Marinha deflagra “Operação Amazônia Azul” em Santarém

Capitão de fragata Robson Oberdan Bispo de Souza comanda Operação
Capitão de fragata Robson Oberdan Bispo de Souza comanda Operação

A Marinha do Brasil deflagrou desde segunda-feira, 17, em pontos estratégicos do território nacional a operação denominada “Amazônia Azul 2014”, sob a coordenação do Comando de Operações Navais. A Operação está programada para acontecer até sábado, 22, nos principais municípios do Brasil. Em Santarém, a Operação acontece em áreas ribeirinhas e conta com a fiscalização em embarcações, dentre outras inspeções.

Além de Santarém, no Estado do Pará, a Operação acontece nos municípios de Belém, Breves e também em Manaus, capital do Amazonas. A missão da Marinha do Brasil nos rios da Amazônia tem como meta defender o Patrimônio da União, assim como intensificar a fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos e reprimir ilícitos de toda ordem nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), além de servir como preparação para a atuação da Força Naval na Copa do Mundo FIFA 2014.

De acordo com o comandante da Capitania dos Portos de Santarém, capitão de fragata Robson Oberdan Bispo de Souza, cerca de 26 embarcações já foram notificadas, entre elas, 11 foram apreendidas pela Marinha.

Ele explica que durante a execução da Operação está sendo utilizado o maior emprego simultâneo de meios e tropas pertencentes à Marinha do Brasil já realizado nas AJB. Em todo o Brasil, participam da Operação cerca de 30 mil militares, 60 navios, 15 aeronaves e diversas embarcações das Capitanias dos Portos, distribuídos por todo litoral nacional além das águas interiores.

A Operação conta, ainda, com a colaboração e participação de outras instituições como a Força Aérea Brasileira, o Departamento de Polícia Federal, a Secretaria de Receita Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, a PETROBRAS e a TRANSPETRO.

Durante a operação, os navios e embarcações da Marinha realizam ações de patrulha e de inspeção naval na Amazônia Azul, rios e lagos brasileiros. Os Fuzileiros Navais atuam na defesa de portos, terminais petrolíferos de interesse e plataformas de petróleo.

Segundo o capitão Robson de Souza, o nome atribuído à “Operação Amazônia Azul” deve-se à importância que a Marinha confere a esta imensa região marítima, situada na fronteira leste do Brasil, cuja área e potenciais estratégico e econômico assemelham-se ao da Amazônia Verde, e pela qual todos os brasileiros têm a obrigação de zelar e proteger.

Pela Amazônia Azul circulam 95% do nosso comércio exterior e dela extraímos aproximadamente 90% da produção de petróleo. Da mesma forma, a pesca e a presença de nódulos polimetálicos constituem outras fartas riquezas da Amazônia Azul. Não obstante este rico patrimônio brasileiro, as ilhas de Trindade, Fernando de Noronha e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo constituem importante fator estratégico de nossa Nação, a ser considerado e preservado.

“Estão sendo utilizadas, também, em áreas de rios, embarcações de esporte e recreio e patrulha naval. Queremos garantir segurança e soberania durante a Copa do Mundo”, reforça o comandante Robson de Souza.

Assim, a Marinha Brasileira espera, com a realização da Operação Amazônia Azul, manter seus navios, marinheiros e fuzileiros navais aprestados na nobre tarefa de zelar pelos interesses do Brasil no mar.

Fonte: RG 15/O Impacto

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