Policiais Militares de Santarém paralisam atividades

Policiais militares fecharam a Avenida Cuiabá
Policiais militares fecharam a Avenida Cuiabá

A segurança nas ruas de Santarém está em perigo. Os policiais militares promoveram protestos e paralisações desde a tarde de quinta-feira (3), contra a aprovação do aumento escalonado de 110% somente para os oficiais, o que excluiu a categoria dos praças, que consideram o ato discriminatório.

Os militares, praças e graduados estão em busca de igualdade salarial, Policiais militares de seis municípios paraenses – Belém, Tucuruí, Marituba, Salinópolis, Paragominas e Marabá – aderiram à paralisação da categoria, que reivindica isonomia de reajuste salarial entre praças e oficiais. A confirmação é da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar.

Na tarde de sexta-feira os policiais militares que fazem parte do 3º BPM, também aderiram a paralisação, causando preocupação para os moradores da cidade de Santarém, pelo fato da insegurança na cidade.

Vale ressaltar que a cidade está atravessando uma onda crescente de assaltos, principalmente praticados por ex-presidiários e por novas quadrilhas que tem se formado nos últimos tempos na região, o que deixa a população preocupada sem a presença da PM nas ruas da cidade.

Policiais ocuparam a entrada do quartel do 3º BPM
Policiais ocuparam a entrada do quartel do 3º BPM

A reportagem está acompanhando a movimentação da paralisação dos militares. O clima não é nada amistoso, apesar dos policiais estarem reivindicando por melhorias e direitos para a classe. Fica a questão de estarem lutando contra os oficiais que tiveram aumento e estão fora da paralisação.

Ficou acertado, depois de muita polêmica, que três viaturas ficariam na cidade para fazer a ronda policial e também o efetivo que cobre o presídio de Cucurunã, mas presenciamos o retorno das viaturas que saíram das ruas e voltaram para dentro do quartel.  Até o presente momento nada ficou acertado pelo Comando maior da PM e com o governo do Estado, no sentido de acabar de vez com o impasse.

A reportagem tentou contato com o comandante do 3º BPM, Tenente Coronel Carlos Risuenho, mas ele não quis se reportar e se mostrava visivelmente nervoso e preocupado com a situação.
Fonte: RG 15/O Impacto e Elias Junior

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