Thompson Mota

PRÁTCAS ABUSIVAS

Você já solicitou um serviço no banco e para conseguir o que queria foi dito pelo gerente que era preciso fazer “aquele” seguro de vida tão importante? Ou ao receber suas correspondências se deparou com um cartão de crédito novinho, sem que você tenha solicitado? Tais práticas são recorrentes em todo o Brasil, porém, fique atento, já que são proibidas por lei. A primeira que foi citada acima é conhecida como venda casada. Ato abusivo e ilegal que se dá quando o consumidor é obrigado a comprar um produto ou contratar um serviço em troca de algo que realmente lhe interessa.

PRÁTICAS ABUSIVAS II

Outro exemplo desse tipo é quando o acesso ao cartão eletrônico de uma conta-corrente só é possível se a pessoa abrir uma conta poupança ou possuir cartão de crédito. O que muitas pessoas que se deparam com essas situações não sabem é que os bancos não são livres para cobrar qualquer tarifa ou fazerem o que bem entendem. Tais instituições também estão sob o Código de Defesa do Consumidor e, no que diz respeito às taxas, eles devem seguir regulamentações editadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central. Se ocorrerem cobranças indevidas e o consumidor as pagar, ele terá direito à devolução em dobro do valor pago, acrescido de correção monetária.

PRÁTCAS ABUSIVAS III

Outra situação que também dá direito a uma indenização por danos morais é o envio de cartões de crédito sem pedido do cliente, pois essa atitude viola o Código de Defesa do Consumidor. Nesses casos, a pessoa não tem obrigação de ficar com o cartão, tampouco de pagar por ele, pois o emitente, no caso o banco, deve comprovar que o produto foi solicitado. As instituições financeiras estão entre os setores que recebem o maior número de queixas. São desrespeitos que vão desde a venda casada de produtos até a deficiência e a falta de clareza das informações prestadas aos clientes. Por isso, é importante que você fique atento aos seus direitos, para que não seja enganado nem sofra prejuízos. Pense nisso!

DESIGUALDADE SOCIAL

As diferenças sociais, visíveis principalmente nas grandes cidades brasileiras, tornam redundante qualquer afirmativa de que o País é repleto de desigualdades. Não é novidade para ninguém dizer que a distribuição de renda ocorre de forma desordenada e que as oportunidades não chegam facilmente para todos. Ao todo, mais de 11 milhões de brasileiros vivem em favelas, invasões e comunidades, de acordo com dados do último Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é maior do que a população inteira de países como Portugal (10 milhões), Áustria (8 milhões) ou Irlanda (4 milhões). Entre os critérios utilizados para classificar essas áreas, considerou-se a ocupação de locais que sofrem com a insuficiência de serviços públicos de qualidade.

DESIGUALDADE SOCIAL II

Falta estrutura adequada e quem sofre com isso é a população que vive nesses locais. Seja nas rádios, seja nas manchetes de jornais, as comunidades são citadas como lugares onde a violência predomina. Essa imagem transmitida nas grandes mídias contribui para reforçar a opinião de que as localidades mais carentes não são seguras e que se resumem a espaços perigosos. A palavra “favela” traz em si uma carga pejorativa e prova disso é o outro dado divulgado pela mesma pesquisa: 51% das pessoas ouvidas falaram que relacionam a palavra a drogas e violência. Para reforçar ainda mais as dificuldades, 87% acreditam que as pessoas que nascem nas comunidades têm menos oportunidades do que quem nasce em outros locais. Uma realidade que precisa ser transformada.

MEU CARRO, MINHA VIDA!

Pergunta direta: quanto tempo você dedica ao seu automóvel e à sua família? Há quem fique horas e horas polindo a lataria do veículo num fim de semana, mas conte cada minuto em um compromisso com a esposa, os filhos e até com amigos. Não há nada de errado em curtir automóveis. É um hobby bastante interessante, aliás. Há muita coisa bacana envolvida: a perícia em dirigir, o design, a história de determinado modelo ou sua fábrica, o funcionamento, as adaptações mecânicas e visuais, os eventos esportivos automobilísticos, a inovação tecnológica, a confraternização entre apreciadores…Porém, há quem exagere.

MEU CARRO, MINHA VIDA II

O carro virou um símbolo de status meio esquisito e isso parece ser mais importante do que o aspecto prático. Há quem contraia dívidas horrendas para ter um automóvel que está além de suas posses, ao passo que mora em um lugar nada bom para sua qualidade de vida ou deixa os cuidados com a saúde, a casa e a família para depois – ou nunca. Há até um dito popular engraçado: “A mulher, pra ficar bonita, vai ao salão. O homem, para a concessionária.” Sim, há homens – e esperamos que não seja o seu caso – que fazem do carro uma extensão deles mesmos. É como se o veículo fosse lhes emprestar o que eles não são capazes de conseguir sozinhos: virilidade, status, respeito.

DISQUE MULHER

Mais conscientes dos seus direitos, as mulheres paraenses vítimas de violência estão cada vez mais denunciando seus agressores, que na maioria das vezes são pessoas próximas. De acordo com um levantamento da Secretaria de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, o Pará é a quarta unidade da Federação que mais aciona o 180 (Disque Mulher), ficando atrás apenas do Distrito Federal, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Em 62% dos casos, a violência é cometida por companheiros, cônjuges, namorados ou amantes das vítimas. O histórico do Disque 180 mostra, ainda, que os laços afetivos são construídos sobre bases violentas. Segundo as denúncias, 25% das vítimas sofrem violência desde o início do relacionamento. Em 22% dos casos, logo no período de um mês a um ano. Em 42% dos casos, a violência é diária, e em 32% é semanal

MOTINHAS

O governador Simão Jatene recebeu no Palácio do Governo, em Belém, a visita do embaixador da Alemanha no Brasil, Dirk Brengilman. O encontro, acompanhado pelo adido da Marinha Alemã, Bernd Kuhbier, foi marcado por assuntos como relações exteriores, desenvolvimento sustentável e investimento em pesquisas na Amazônia. XX O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Pará pediram à justiça estadual e à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) o fim dos privilégios concedidos a Ezequiel Antônio Castanha no presídio de Itaituba, sudoeste do Pará. Ezequiel é considerado o maior desmatador da Amazônia. XX Depois de ser vaiada pelos trabalhadores dos estandes do Salão Internacional da Construção, em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff pediu aos empresários do setor que “não deixem que as incertezas conjunturais determinem sua visão de futuro do país”. XX A declaração foi feita depois de Dilma ouvir críticas de uma das lideranças do setor, o presidente da Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover. A presidente também admitiu que “o país passa por um momento difícil”. XX Empreiteiras enroladas no Petrolão descarregaram R$ 11,5 milhões nas últimas campanhas eleitorais de 17 políticos da ‘Lista Janot’. Aparecem como doadoras as empresas UTC, OAS, Queiroz Galvão, Engevix, Andrade Gutierrez e Odebrecht. Os investigados do PT foram quem mais receberam grana, R$ 6,7 milhões. O PP, maior parte da lista, levou R$ 3,7 milhões, seguido pelo PSDB, com R$ 930 mil. XX Exatos R$ 3,8 milhões da UTC, Queiroz Galvão e OAS foram parar na campanha do senador Lindbergh Farias (PT) pelo governo do Rio. Mais de R$ 2,3 milhões da Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e UTC foram para a senadora Gleisi Hoffmann (PT) disputar o governo do PR. O senador Antônio Anastasia (MG), único tucano na lista, levou R$ 930 mil da OAS, Odebrecht, UTC e Andrade Gutierrez. XX O Banco do Brasil deve tornar público, após a aplicação das provas do concurso para escriturário, no dia 15 de março, o segundo edital de um novo concurso público para preencher vagas de escriturário. XX O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou na CPI da Petrobras que houve repasse de recursos por meio do esquema que operava na estatal para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010. Os recursos foram repassados a ele, que fez posteriormente um “acerto de contas” com João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, para que o dinheiro chegasse ao partido. XX O pior de tudo é que todos os bandidos, ladrões, picaretas e corruptos do PT envolvidos no esquema negam com a maior cara de pau. Ainda vou ver esses pilantras na cadeia. Eu acredito. Tenho dito! XX Atenção galera supersticiosa. Em fevereiro o dia 13 caiu na sexta, e agora em março a mesma coisa, hoje é sexta 13. Todo cuidado é pouco. È muita coincidência, pense nisso! XX Amanhã sábado tem Garapeira Ypiranga do amigo Cacheado, vamos lá com a Loira Gelada, Ruiva Destilada, Morena Quente, Negra Gostosa, Bela Dalila e Poderosa Beatriz. Fui.