse do político ou grupo político, você dança. As coisas só poderão mudar quando houver eleição para o gestor de URE ou USES, assim como acontecem nas escolas. A Comunidade Escolar elegendo seus representantes.
Jornal O Impacto: Qual a relação entre a vice-prefeita de Santarém, Maria José Maia e a atual direção da 5ª URE?
Glória Maria: Minha relação é cordial com qualquer pessoa seja ela quem for. Trato todos com respeito para que eu possa também ser respeitada. Apesar de nossas divergências de pensamentos temos que nos respeitar. Afinal somos diferentes um dos outros, portanto, não podemos ter os mesmos pensamentos. Sou profissional e acima de tudo sou cidadã que tem como qualquer outro cidadão direitos e deveres a cumprir.
Fonte: RG 15/O Impacto
Caminhões com mais de 40 toneladas estão trafegando pelas ruas de Santarém, acabando com o pouco de Asfalto que Resta e com as novas ruas Asfaltadas, o dinheiro do povo indo pelo RALO. Av. Altamira recebendo carga com excesso de peso.
Acabar com o problema é simples basta exigir que o caminhão suba na balança, pode ser da federal ou outras tipo do matadouro e receba o selo de transito na via publica, a rodoviária possui balança.
Se continuar Adeus Asfalto.
Alô Camara de vereadores!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Amigos aproveitei este espaço por estar sendo bem visitado. grato.
Sempre esse cancer a travar a vida da população. Politicos, que a furia do grande arquiteto cais sobre suas cabeças. Como pode no mundo ter tanta gente ( Politicos ) tão desprovidos de amor para seus semelhantes?. Cada patife desses que assumem cargos na administração Pública, primeiramente visam as finanças, e, em segundo plano, passam o tempo todo perseguindo seus desafetos politicos.
A grande maioria dos diretores de escola não tem conhecimento de administração da coisa pública, procurando colocar a culpa nos outros.
Que há problemas no governo, sabemos que há, mas a má gestão das escolas deixam os prédios ficarem em ruínas e depois vão reclamar.
TODAS as Escolas recebem verbas do Governo Federal (PDDE, PDE, Mais Educação, etc), verbas estas que poderiam resolver muitos problemas pequenos que não cresceriam se tivessem atitude.
Exemplo: Tem muita Escola com problemas de vazamento nos forros que se originaram de um simples problema no telhado (telha quebrada ou deslocada), que não se corrige de imediato e estraga todo o forro e muitas vezes as paredes e instalação elétrica.
Não estou isentando governo de nada, só quero que também seja feito um \”mea culpa\”.
Há uma predisposição para se colocar todos os problemas da educação em outros fatores, como infraestrutura, salários.
Quando a Rede Globo fez uma série de reportagens sobre o diagnóstico da Educação no Brasil, verificou-se que as Escolas que tinham melhor desempenho, necessariamente tinham melhor estrutura e melhores salários dos professores.
Segundo informes ela não é mais a diretora da 5ª URE.
Seus problemas são com o governo do estado, e não com a professora Maria José Maia, que é tão querida pela população Santarena.
Mas acredito que a senhora deva procurar o vice governador para resolver estas pendencias.