MATADOURO DE ALENQUER: AGENTE POLUENTE DO RIO SURUBIU
O município de Alenquer é marcado pelo estigma do marasmo, desmando e da impunidade. Contra fato não há argumento. Na cirandinha de entra Prefeito sai Prefeito, a cada dia que passa de forma generalizada aumenta a inoperância em políticas públicas, dando lugar à instalação do caos nos 4 cantos da cidade. É patético publicar que as pessoas que visitam Alenquer através de transporte marítimo, ficam estarrecidas em presenciar a construção de um matadouro municipal localizado às margens do rio Surubiu.
No que diz respeito ao impacto e degradação ambiental, seria imperiosa a necessidade do Ministério Público, na qualidade de instituição fiscalizadora da lei, tomar providências cabíveis denunciando junto ao Judiciário com relação às inúmeras irregularidades ali constatada. Afinal, o lugar não é apropriado para abate de animais bovinos e bubalinos. Detalhe: é simplesmente um absurdo que, ao longo de 30 anos, placidamente o Ministério da Agricultura, Vigilância Sanitária e a recém Agência criada da (ADEPARÁ) não tivessem se dignificado de cobrar do poder público, a retirada ou a construção de um novo abatedouro distante de: residências, nascentes, rios, mananciais, como também dentro dos padrões vigentes tipificados na Lei.
Frisa-se, na oportunidade, que o lugar é repugnante, chegando causar ojeriza e nojo para as pessoas que o visitam. As razões são obvias principalmente pela degradante condição de higiene, que, aliás, dispensa qualquer comentário. Ademais, o mesmo funciona como agente poluente, uma vez que nos dias de abate é despejado no rio, grande quantidade de dejetos, sangue e restos de matéria orgânica. Em resumo, o pior dessa deplorável situação que causa dano à mãe natureza, aos moradores às proximidades do dito abatedouro, ainda tem que conviver e sofrer com o forte odor exalado e com revoadas de urubus, porcos, cachorros, ratos, baratas e outros animais transmissores de doenças.