Barracas com telhas de amianto são construídas em Alter do Chão

Vendedores estão usando telhas de amianto para cobrir as barracas
Vendedores estão usando telhas de amianto para cobrir as barracas

Veranistas que procuraram a praia do Cajueiro, em Alter do Chão, no município de Santarém, no último final de semana, foram surpreendidos com o material utilizado na construção de algumas barracas. Segundo os veranistas, os vendedores estão usando telhas de amianto para cobrir as barracas, o que provoca consideravelmente o aumento do calor para quem procura o local em busca de bebidas e alimentação.

“Quero aqui compartilhar com os amigos uma revolta pelo que vi e estão permitindo que se faça em Alter do Chão. Deixo claro aqui que não é questão partidária, é o cidadão e outrora guia de turismo. É inaceitável o que estão permitindo que se faça com o Caribe da Amazônia”, disse um veranista, indignado com os problemas que ele viu na Vila Balneária.

Além das barracas cobertas com telhas de amianto, os veranistas também fizeram uma série de denúncias sobre vários problemas que estão acontecendo em Alter do Chão, como: sujeira provocada pelo acúmulo de lixo na praia; caos no trânsito nos arredores da praia do Cajueiro, além de música em cada barraca de diferentes estilos, o que deixa o turista sem entender o ritmo e atormentado com o volume alto do som. Isso sem falar nos preços abusivos da comida e bebidas que são cobrados pelos barraqueiros, onde uma banda de tambaqui assado está custando R$ 70,00.

“Aos vereadores, pessoal do trade turístico, associações de moradores, vamos consertar enquanto ainda é tempo. Estamos jogando fora uma galinha dos ovos de ouro e o futuro de moradores e investidores de Santarém e do Pará”, alerta um veranista.

RISCO: De acordo com especialistas, todo e qualquer produto advindo da fibra/amianto, é passível de soltar fibras e, se inaladas (são quase invisíveis), alojam-se nos pulmões das pessoas, levando-o, após anos, a morte, através de câncer, asbestose, entre outras doenças.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão das Nações Unidas –alerta: o amianto, ou asbesto, mata por ano no mundo 100 mil trabalhadores. No Brasil, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), um milhão de pessoas podem estar em contato direto com a fibra assassina ou do diabo, como é conhecido esse mineral. Ele é cancerígeno. Está banido em 49 países, incluindo Argentina, Chile, Uruguai e União Européia. Aqui, é proibido no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco e São Paulo.

MOVIMENTO NA VILA BALNEÁRIA: A vila de Alter-do-Chão ficou tomada por visitantes e turistas no último final de semana. O movimento maior de veranistas foi registrado na praia do Cajueiro e na Ilha do Amor. Os visitantes aproveitaram o dia para apreciar as belezas que a vila oferece.

A ilha do Amor, ainda encoberta pelas águas do rio Tapajós, ficou pequena para aqueles que escolheram Alter-do-Chão para relaxar no domingo. Sol, praia e lazer foram a combinação perfeita para um domingo de diversão, no último final de semana das férias escolares.

Para chegar à ilha foi preciso um pouco de paciência. É que uma pequena fila se formou na praça por pessoas que queriam chegar até a ilha. Após alguns minutos de espera, o público compensou a paciência com a delícia do banho e das comidas das barracas do outro lado.

Nas catraias, Policia Militar e Corpo de Bombeiros atuaram juntos para garantir a segurança. Não foi registrado nenhum acidente na travessia com as canoas. Todos foram obrigados a usar coletes salva-vidas para chegar à ilha, medidas de segurança para aproveitar bem a última semana das férias de julho, com um banho no rio Tapajós.

Turistas e visitantes ocuparam toda a ilha do amor e a praia do Cajueiro. Cada um procurava um jeito de aproveitar o domingo. Pequenas confusões foram controladas pela Policia Militar, que garantiu segurança na praia.

Fonte: RG 15/O Impacto

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