Jornal de São Paulo aponta Alter do Chão entre os dez destinos turísticos do mundo em 2015
Diante de uma lista de 20 destinos, o Jornal Estadão, de São Paulo, encarou a missão de apontar os dez destinos turísticos promissores de 2015. Com a ajuda de viajantes, de efemérides e até do Dólar alto, o Estadão apontou Alter do Chão, como um dos dez melhores destinos turísticos no mundo a ser visitado em 2015. Veja trecho da reportagem:
“Praia, sol e sal. Só que não. Tire só a parte do sal, porque Alter do Chão e suas águas doces e cristalinas nada deve a destinos badalados a beira mar. O balneário paraense, a 38 quilômetros de Santarém, alia descanso praieiro aos mistérios da floresta.
Em tempos de litoral abarrotado e caro, Alter do Chão surge como uma opção descolada para o réveillon, com festas mais caprichadas a cada ano, porém, sem muvuca em excesso. Em setembro, a tradicional Festa do Sairé atrai visitantes de todo o Pará, para dançar e celebrar por uma semana, em uma colorida mistura de elementos sagrados e profanos.
Aos poucos, a infraestrututa turística aumenta e sofistica. Pousadinhas aconchegantes, com algum conforto e ar-condicionado para driblar o calorão único, vão se espalhando pela orla. De agosto a janeiro, a vazante do Rio Tapajós trás à tona praias de areais brancas e translúcidas. Entre elas, o banco de areia da Ilha do Amor. O cartão-postal com prazo de validade (fica quase submerso de janeiro a agosto) é acessível da orla por canoa ou a pé, no auge da seca. De segunda a sexta-feira, a tranqüilidade é garantida; nos finais de semana, os quiosques podem ficar lotados. Para a melhor vista do por do sol, rume à Ponta do Cururú.
Também na categoria logo ao lado, o Lago verde e a Floresta Encantada são obrigatórios. Na seca, o lago se transforma entre bancos de areia, pelos quais se margeia a mata caminhando para avistar macacos, tatus e cotias. Durante a cheia, período que coincide com a reprodução das aves, é possível navegar próximo às copas das árvores. A água é tão transparente que as plantas continuam fazendo fotossíntese, mesmo submersas.
Além das águas, a mata que emoldura o Tapajós é outro destaque. O passeio à Floresta Nacional do Tapajós (Flona) dura dois dias, com paradas em prainhas escondidas e refeições e pernoite em comunidades ribeirinhas”.
Fonte: RG 15/O Impacto e Estadão