“MENTIROCRACIA”

Caros leitores! Achei importante dividir com os senhores, o texto do grande jornalista, consultor em comunicação e escritor LINOMAR BAHIA, que em sua página em O LIBERAL de domingo passado, 28 de fevereiro de 2016, com o título acima que, dado o momento em que lamentavelmente vive o País, empresto-lhe e divido com todos os amigos que me leem, para uma breve reflexão.

“O Brasil não está reduzindo a pó, apenas pelas agências internacionais de risco, pelos tsunamis econômicos e políticos de cada dia, impulsionados pelos desmandos e escândalos que constrangem os brasileiros do bem. Retrocede aos tempos que pareciam perdidos nas histórias das espoliações pelos colonizadores, do conformismo em trocar nossas riquezas pelos “io-iô” e espelhinhos com que os ‘gringos encantavam os índios e, igualados a vizinhos pejorativamente designados de “repúblicas de bananas” que produziam.

Transformaram o País numa central de mentiras, comandada por embusteiros que não pejam das mentiras inverossímeis com que insultam a inteligência alheia, Crer, por exemplo que o ex presidente Lula, notório por nunca saber de nada, acredite que alguém, por mais crédulo, creia na desfaçatez de não possuir celular,. Ou o marqueteiro oficial dizer ter feito campanha presidencial apenas por amor à causa, desconhecendo o montão de dólares detectados em polpudas contas no exterior, quase atribuindo a algum milagre.

“Pinóquio”, coitado, nascido na Itália em 1883 para ser romance, historinhas e filme de Walt Disney (1901-1966), e sofreria a desdita de simbolizar os desvios morais e funcionais de mandatários populares e empresários, pelo simples fato de ver o nariz crescer a cada mentira que proferisse. Fosse real esse tipo de castigo a quantos mentem, teriamos numerosos contingente de “narigudos”, implantado no país novo regime político, que poderia ser cognominado “mentirocracia”, fragilizando a sofrida democracia.

Mentirosos oficiais passaram a ser tão ou mais perniciosos do que os males atribuídos ao “Aedes aegypti”, o inseto, ele mesmo, e os danos que lhe atribuem, vistos com ceticismos, inclusive por alguns segmentos científicos. Há autoridades que os põem em dúvidas, baseados em que, nestas três décadas de picadas, nunca havia causado tanto furor, enquanto continuam grassando sem controle, a Aids, a sífilis e outros flagelos físicos e sociais, prontos a serem usados quando também puderem servir de “cortinas de fumaça”.

Fatos e consequências, como no Brasil de hoje, afetam interesse da nação, muitas vezes salva porque, como lembrou o dramaturgo grego Sófocles (497-406), os acontecimentos mostram que a “mentira nunca sobrevive para envelhecer”. Enquanto umas têm pernas curtas, muitas parecem sequer terem pernas, tal a brevidade com o que são desmascaradas, a exemplos pelo lula-dilma-petismo ao povo brasileiro e perderam a validade em apenas 13 anos, coincidentemente o número da legenda do PT.

Atribuem a origem da mentira aos primórdios da humanidade, contemplada no verbete latino “mentiri” como “dizer falsidade”. Estudos acadêmicos revelam que o ser humano mente ao menos três vezes a cada 10 minutos, desde a infância, inocentes ou maldosas. Felizmente, todavia, prevalece a ressalva (l809-1865) que “pode – se enganar todas as pessoas por algum tempo e algumas pessoas durante todo tempo, mas não se pode enganar a todos por todo o tempo”.

Mentirosos contumazes, como revelados no País, incorrem no que os psicólogos classificam como “mitomania”, distúrbio que predispõe a pessoa a mentir compulsivamente e acreditar na própria mentira. Na política, mentir é quase uma necessidade para chegara se manter no poder. Segundo o dramaturgo britânico Oscar Wilde (1854-1900) “pouca brasileira, ganhou sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal”, conclusão que na vida pública brasileira ganhou o rótulo de “sincericídio”.

Estudiosos do uso político da mentira convergem para a subjetividade entre arquitetura do Estado e o espectro social, Maquiavel (1469-1527), concede ao governante o direito do uso da mentira para alcançar os objetivos, explicitando na máxima “maquiavélica” de que “os fins justificam os meios”. Charles de Gaulle (1890-1970), ele mesmo acusado de muitas mentiras, antes e durante o governo, ironizava que; “como político nunca acredita no que diz, fica surpreso quando os outros acreditam.”

Configura um componente do jogo político como forma de corresponder às razões de governo, mas fraudar de corresponder ás razões de governo, para fraudar a verdade e praticar estelionato eleitoral tem implicado em estabelecer o império da mentira e fomentar a consequente incredulidade geral. A falta de credibilidade se transformou e acredita em ninguém, muito menos nas classes dominantes, passíveis, como temia Aristóteles (384-322 a.C), de não serem acreditados quando, por ocaso, dizem verdades”.

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Com a não conclusão da Trav. Turiano Meira, os motoqueiros e alguns motoristas aloprados estão fazendo pista de corrida que por sinal, no sábado à noite um Fiat Palio Branco PLACA..KPC 6725 –de Santarém…DERRUBOU UMA MANGUEIRA, que foi plantada pelos moradores há mais de dez anos, algumas pessoas foram conduzidas pelo SAMU para atendimento médico hospitalar. Aqui vai um recado para o gestor municipal, das obras paralisadas, e seus secretários que estão diretamente envolvidos, no asfaltamento e sinalização desta via, que está no centro de uma área residencial. Não esperem que se perca uma vida para depois tomar atitude que deve vir junto, ou no pacote, da recuperação e pavimentação de ruas.

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HOJE tem SESTA DA SAUDADE no Fluminense, a partir das 22 horas com o toque musical da melhor dupla romântica de Santarém: MILTON E MILENA.

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