Professor acusa prefeita de Itaituba de agir como ditadora

Um professor, um itaitubense indignado que acima de tudo está exercendo sua cidadania, procurou a reportagem do jornal O Impacto para denunciar o que ele considera falta de respeito para com nossos símbolos oficiais. Chico Tapajós enviou cópia de um Ofício que foi enviado à Câmara de vereadores denunciando que ao arrepio da lei, a Prefeitura efetuou mudanças drásticas no brasão original instituído em 1983. O professor disse que a mudança esteticamente tornou o novo brasão feio e cheio de distorções, inclusive o professor revoltado denominou o brasão de “Sapão” pela semelhança com o batráquio.
O professor Chico tapajós disse que a ASFITA, uma entidade sem fins lucrativos, também repudiou com veemência, não reconhecendo a atitude da Prefeitura, conseguindo via oficio obter informações da Câmara de que não há nenhuma Lei que tenha respaldado a mudança promovida pela PMI. O professor, que é um defensor intransigente de nossa cultura e tradições, disse que o governo que se diz “de todos” agora virou também o “governo que não faz e agora ainda desfaz”.
Para a ASFITA, essa atitude ditatorial é uma demonstração de que o Poder Executivo agora desrespeita solenemente o Poder Legislativo, quando se refere a Leis, já que nesse caso pra promover qualquer mudança nos símbolos oficiais precisaria de autorização da Câmara.
DESRESPEITO: Brasão Oficial de Itaituba foi criado pela Lei Municipal Nº 863/83, de 11 de Junho de 1983. Até então vem sendo ostentado nas faixadas de repartições públicas, em documentos escolares e etc. recentemente, em total desrespeito a um dos símbolos máximos do Município, o atual governo, não conseguindo chamar a atenção pelas boas ações, resolveu aparecer mudando o Brasão Municipal conforme às suas conveniências.
A Associação dos Filhos de Itaituba – ASFITA, entidade sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ nº. 04.693.462/0001-92, com sede situada à Avenida Marechal Rondon, nº. 71 Bairro Centro, nesta cidade de Itaituba, Estado do Pará, não reconhecendo e repudiando veementemente essa atitude, encaminhou ofícios ao Gabinete da Prefeita, à Câmara Municipal, solicitando esclarecimento acerca da Lei que autorizou a mudança e, até o momento, somente o Poder Legislativo se manifestou através do Oficio 409/2015, de 16 de Setembro de 2015, ressaltando que não existe nenhuma Lei que dê respaldo a essa alteração.
Por: Nazareno Santos
Fonte: RG 15/O Impacto