Escolas em reforma não iniciam ano letivo em Santarém

Aulas na Escola Barão do Tapajós ainda não começaram por atraso em sua reforma
Aulas na Escola Barão do Tapajós ainda não começaram por atraso em sua reforma

O descaso do governo do Estado com a educação se reflete em nosso dia-a-dia. Pelo menos três escolas da rede estadual que continuam em reformas não iniciaram o ano letivo de 2014, na manhã desta segunda-feira, 10, como havia programado a 5ª Unidade Regional de Ensino (URE). Entre elas, as escolas Barão do Tapajós, Wilson Fonseca e São Felipe continuam com obras aceleradas.

A previsão é de que na próxima semana, os alunos das referidas escolas poderão iniciar as atividades pedagógicas, já com as salas reformadas.

Durante encontro com professores e diretores de escolas da rede estadual de Santarém, ocorrido no dia 17 de fevereiro último, no auditório da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o diretor da 5ª URE, professor Dirceu Amoedo, confirmou que o início do ano letivo foi adiado para 10 de março deste ano, por força de um acordo, intermediado pelo Ministério Público Estadual (MPE), entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e as empresas responsáveis pelas obras de reforma de escolas.

Apenas as escolas estaduais dos municípios de Belterra e Mojuí dos Campos iniciaram o ano letivo de 2014 no dia 24 de fevereiro último.

Em Santarém, segundo o professor Dirceu Amoedo, estava tudo certo para que as aulas começassem no próximo dia 24, mas devido o atraso nas obras de reforma de escolas, todas as unidades da rede estadual, inclusive as que já haviam iniciado suas atividades, como a Escola Almirante Soares Dutra, tiveram que paralisar as aulas e só retornando na manhã de hoje.

Houve muita reclamação por parte de professores e diretores de escolas, pois os profissionais não acreditaram que até a data marcada para o início do ano letivo as obras teriam sido concluídas, face à morosidade com que vinham sendo conduzidas. As obras da Escola Wilson Fonseca foram as que apresentaram mais problemas.

O piso apresentava diversos problemas, onde também a cobertura da quadra de esportes, feita com telhas de alumínio ameaçava ser arrancada pela força do vento.

O engenheiro responsável pelas obras tanto da escola Wilson Fonseca quanto da escola Gonçalves Dias, realizadas pela mesma empresa, prometeu celeridade nos trabalhos no final de fevereiro, para que não houvesse mais prejuízos para os alunos e profissionais da educação. Especificamente em relação à escola Wilson Fonseca, o engenheiro reconheceu que o material utilizado na obra não era de boa qualidade, mas prometeu refazer a parte do piso que cedeu.

Fonte: RG 15/O Impacto

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