Queda de energia queima sistema telefônico do Hospital Regional

Hospital Regional de Santarém
Hospital Regional de Santarém

Um mês depois do aumento na tarifa de energia elétrica no Pará, pela empresa responsável pelo ofício, a Celpa, em cerca de 34,34%, os problemas relacionados a má qualidade do serviço continuam acontecendo em Santarém. Por conta dos problemas, várias segmentos de Santarém padecem com energia de má qualidade.

Na tarde desta terça-feira, 02, a direção do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (HRBA) informou à população em geral que devido a problemas relacionados ao fornecimento de energia elétrica todo o sistema de telefonia fixa do Hospital foi comprometido, impossibilitando a comunicação interna e externa.

A direção do HRBA Informou, ainda, que como forma de não deixar a população desassistida disponibilizou um telefone móvel (93) 8122-6364 para contato externo. Direção do Hospital lamenta o ocorrido e informa que estão trabalhando para normalizar o sistema o mais breve possível.

Hoje, as reclamações no Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) de Santarém são em sua maioria em relação ao serviço prestado pela Celpa. No final do ano passado foi feito um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a Celpa Equatorial. As entidades Procon, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público Estadual (MPE) entraram com ações para que a empresa  desse uma maior atenção aos prejuízos causados por conta das falhas no serviço.

“Só damos início a processos quando as denúncias são fundamentadas. E a gente percebe que as reclamações têm sido de toda ordem, primeiro a contratação de serviços que o consumidor não fez, contrato que o consumidor não consegue cancelar e cobranças abusivas. Sem falar é claro da má prestação do serviço de maneira geral”, afirma a coordenadora do Procon Municipal, advogada Silvania Melo Bezerra.

Os consumidores que tiverem reclamações que julgam ser procedentes devem ligar para o Disk 151 ou se dirigir pessoalmente ao Procon do seu município, portando os documentos de identificação (RG e CPF), cópia do comprovante de residência, cópia das faturas em questão, e principalmente o protocolo de atendimento por telefone ou pessoalmente da empresa reclamada.

“Quanto mais o consumidor reclamar, quanto menos ele deixar pra lá, a gente vai realmente forçar uma postura diferenciada do fornecedor”, finaliza Silvania.

Fonte: RG 15/O Impacto

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