GUERRA AS MANGUEIRAS

Assisti ao senhor secretário PODALiro, acompanhando a poda de uma das mangueiras seculares da Av. Rui Barbosa, das poucas que ainda restam, que correm o risco, pela falta de manutenção e cuidados de anos e anos, vir a morrer, principalmente pelo excesso de ervas de passarinho. Aliás, não é trabalho da sua Secretaria, é de outra. Ou seja, uma verifica, outra executa, outra transporta e joga os galhos, talvez lá no lixão do Santo André. Mais de cinquenta homens para essa faxina.

Aí fiquei comigo, pensando, quando dizem que as mangueiras não é um tipo de vegetal apropriado para arborização, pelo tipo das suas raízes, mas enfatizou o senhor secretário PODALiro em sua entrevista a um canal de televisão local que “a cidade não era para os veículos, mas para as pessoas”. Beleza! Mas o que se vê na realidade é o contrário.

Quem já viu uma Av. São Sebastião em toda sua extensão com mangueiras, hoje só tem duas lá próximo da Trav. 2 de Junho. Avenida Rui Barbosa até a Silva Jardim, só se vê algumas resistindo contra tudo e contra todos até a 15 de Agosto. As da Praça São Sebastião, bem do lado da Agência do BASA, no tronco da mangueira derrubada um cidadão plantou outra espécie de folhas finas no tronco que sobrou. As que foram derrubadas, nem um “croto” colocaram em seu lugar. Ainda, estão pesquisando na riquíssima flora amazônica uma espécie mais adequada para a região urbana, dizem. Porque não querem mais mangueira! Pode! E aí haja espera e vazio no lugar onde outrora existiam mangueiras, ou benjaminzeiros, como da Praça da Matriz, até agora ainda não conseguiram selecionar uma espécie adequada para lá. E já se vão mais de vinte dias. Talvez porque agora tudo está voltado para guerra contra o mosquito da Dengue.

Para que sirva de incentivo ou exemplo. Em Belém do Pará, a cidade das mangueiras que passa por um processo de perseguição também. Havia um irmão marista no Colégio Nazaré, Irmão Afonso, que coordenava uma campanha de consistia em cada aluno, no primeiro dia de aula levar uma muda de mangueira para arborizar Belém. Campanha bastante correspondida e as mudas eram entregues ao Horto Municipal. (Aqui em Santarém, não ouvi falar se tem). Tentei, juntamente com os saudosos irmão José Ricardo Kismann e o Professor Ari, este como agrônomo, preparou um canteiro para receber as mudas, mas a recepção nos anos que fizemos foram pífias, acabou morrendo a ideia de se fazer no Colégio Dom Amando o que se fazia, por mais de trinta anos, no Colégio Nazaré. Fazia, porque com a transferência do Irmão Afonso para outra localidade o projeto morreu e hoje as Associações dos Amigos de Belém e das Praças de Belém, enfrentam o problema, lutando contra os opositores a mangueiras.

Quem sabe se agora, após a entrega por diversos órgãos que locais e outros instalados e que funcionam em Santarém, inclusive as Universidades e Faculdades, secretarias, que, no dia 16.02.2015 entregaram, aproximadamente, setecentos e cinquenta mudas de espécie nativas da Amazônia, para reflorestar o Parque da Cidade (um dos melhores legados deixado pela prefeita Maria do Carmo, para a sua e a nossa Cidade), que perdeu uma grande quantidade de árvores, pelo incêndio causado na época da recente estiagem em Santarém.

Que tal nessa época em que os frutos das mangueiras, principalmente, na Av. Presidente Vargas, da Rodagem até a Cuiabá, estão fazendo lama (antigamente, que as mangas eram poucas, a garotada apanhava, juntava e vendia nas feiras, ou até para Manaus), agora, não se abaixam, nem ficam de “cócoras”, nem para juntar mangas, que se estragam, e o governo municipal nem manda juntar para fazer suco, (após, selecionados os frutos, é claro) nas creches e escolas, para acompanhar a “piramutaba e a banana” servida na merenda escolar. Ou já mudou o cardápio? Ou é anti-higiênico? Não tem licitação?, Então, não tem fornecedor!, Zero de custo. Está fora! E os caroços, para se preparar mudas, para ajudar a cidade de Santarém, a se tornar uma cidade mais verde e menos quente.

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As minhas condolências a tradicional família do senhor Edme Tavares, pelo falecimento de sua esposa D. Lourdes Tavares. Aos familiares nas pessoas da Edlourde, Deodoro e Lourdinha, a minha Solidariedade por ela ter sido uma pessoa atuante na igreja católica e grupos religiosos. Temos certeza de sua recepção na Casa do Pai!

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Ouvi do secretário de Infra estrutura, o “está no Projeto”, que está no projeto uma campanha de retirada de entulhos dos terrenos baldios e lixões da cidade. Como dito popular diz que a “lei para ser feita deve começar em casa”. É bom que começa pela própria área da SEMINFRA com aquele monte de carros velhos que foram queimados, e outras máquinas velhas, com aqueles piscinões, no entorno e terrenos, baldios, que prejudicam os moradores do Jardim Santarém e Aeroporto Velho.

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As “panteretes” no jogo do São Raimundo x Paysandu trajavam indumentária azul celeste??????????

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