Moradores da Alameda Alecrim buscam apoio da Câmara para a desobstrução da via

Silvio Amorim denuncia empresa Bertolini
Silvio Amorim denuncia empresa Bertolini

Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 30, em seu gabinete, na Câmara Municipal de Santarém, o vereador Silvio Amorim (PRTB) recebeu e ouviu as reivindicações de um grupo de moradores da Alameda Alecrim, na divisa dos bairros Matinha e Cambuquira, onde há cerca de 3 anos, após comprar um terreno às margens da via, a empresa Transportes Bertolini Ltda (TBL) interditou a passagem de dezenas de pessoas, colocando dois portões de madeira na artéria.
Durante o encontro, os moradores pediram apoio do Vereador para a desobstrução da Alameda Alecrim. O Vereador prometeu verificar a possibilidade da Prefeitura de Santarém desapropriar a área da rua, onde após comprar um terreno ao lado, a Bertolini bloqueou e proibiu a passagem dos moradores.
“Eu me sinto preso dentro da minha propriedade. Há alguns anos estamos tendo o nosso Direito de Ir e Vir burlado pela Bertolini. Eu nunca tinha visto uma empresa chegar em uma cidade e fechar uma rua sem que as autoridades tomem alguma providência para defender os moradores. Há casos de pessoas que adoecem aqui e os parentes tem que levar na rede até um local onde a ambulância chegue, porque aqui tivemos o nosso direito proibido por essa empresa”, desabafa o morador Antônio.
Após ouvir as reivindicações dos moradores, em pronunciamento no plenário da Câmara, Silvio Amorim relatou que n Alameda Alecrim (antiga Estrada da Vacaria), na fronteira dos bairros Matinha e Cambuquira, deve ser desbloqueada imediatamente. “A empresa Bertolini, além de tomar conta de toda a área, fez uma cerca, impedindo a passagem de cidadãos em uma via pública, ferindo o direito constitucional de ir e vir tem pessoas que moram lá há 80 anos no local”, garante Amorim.
Para o Vereador, é inaceitável a empresa se colocar naquele local e dizer que é proprietária da área, impedindo a passagem de pessoas com a construção da cerca.
Silvio Amorim defende a retirada da empresa e da cerca do local, para dar acesso a mais de 80 famílias que segundo ele, moram na área citada. “Você não pode pegar e humilhar 80 pais de famílias que ali estão”, alerta.
Fonte: RG 15/O Impacto

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