DEPOIS DO ARRAIAL/2015

Na semana que passou, a Vigilância Sanitária divulgou através dos veículos de comunicação de massa, a interdição de uma fábrica de sucos instalada e funcionando precariamente, no bairro do Santarenzinho, sem observar os requisitos mínimos das normas sanitárias que assim colocariam em risco a população que os consumisse.

Aí senti mais uma vez, os dois pesos e as duas medidas por parte do órgão sanitário local, com a preocupação de zelar pela saúde do povo, pois não se vê essa mesma preocupação com relação aos chamados vendedores de merenda pelas ruas da ex “Pérola do Tapajós”, geralmente em bicicletas em sucos feitos em casa acondicionados em garrafas plásticas, tipo pet, ou mesmo com a venda dos churrasquinhos espalhados pelos quatro cantos da cidade. E, mais, recentemente, no arraial da nossa Padroeira. Em algumas barracas só faltava a “gamela”, pois a lavagem das louças era no tipo da água retirada da lata, parece “banho Theco”, porque torneira, só na barraca da Santa. Então, não chegou aos olhos da Vigilância Sanitária.

E por tocar neste assunto da festa da nossa Padroeira, que é opinião quase unânime, de que,“ Não é mais como era antes”, em parte, sim!. Os tempos mudaram. São outros, os gostos são outras, as idéias dos organizadores são outras. Pelo menos duas tradições, permanecem, A Garapeira Ipiranga, e os fogos da meia noite do encerramento do arraial. O resto só mesmo na memória de quem viu os arraiais de outrora: como aquelas brincadeiras do preá entrar e sair da casinha, a pescaria, o tiro (era de ar comprimido) ao alvo, para se derrubar um presente, geralmente bonecos, o jogo das argolas para cobrir a carteira de cigarros ou garrafas de refrigerantes. O rala rala, as doceiras, com seus tabuleiros, armados na calçada, o carrossel, (hoje tem roda gigante e outros folguedos) os brinquedos artesanais em tala, ou até mesmo de miriti. Sumiram, deram vaga para os estrangeiros.

Quem não sente saudade do açaí do seu Abdon? Do cheiro da cozinha da barraca da Santa, com aquelas mulheres, beatas e promesseiras que trabalhavam ali mesmo, preparando as comidas para serem servidas à noite, durante o arraial. O cheiro de tempero caseiro, no ar. A galinha assada, recheada e costurada, o leilão do porco assado no forno de uma padaria.

As mensagens (daquelas do tipo “só te digo vai”) no alto falante do saudoso Otávio Pereira, ou a música dedicada, a título de declaração ou gozação para quem passeava, ou dava volta no largo e os namorados de mãos dadas. E os paqueradores à beira da calçada da praça. A banda no coreto, tocando os “dobrados”, do nosso querido “Isoca” foi substituído por um palco no complexo da Matriz. Nesta por sinal, os seus “bloquetes”, que fazem o calçamento tem oferecido perigo para os pedestres, principalmente os idosos e os cadeirantes. Pois estão em desnível, desgastados pelo tempo em que foram colocados ali, no Governo do ex-prefeito Ronaldo Campos, em parte tomados, pelos mesmos camelôs, que vendem diariamente, e o ano inteiro ali, produtos de procedência duvidosa. Transformaram o arraial, num camelódromo dia e noite. Está na hora de reduzir esse excessos de barracas de batata frita, churrasco e cachorro quente para dar mais espaço para o povo. Pois como disse o poeta baiano Castro Alves: “A Praça,/ A praça é do Povo/ como o céu é do condor…/

Mas em parte afastada um pouquinho do arraial, o sucesso de todas às noites, haja arraial ou não. É no quarteirão dos 13. Ou seja, 13 bares, onde funciona livremente, a roleta, os bares com tolerância sexual, carteado, outros jogos ditos de azar outras diversões, mais acentuadas, essa parte do arraial é a muito concorrida.

Ainda para encerrar este pequeno comentário, falei aqui, no início do ano que um carro derrubou um poste daqueles de ferro em frente à Igreja Mariz e afirmei, que pelo descaso das atuais assessoria do Prefeito, chegaríamos a festa da Padroeira e não seria recolocado. Não deu outra! Foi o que aconteceu. Não colocaram outro, nem recuperaram o que o motorista derrubou, ali na praça da Matriz. Eu não sei o que está acontecendo com o gestor municipal com relação aos católicos. No dia de finados, não foi armado o palco para a celebração da tradicional missa em homenagem aos falecidos entre os dois cemitérios. O Bispo teve que celebrar no chão. E a tal atração de fora prometida para o encerramento da festa da Padroeira. Não pode mais trazer. Mas não tem sido assim, com os outros movimentos religiosos. Embora não deveria ser visto como regra, mas é como estão vendo os políticos hoje, os membros de todas as religiões são eleitores, seu Prefeito!!

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////Fiquei satisfeito de saber que o vice-presidente Temer escreveu uma carta para a presidente Dilma. Como ex-professor de redação e de Língua Portuguesa, surpreendi-me, nesta época, em que não se escreve mais frases completas, pelo péssimo hábito do whatsApp. Tomara que a moda volte a pegar!

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Está quase chegando a cumprir a promessa de campanha do Prefeito, junto aos moradores da COHAB, faltando 385 dias para encerrar o seu mandato começaram, hoje, a jogar a primeira água de asfalto na Turiano Meira, entre a Muiraquitã e Tupaiulândia, já que na outra parte colocaram semana passada. Ainda falta continuar e concluir, mas os meus pulmões agradecem, a poeira já está deixando de fazer parte da nossa morada. Agora é cheiro de “pixe”, mas já melhorou.

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Na oportunidade convidamos todos os ex-alunos do Seminário são Pio X de Santarém, das turmas de 1962 a 2015, para a missa de confraternização de Natal, a ser realizada na capela do Seminário. Logo após, o coquetel e almoço para os ex-alunos e familiares, sacerdotes e atuais seminaristas.

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Para festejar o início do asfaltamento da Turiano Meira, na Cohab, hoje tem Banda Stillus no Fluminense, com Delson e Caetano e a apresentação especial da Cantora Lícia Mara. O melhor da Saudade e da sexta-feira, é no Fluminense.

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