26 mortes são registradas no Estado desde sexta

Com a redução de PMs nas ruas aumentou a violência
Com a redução de PMs nas ruas aumentou a violência

Há quatro dias, os praças da Polícia Militar do Pará estão aquartelados esperando uma negociação com o Governo do Estado. Com a redução de PMs nas ruas, de meia-noite de sexta-feira (4) até a noite de domingo (6), a equipe de Polícia do DIÀRIO contabilizou 26 mortes em todo o estado.

Como o assassinato de Nayara Cristina de 22 anos, morta a tiros na noite de sábado (5), quando trabalhava em um lanchonete no bairro do Icuí-Guajará.

Na sexta-feira (4), dois primos foram friamente assassinados a tiros, após terem sido colocados de joelhos em uma calçada, na rua Leopoldo Teixeira, bairro Levilândia, próximo do Conjunto Cidade Nova 5, em Ananindeua. De acordo com testemunhas, antes do crime uma terceira pessoa foi baleada, mas foi socorrida com vida.

Ainda na sexta-feira (4), um homem foi morto com mais de dez facadas no bairro do Tapanã, em Belém.

No município de Paragominas, para tentar amenizar a violência, aspirantes a PMS estariam atuando em locais de aglomeração, como praças e áreas do mercado municipal.

Além de assassinatos, outros crimes foram registrados. Na madrugada de sábado, dois assaltantes mantiveram pessoas como reféns dentro de uma lanchonete na travessa Mauriti com a travessa Antônio Everdosa, no bairro da Pedreira.

Outro caso registrado foi o sequestro-relâmpago de um dos filhos do deputado Martinho Carmona, na noite de sábado, e um trio que assaltou pessoas, em Ananindeua, para comprar roupas de marcas para ir a uma festa.

OUTRO LADO

Segundo o Centro Integrado de Operações (Ciop) todas as ocorrências policiais registradas na Região Metropolitana de Belém estão sendo atendidas, mesmo com a redução do número de PMs. “O atendimento está sendo realizado normalmente, inclusive durante todo este domingo não registramos nenhuma pessoa na fila de espera do nosso Call Center e tivemos um percentual de atendimento na ordem de 87%, o que é considerado muito positivo. Podemos garantir que nenhum prejuízo foi causado para a população”, afirma coronel José Osmar Albuquerque, diretor do Ciop.

Ele enfatiza que a área do 6° Batalhão, em Ananindeua, onde ocorre a concentração do movimento, está sendo coberta por policiais do Comando de Missões Especiais (CME) da Polícia Militar do Pará. “Nos demais municípios do Estado, a situação foi resolvida também com o reforço do Comando de Missões Especiais e por viaturas comandadas pelos oficiais que se encontram nos municípios”, explica o coronel. 

Fonte: DOL

 

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