Perigo – Arraias atacam banhistas em Alter do Chão

Banhisatas atravessam andando da Vila para a Ilha do Amor
Banhisatas atravessam andando da Vila para a Ilha do Amor

Um problema ocasionado pela seca do rio Tapajós virou caso de saúde pública nas praias de Alter do Chão, conhecida mundialmente, o “Caribe Brasileiro”, em Santarém, oeste do Pará. Banhistas estão sendo atacados por arraias, no canal que liga a Vila a Ilha do Amor, na Praia do Cajueiro e no Lago Verde, segundo a unidade de saúde de Alter do Chão.
Uma estatística feita por autoridades médicas aponta que pelo menos dois casos de ferradas de arraia em banhistas, estão acontecendo diariamente no balneário mais famoso do Pará. Os médicos orientam os banhistas, para evitar mergulhar em lugares onde o rio está bastante baixo e existe muita concentração de lama.
Devido a vazante do rio Tapajós, o canal que liga a Vila a ilha do Amor está praticamente seco. Onde antes se realizava a travessia somente nas catraias, hoje, centenas de banhistas atravessam caminhando. Pequenas lagoas se formaram no leito do canal. Muita lama também é vista por quem procura Alter do Chão em busca de lazer. Os catraieiros reclamam dos problemas ocasionados pela seca e afirmam que o faturamento caiu bastante no mês de novembro deste ano.
De acordo com o presidente do Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Alter do Chão, Carlos Santos, em anos anteriores todos os catraieiros não pararam de trabalhar nessa época do ano. Porém, no segundo semestre de 2015, a comunidade está sentindo a perda financeira. “Os catraieiros fomentam bastante a renda em Alter do Chão. Nesse período as pessoas estão andando para chegar às praias e com isso os catraieiros ficam sem o ganho. Desde o ano passado a gente vem tentando com o Governo Municipal, para que ele mantenha cestas básicas a essas pessoas que hoje estão sem renda. É muito difícil um pai de família ficar sem renda para sustentar seus filhos”, diz Rosivaldo.
INVERNO E VERÃO EM ALTER DO CHÃO: De dezembro a maio, chove muito e as águas dos rios sobem lentamente. De março a junho, as vitórias-régias florescem. Em maio, as águas atingem o nível mais alto. As praias desaparecem. Neste período, Alter do Chão volta a ser a pacata vila que mistura caboclos amazônicos, paulistas e gringos. Este é um período bom para visitar as lojas de artesanato, a Escola da Floresta, experimentar cores, cheiros e sabores diferentes.
Em junho, as águas começam a baixar. Em agosto, as praias reaparecem e Alter do Chão fica badalada novamente. Em setembro, acontece o Sairé. Em novembro, as águas atingem o nível mais baixo. As castanheiras e mungubas florescem, os pássaros se reproduzem e as tartarugas fazem a desova.
Por: Manoel Cardoso
Fonte: RG 15/O Impacto

Um comentário em “Perigo – Arraias atacam banhistas em Alter do Chão

  • 13 de novembro de 2015 em 08:46
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    Problema difícil de se resolver, principalmente na vazante do rio.
    O peixe arraia normalmente normalmente não é agressivo,mas ele usará o ferrão para se defender quando pisada, secretando um veneno na ferida da vítima. Só para contribuir com o jornalista, acredito que a palavra correta seria “FERROADA”, ao invés de “FERRADA”,afinal, esse peixe tem FERRÃO e não FERRO como defesa. rsrsrsr

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