Crônicas da cidade esquecida
Iniciando as crônicas da cidade esquecida, o repórter encontrou uma nova modalidade em pontos de ônibus, somente na Pérola do Tapajós, que mesmo perdendo o brilho, continua ditando “moda”. Trata-se da parada de ônibus gangorra; uns em cima outros em baixo. Para quem acreditava já ter visto tudo, a parada gangorra é uma boa opção, tanto no lazer individual quanto em família.
No escambau ilustrado, a denúncia de que fanáticos religiosos continuam tirando a paciência do padre Ronaldo e dos sacristãos que fazem a limpeza da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, com as famigeradas correntes de oração. Pra quem não quebrar as tais correntes, e fazer até 100 mil cópias, tem direito a graça de arrumar namorado rico, marido herdeiro de grande fortuna e até coroa cheia da grana. Tem prá tudo. Dizem que as tais correntes milagrosas curam de hemorroida até dor de cotovelo.
Pelo sim, pelo não, peguei uma dessas correntes e já comecei a fazer as 10 mil cópias. Quem sabe não alcanço a graça de ser o novo milionário da Sena. E ainda por cima ganhar o prêmio em dólares. Eis as de hoje, direto da cidade esquecida.
Por Carlos Cruz
RG 15 / O Impacto