Forte temporal causa prejuízos em Santarém
Um forte temporal com grande ventania que ocorreu por volta de 22h30, de quarta-feira, 09, causou muitos prejuízos em diversos bairros de Santarém. Durante a tempestade, placas de outdoors foram arremessadas a vários metros de distância, casas foram destelhadas, assim como dezenas de árvores caíram em quintais de varias residências e em ruas.
Quem trafegou no cruzamento da Avenida Mendonça Furtado, esquina com Rui Barbosa, na Praça dos Três Poderes, na manhã desta quinta-feira, 10, observou uma placa de outdoors caída em plena via pública. Para desviar da placa, motoristas e motociclistas fizeram manobras arriscadas. Também no cruzamento da Turiano Meira com a Castelo Branco, outras placas de outdoors foram parar no chão e deixou o trânsito perigoso. Árvores caídas também foram vistas em alguns pontos da área central de Santarém.
Já na periferia da cidade, moradores contaram que diversas casas foram destelhadas pela força do vento. Por conta do problema, algumas famílias tiveram que abdicar do sono e abandonar suas casas. A força do vento também derrubou àrvores sobre carros, causando prejuízos irreparáveis a proprietários de veículos.
ENCHENTE: O nível do rio Tapajós continua subindo e invadiu as galerias da Avenida Tapajós. Em vários trechos do cais de arrimo é possível ver as galerias cheias de água misturada com lixo. A última vez que a cheia alagou a Avenida Tapajós foi em 2013. Um novo rio se formou na via e alguns pontos foram interditados devido à impossibilidade de circulação de veículos e pessoas.
Os trabalhadores da área já sentem a diferença e temem que a cheia deste ano ultrapasse a de 2013. “Eu estou imaginando que ela vai nos prejudicar porque ela está um pouco avançada. Segundo meu conhecimento, já passou do ano passado. Os prejuízos são imensos”, afirma o trabalhador rural, Francisco Roberto.
Quem caminha sobre o cais de arrimo, em frente à Delegacia Fluvial de Santarém tem dificuldades de definir onde fica o rio e onde se localiza a Avenida Tapajós. Tubos de concretos foram colocados no local na semana passada pela Prefeitura de Santarém, com o intuito de isolar a área, para evitar riscos a pedestres e condutores de veículos.
RESIDENCIAL SALVAÇÃO – Além dos problemas ocasionados na área central de Santarém, um rio de lama se formou novamente no local onde está sendo construído o Residencial Salvação, pela empresa “Em Casa”, por meio do programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida”, na rodovia Fernando Guilhon. O problema levou novamente um grupo de ambientalistas a procurar os órgãos fiscalizadores para denunciar as irregularidades da obra referente à contaminação e assoreamento do Lago do Juá.
Fonte: RG 15/O Impacto
Qualquer um pode ver que basta uma estação elevatória no final da rede de drenagem para que o problema seja resolvido. Nada de engenharia de alienígenas. E isso deve estar previsto, pois ninguém é burro o bastante para fazer um empreendimento que é metralhado por todas as partes antes da sua finalização. É a conhecida fracassomania dos paraenses: não ajuda em nada e acha que quem age faz errado.
Mesmo antes da supressão vegetal naquela área do residencial, qualquer asno poderia ver que o terreno com seu relevo afundado era improprio para construção, no entanto fizeram assim mesmo. Agora deveriam pagar (devolver) do próprio bolso o dinheiro do contribuinte gasto naquele monstrengo. E podem ter certeza que aquilo ali vai ser soterrado pela lama em pouco tempo, assim como vai aterrar o já quase acabado Juá.
Uma sugestão : Que o Residencial Salvação seja transformado em local de treinamento para policiais, bombeiros e os famigerados ativistas. Vê-se que o local com seu relevo totalmente alterado, serve para essas práticas radicais. Quando a lama aterrar tudo o que foi construido, pedimos aos ambientalistas que replantem alí, toas as espécies vegetais que foram suprimidas. Se é que esses pairas da sociedade servem para algo. Hipócritas.
E viva os PTralhas.