QUE CALOR!!!

Não me surpreendo com este calor todo por que estamos passando aqui em Santarém. Sempre foi quente nesta época, mas não tanto!

Mas isso é o resultado dos descasos, com relação a grande derrubada da mata “como diz os versos do grupo musical Canto daVárzea “mata peixe,(..)mata, mata, mata, mata, matamatá”.

Os tais projeto de manejo que não saíram do papel e serviram para entupir armários de bancos para conceder financiamentoe órgãos ambientais par autorizar a retirada de madeira das áreas, até mesmo de preservação.

E vejam só! Santarém, localizada no coração da floresta amazônica, não tem um programa de arborização da zona urbana. Não tem um horto municipal. E quando derrubam uma árvore por antiguidade, não se repõe outra em seu lugar. Veja o caso da Praça São Sebastião. Quantas mangueiras foram repostas? Replantadas? E a que estão repondo na Praça da Matriz? Estão matando os velhos benjaminjeiros, e não se coloca outros em seus lugares. Assim como a Praça da Bandeira, acabaram com os jambeiros. As ruas e as travessas de Santarém, nem se fala. Após o segundo governo do Dr. Everaldo Martins, ocasião em que arborizou a Mendonça Furtado. E no primeiro governo dele construiu a Pracinha, onde chamam Praça do Mascotinho, e o interventor Capitão Elmano de Moura Melo, que mandou derrubar as mangueiras da Av. São Sebastião, só não derrubou as da pracinha da orla, porque o finado Zeca BBC, morador de lá, não deixou.

A Presidente Vargas, uma parte foi feita, com apoio do pessoal do Incra e da UFPa e os moradores, a Av. Cuiabá foi feita pelo Rotary Clube Tapajós. Não foi por quem muita gente pensa, não! E algumas outras ruas arborizadas, que quando vão asfaltá-las, tem que derrubar as árvores porque não estão na escala métrica, como fizeram com a Assis de Vasconcelos entre a Rui Barbosa e São Sebastião. Além das que estão sendo derrubadas pelos veículos grandes que chegam à Santarém e não estão nem aí. Ora, se derrubam postes, fiação de energia e telefone e não dá em nada, vai dar uma mangueira.

A verdade é que necessário se faz criar um grupo de amigos para arborizar Santarém, como já estão articulando, e me proponho a fazer parte dele. Como já fizeram em Belém. Os amigos da Praça Batista Campos, Praça Brasil e estão trabalhando agora, na Praça da República. Criado por um santareno, o filho do conhecido Zé Iron. Por que isso? Não se espantem: Belém – “A cidade das mangueiras”, hoje, tem menos mangueiras que Brasília e João Pessoa. Lá, havia um irmão no Colégio Nazaré, Irmão Afonso, que todos os anos, no início das aulas, cada aluno levava uma muda de mangueira para doar ao Horto Municipal de Belém. Mas há vinte ou mais anos ele foi-se embora do Colégio Nazaré e não houve mais continuidade para o reabastecimento, digamos assim, de mudas de mangueiras para o horto municipal de Belém. E aí está no que está agora!

E Santarém, é a cidade de que?

A cidade da juquira, dos buracos, das obras inacabadas, dos lixões, nos bairros e nas periferias, das ruas intransitáveis, do mercadão sujo, dos rios, bueiro de esgotos, das antigas praias e águas usadas das residências, jogadas diretamente nas ruas.

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Após mais de vinte anos de espera, já estão trabalhando na recuperação da Trav Turiano Meira, no perímetro entre a Muiraquitã e Moaçara, espera-se que não parem como parraram os trabalhos na Trav. Clementino de Assis e Barjonas de Miranda, entre a Borges Leal e Bartolomeu de Gusmão, além da Anisio Chaves. Se não, interromperem a obra, (dinheiro há, a Caixa já alocou, EU ESTAVA LÁ NO DIA DA ASSINATURA), ainda vamos comer por mais de trinta dias, ininterruptos, poeira. Até a conclusão da obra. Já é uma esperança de dias melhores.

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Abrindo o mês dos festejos dos 68 anos do FLUMINENSE, hoje tem LÍGIA MÔNICA e MAESTRO ROSELITO, a partir das 23 horas, diretamente de MACAPÁ. Em um Big Show Baile, a partir das 23 horas, IMPERDÍVEL!

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