Oriximinaense comenta sobre vídeo com Dilma Rousseff em Santarém

Marjorie
Encontro com a presidente Dilma e a moradora de Oriximiná.

A moradora do Município de Oriximiná, oeste do Pará, ganhou repercussão nacional após aparecer em um vídeo durante a visita da presidente do Brasil, afastada do cargo, Dilma Rousseff, ao município de Santarém no dia 5 de maio. O vídeo foi postado no último domingo (15) na página oficial de Dilma e, desde então, tem gerado elogios e críticas.

A paraense que aparece nas filmagens é a empresária Marjorie Calderaro, 42 anos, que também trabalha como assessora de um parlamentar. No vídeo, Marjorie se emociona ao encontrar Dilma, abraça a gestora e agradece pelos investimentos feitos na região.

Após a divulgação do vídeo, começaram as críticas. Alguns internautas utilizaram fotos de uma viagem feita pela empresária à Europa para dizer que a mulher seria uma farsante. Marjorie foi chamada de “falsa pobre”. Mas, em entrevista ao portal Obidense, a mulher diz que os comentários negativos são decorrentes de “preconceito”.

Marjorie afirma que não é beneficiária de nenhum programa do governo federal, mas que se emocionou de forma “sincera” ao ver Dilma Rousseff. A empresária comentou que “não foi nada combinado, ninguém me mandou fazer aquilo e não recebi dinheiro nenhum”.

Um dos pontos que também gerou polêmica sobre o vídeo de Marjorie foi a divulgação do fato que ela teria viajado aproximadamente 10 horas para encontrar com Dilma Rousseff. Nesse sentido, a paraense explica que calculou o tempo de viagem, e estava fora de Oriximiná, em uma comunidade do interior.

Sobre a viagem à Europa, a empresária comenta que viajou junto ao marido, em 2011, para visitar a mãe dela na Suíça. Ela questiona se, apenas pelo fato de morar na Amazônia, não pode fazer viagens internacionais. Marjorie acredita que isso é um “preconceito de que o povo do Norte não pode viajar, não pode ter cultura, não pode falar bem”.

Ela também rebate as acusações de que é “falsa pobre”. A paraense afirma que em nenhum momento disse que seria pobre. A assessora se considera pertencente a classe média e conclui dizendo que “todas as mulheres podem e devem ser o que quiserem, com capacidade para ocupar todos os espaços possíveis, sem deixar o preconceito falar mais alto. As críticas sobre o vídeo não me afetam, fazem-me ainda mais forte”.

Acompanhe o vídeo:

RG 15 / O Impacto com informações do Portal Obidense e DOL

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *