Chuva causa danos na rodovia Santarém-Cuiabá
Uma forte chuva que caiu na manhã desta segunda-feira, 12, provocou diversos danos na rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163), na área urbana de Santarém, no Oeste do Pará. Durante a chuva, um trecho de aproximadamente 600 metros da BR-163, localizado entre o posto de saúde do bairro da Matinha e a rotatória da Avenida Moaçara ficou totalmente alagado.
Carros, motocicletas, bicicletas e pedestres tiveram dificuldades para trafegar na rodovia federal. Uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local orientando os condutores de veículos. Temendo a ocorrência de acidentes, por alguns minutos a PRF interditou o tráfego na BR-163.
Quem se dirigiu do centro da cidade em direção a região de planalto teve que fazer o giro pela rotatória da Avenida Moaçara. Depois trafegar pela Rua Rouxinol, no bairro da Floresta, para em seguida chegar a Avenida Tancredo Neves, na Nova República, para que seguisse o curso novamente pela BR-163, até o seu destino final.
Já que quem trafegava em direção ao centro da cidade teve que aguardar alguns minutos até a rodovia ser liberada pela PRF. Uma longa fila de carros se formou na rodovia. Um “buzinaço” foi visto por quem passou pelo local. Ciclistas e pedestres tiveram dificuldades para trafegar na rodovia.
ACOSTAMENTO: A falta de acostamento e os buracos na Rodovia Santarém-Cuiabá, em trecho urbano de Santarém, tem preocupado moradores dos bairros localizados às margens da rodovia, assim como pedestres e motoristas.
Eles falam que o que deveria ser o acostamento, está sendo destruído a cada chuva. Além disso, há trechos esburacados na rodovia onde os motoristas seguem para a calçada. “O perigo é essa cratera. Eu já passo desviando, porque quase não está passando nenhum carro e não é só aí, tá a BR-163, toda”, afirmou o vigia, Nelson Oliveira.
Os moradores do entorno da rodovia pedem providências para melhorar o trânsito e evitar acidentes. “Nós estamos atentos e pedindo para que isso (a providência) aconteça. Mas tem que fazer a drenagem, porque se não fizer a drenagem nada feito”, pediu o presidente do bairro da Matinha, Aldomiro Souza.
“Eles falam que vai melhorar, que vai ter mão e contra mão, agora ninguém sabe quando, mas a gente espera um dia ver isso aqui, embora eu não veja, mas pelo menos os meus netos vão ver”, disse o vigia Nelson.
Fonte: RG 15/O Impacto