Carretas estacionadas na zona urbana de Santarém incomodam moradores

Carretas na BR 163
Carretas na BR 163

O grande fluxo de carretas que trazem a produção de grãos do estado do Mato Grosso para serem exportados pelo porto de Santarém tem deixado centenas de moradores incomodados com os veículos estacionados na zona urbana da cidade. Quem trafega no perímetro correspondente entre o portão de Belterra e o porto de Santarém constata um grande número de carretas estacionadas às margens da BR-163.
Após a colheita de soja começar na região Centro Oeste nesse período, carretas bitrens transportando grãos são vistas em toda a extensão da Rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163), até a área urbana de Santarém, no Oeste do Pará. Os caminhoneiros e moradores das comunidades localizadas próximo ao Município reclamam que a passagem de carretas pela rodovia tem causado problemas ao trânsito e danos ao asfalto que não foi preparado para suportar o peso das carretas.
O caminhoneiro Antônio da Silva é da cidade de Sorriso, no Mato Grosso. O bitrem que ele dirige traz para o porto de Santarém, semanalmente, 51 toneladas de soja. “É muito peso e o asfalto é muito fino, precisa de uma camada mais grossa para suportar o peso desses caminhões pesados. Há 30 anos isso era para caminhão pequeno. Hoje, temos caminhão com 50 toneladas só de grãos”, comenta.
Sem local apropriado para estacionar as carretas e os caminhoneiros sofrem com a falta de estrutura, como é o caso de Waldemar Bruneto, que também é do Mato Grosso. “Tudo é ruim. O pátio que não tem. Você chega e já não tem água, acaba a comida”, relata.
Hoje, as carretas ficam estacionadas em qualquer trecho da estrada, às vezes em frente de residências, o que tem gerado reclamações. Francisco Azevedo mora há cerca de 20 anos em uma comunidade localizada às margens da BR-163. “Antes era mais calma. Agora, toda hora é carreta, carro de todo tipo. Não tem acostamento. É um perigo, um dia desses um amigo meu vinha e escorregou e tombou o carro ai, quase que ele morria e escapou. E não tem lugar para estacionar”, reclama.
ALTERNATIVA: Em uma área de terra adquirida pela empresa multinacional Cargill localizada no quilômetro 43 da Rodovia Santarém-Cuiabá, no Município de Belterra deve ser construído um pátio de estacionamento para carretas que transportam grãos para o porto da empresa, em Santarém. No início desta semana, lideranças das comunidades de Cipoal, Tabocal e São José foram chamadas para uma reunião na empresa. Durante a reunião, a Cargill repassou informações a respeito do projeto que será construído com a finalidade de tentar reduzir o perigo provocado pelas carretas na área urbana de Santarém.
De acordo com o presidente da Associação de Moradores do Tabocal, Francisco das Chagas, o “Chaguinha” as comunidades são parceiras da multinacional num programa de combate á exploração sexual que é causado pelo crescente fluxo provocado pela empresa. Ele informou ainda que as lideranças pretendem dialogar com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para construir lombadas em frente às comunidade visando diminuir o excesso de velocidade dos veículos.
Fonte: R 15/O Impacto

4 comentários em “Carretas estacionadas na zona urbana de Santarém incomodam moradores

  • 6 de julho de 2014 em 17:10
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    manelão o Rodrigues agora lhe escrachou!

    já ouvi manelão do pau acabado! mais manelão do pau fincado no seu! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  • 6 de julho de 2014 em 10:26
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    Ei manelão do pau fincado no seu,ninguem ta falando de infrações dos carreteiros,somente comentando que não tem estacionamento,leia primeiro e depois comente,pois perdeu a oportunidade de ficar calado,rsrsrs

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  • 6 de julho de 2014 em 07:27
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    A PRF, SE UM MOTOQUEIRO PASSAR COM UM CAPACETE COM UM SÓ RISCO NA VISEIRA, ELE VAI SER MULTADO, E ESSE TIPO DE COISA AI ELES NÃO VEREM, ISSO PODE PRF?.

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  • 5 de julho de 2014 em 09:42
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    Ainda acreditam no DNIT? No Brasil, cidadãos e empresas é que devem arcar com toda a responsabilidade de infraestrutura, que é competência do poder público. Esse órgão é, e muito mais que um departamento nacional de incompetência e tratantes.

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