Professora é agredida e humilhada por aluno
Depois de sofrer agressões verbais de um aluno, dentro de uma escola de ensino fundamental e médio, localizada na zona rural de Santarém, a professora Marise dos Santos Schneider denuncia o caso e cobra atenção por parte da 5ª Unidade Regional de Ensino (URE). A professora declarou que foi vítima de um fato intrigante dentro do seu local de trabalho.
“Presenciei um fato em sala de aula que me desagradou bastante e me desapontou enquanto profissional. Eu estava reorganizando a sala pela segunda vez, trocando os alunos de lugar, a fim de amenizar as conversas em sala de aula, que atrapalhavam bastante meu trabalho. Então, nessa reorganização eu fui dizendo em qual lugar cada aluno deveria sentar e foi nesse momento que sofri as agressões verbais do aluno”, conta a educadora.
Segundo ela, a turma inteira praticamente aceitou de bom tom a mudança, mas teve um aluno que quando ela lhe dirigiu a palavra para mudar de lugar, ele se levantou com tom agressivo e disse que não iria a lugar nenhum. A professora Marise afirma que o aluno usou um palavrão que ela não consegue dizer.
“Em seguida ele (o aluno) continuou a repetir entre duas e três vezes: ‘Vá tomar no seu…’. Isso é uma expressão que eu nunca tinha recebido em toda minha vida. Em dezoito anos de trabalho, essa foi a primeira vez. Eu encaminhei ele para a direção da escola depois de ser agredida verbalmente e moralmente. Também porque minha moral foi lá pra baixo”, declarou a professora Marise.
De acordo com ela, a diretora chamou a mãe do aluno, para que ele pedisse desculpas a ela. “A diretora trouxe a mãe dele. Então, a atitude dele foi ir junto com a mãe falar comigo. A mãe pediu que ele pedisse desculpas pra mim. Ele pediu desculpas de forma não agradável. A mãe do aluno novamente pediu pra que seu filho se aproximasse e pedisse desculpas novamente. Assim ele o fez, por ter sido obrigado pela mãe e não por vontade própria”, relatou a professora.
A professora Marise Schneider afirma que quando o aluno foi para a casa dele, ela pensou que ele havia sido suspenso das atividades da escola. Para sua surpresa, no outro dia ficou sabendo que o aluno pegou apenas uma pequena punição. “Ele pegou outra punição e ficou por isso mesmo, que foi uma advertência oral e um pedido de desculpa. No dia seguinte ele estava em sala de aula. Eu ainda não dei aula na turma e foi essa semana que aconteceu o fato. Não sei como vai ser quando eu chegar, qual postura dele diante disso, mas eu achei muito pouco, branda a penalidade para a ele”, reafirma a educadora.
REGIMENTO: A punição branda relacionada a atitude do aluno levou a professora Marise Schneider a questionar o regimento da escola. “Como era a primeira vez esse ano que ele tinha cometido um ato dessa natureza, a diretora seguiu o que estava no regimento. Ela disse que ia primeiro dar uma advertência oral, apesar da gravidade do problema. Eu questionei com ela, porque não sou favorável a esse posicionamento dela. Pedi uma reunião com o Conselho Escolar, ela se informou com superiores sobre o caso e, eles disseram que estava certa a atitude dela e que não necessitava uma reunião com o Conselho já que havia o regimento da escola”, disse a professora Marise.
Ela revelou que recorreu a algumas instâncias que poderiam lhe ajudar. “Pra minha surpresa não encontrei ajuda nenhuma. Me senti desprotegida, eu procurei até o Sindicato dos Servidores e não me deram nenhuma ajuda”, denuncia. Inconformada com o problema, a professora Marise Schneider emitiu uma nota de repúdio contra a atitude do estudante. Veja a nota na integra:
“Meu nome é Marise dos Santos Schineider, atuo como professora do Ensino Fundamental e Médio e pretendo compartilhar com a sociedade Santarena um fato intrigante que ocorreu no meu trabalho. Recentemente enquanto trabalhava com uma turma de Ensino Fundamental, deparei-me com a seguinte situação: Tirei alguns minutos das aulas para reorganizar, pela segunda vez os alunos em lugares determinados a fim de amenizar as conversas exageradas dos mesmos durante as aulas. Quase toda turma aceitou a mudança, exceto um Adolescente que se recusou a sair da carteira que estava sentado. Ao recusar-se a trocar de lugar, ele se levantou, encarou-me e soltou uma série de palavrões e frases do tipo “vá tomar no seu…”. A frase é tão agressiva que tenho vergonha de repeti-la na íntegra.
Após ser agredida verbalmente e moralmente, encaminhei o aluno à direção da escola. E após conversar com a gestora, ele foi para casa dele buscar seus responsáveis, minutos mais tarde, a mãe e o adolescente compareceram à escola para se retratarem. A mãe, então, pediu que o garoto me pedisse desculpas, em cumprimento a ordem da mãe, assim ele o fez.
Depois disso, ambos, mãe e filho, voltaram para casa. Só que eu imaginei que ele tivesse sido suspenso das aulas pelo menos por alguns dias, e isso não aconteceu.
A punição pelo ato praticado pelo aluno foi apenas uma advertência oral e um pedido de desculpas. Desapontada com branda punição, procurei a gestora da escola e solicitei que o caso fosse apreciado pelo Conselho Escolar, mas a resposta que recebi foi que nada mais poderia ser feito, uma vez que havia sido cumprido o que estava no regimento.
Diante dessa situação eu lanço os seguintes questionamentos para os especialistas em direitos civis. 1º: Que punição seria aplicada a um professor que praticasse um ato semelhante a esse? 2º: Onde estão os direitos dos profissionais da Educação? 3º: Em que casos vigora a Lei de Desacato ao Funcionário Público? 4º: Que segurança tem os profissionais da Educação em seus locais de trabalho? 5º: O que deve prevalecer na escola: são os pressupostos dos regimentos da escola ou uma decisão unânime do Conselho Escolar? Aguardo Respostas” – Marise dos Santos Schneider.
Por: Sabrine Dalazen (estagiária)
Em um país que a disciplina de Organização Social e Política do Brasil (OSPB) e Educação Moral e Cívica foram arrancada das salas de aula por aqueles que diziam que isso era coisa da ditadura, é obrigado, em pleno século XXI conviver com esses episódios deprimentes de covardia e aberração desse aluno BESTA FERA. Enquanto que no Japão o Professor é o único que não precisa chamar o IMPERADOR pelo título pelo reconhecimento de sua grande e importância para o engrandecimento do país, aqui vemos as BESTAS FERAS de algumas escolas humilhando e agredindo professores.
Em um país que a disciplina de Organização Social e Política do Brasil (OSPB) e Educação Moral e Cívica foram arrancada das salas de aula por aqueles que diziam que isso era coisa da ditadura, é obrigado, em pleno século XXI conviver com esses episódios deprimentes de covardia e aberração desse aluno BESTA FERA. Enquanto que no Japão o Professor é o único que não precisa chamar o IMPERADOR pelo título pelo reconhecimento de sua grande e importância para o engrandecimento do país, aqui vemos as BESTAS FERAS de algumas escolas humilhando e agredindo professores.
Cai bem a esse aluno sem educação ser tratado por um domador de burros , cavalos, jumento ou outro tipo de cavalgadura.
Cai bem a esse aluno sem educação ser tratado por um domador de burros , cavalos, jumento ou outro tipo de cavalgadura.
Da maneira como os profissionais da educação são tratados hoje em dia, não demora muito, e não tem mais quem queira ir para a sala de aula!
Cesare Becaria, considerado o Pai da Criminologia dizia,: O que fomenta violência e o crime é a certeza da impunidade”. Falei…
Perfeito!
Fui aluno de Colégio Militar, a punição para um , nesse caso, seria a expulsão sumária das fileiras do Colégio. Savebm porque os alunos e os colégio Militares se destacam no País? Porque lá tem Ordem, Disciplina e HIeráquia. Alguns colégio particulares seguem essse padrão, mas são raros.