Incra conclui 28 casas no PAE Eixo Forte‏

Benedito Castro Pedroso e Maria Sebastiana Pedroso
Benedito Castro Pedroso e Maria Sebastiana Pedroso

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) concluiu mais uma etapa de construção de casas no Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Eixo Forte, Município de Santarém (PA): mais 28 foram entregues a famílias da região. Foram investidos R$ 700 mil, que movimentaram a economia local. Os recursos foram empregados na compra de produtos e no pagamento de mão de obra.

As casas têm 72 metros quadrados, com sala, cozinha, dois quartos e banheiro. Em relação às etapas anteriores, houve uma ampliação da área construída em razão do acréscimo do valor repassado aos assentados, que saltou de R$ 15 mil para R$ 25 mil.

A construção das 28 casas ocorreu num período de quatro meses. Concluída esta etapa, o Incra alcança o número de 233 habitações financiadas com recursos da autarquia. Eles são oriundos do Crédito Instalação, modalidade Aquisição de Material de Construção.

“A organização das comunidades foi fundamental no processo de construção das casas”, destaca o superintendente do Incra Oeste do Pará, Luiz Bacelar. “As famílias que receberam as casas foram apontadas a dedo. Eram as que mais precisavam”, avalia o presidente da federação do PAE Eixo Forte, Ladilson Amaral.

BENEFICIÁRIOS: Benedito Castro Pedroso e Maria Sebastiana Pedroso, que possuem 64 e 60 anos de idade, respectivamente, são moradores tradicionais da região do Eixo Forte. Vivem no local desde o nascimento, onde trabalham com agricultura, principalmente, no cultivo da mandioca. Produzem e comercializam tapioca, tucupi, beiju, tarubá e, principalmente, farinha.

O casal está na lista dos assentados beneficiados com uma nova casa. “Para mim, muito gratificante essa casa. Veio somar com a melhoria da gente: água dentro, banheiro, cozinha… Tudo melhorou. A mulher reclamava da antiga casa”, lembra Benedito Pedroso. A casa onde moravam era de madeira, uma parte coberta com telha tipo brasilit e outra de palha. Na nova residência, o casal, que vive com um filho, dispõe de água, luz e acesso à telefonia celular.

MINHA CASA, MINHA VIDA: Novas habitações devem ser viabilizadas por meio do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Caixa Econômica Federal (CEF) ou Banco do Brasil serão os agentes financeiros.

Os projetos têm de ser apresentados por uma entidade organizadora indicada pelas famílias assentadas. Será concedido o valor de até R$ 30.500 para a construção de habitações. A família beneficiada pagará somente 4% do valor financiado, em quatro parcelas anuais, sem juros e sem atualização monetária, com o vencimento da primeira parcela um ano após a assinatura do contrato.

Para a recuperação de habitações, o valor fixado é de até R$ 18.400 por família, também com subsídio de 96%.

Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Incra

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