Acusado de fraude Prefeito de Oriximiná poderá ter prisão decretada pela Justiça

Luiz Gonzaga Viana pode ter prisão decretada
Luiz Gonzaga Viana pode ter prisão decretada

Depois de ter sido alvo da operação “Uruá-Tapera”, realizada na semana passada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Pará (Gaeco), o prefeito de Oriximiná, Luiz Gonzaga Viana Filho (PV) poderá ter a prisão decretada pela Justiça, acusado de fraude, ainda nesta semana.

A operação “Uruá-Tapera”, realizada na manhã do dia 02 deste mês, em Oriximiná, no oeste do Pará, é resultado de investigação iniciada há dois anos, em atuação conjunta do Ministério Público Estadual (MPE), por meio da promotora de justiça Sabrina Mamede Napoleão Kalume, Núcleo de Improbidade Administrativa e Gaeco. É decorrente de denúncias de fraudes em licitações praticadas pela administração municipal.

No decorrer da operação a equipe, com apoio da Polícia Militar, cumpriu mandados de busca e apreensão na prefeitura municipal e nas casas do prefeito Luiz Gonzaga Viana, do vice-prefeito Antônio Odinélio Tavares da Silva e dos secretários municipais de Infraestrutura (Alfeu Carpeggiani), Educação (Hilda Viana, que é irmã do prefeito) e Administração (Valdenice Printes da Silva).

Também foram alvos da Uruá-Tapera a assessora contábil e ex-secretária de Fazenda, Tereza de Souza Silva; o secretário de Fazenda, Raimundo das Graças de Souza Viana Júnior; a membro da comissão de licitação da prefeitura, Gilmara Carvalho Dias Varjão; a assessora Maria do Carmo Conceição Mileo Partenostro e a tesoureira do município, Maria Soares de Oliveira.

O procurador de justiça Nelson Medrado, que comandou a operação, disse que “verdadeiros absurdos estavam sendo praticados pela prefeitura, com distribuição de dinheiro sem nenhuma justificativa ou autorização”. Dentre as irregularidades foram constatadas montagens de processos, que já vem com a empresa vencedora, em procedimentos licitatórios forjados.

De acordo com a promotora de justiça Sabrina Mamede, todo o material apreendido, incluindo documentos, computadores, armas de fogo e munições estão sendo analisados para a proposição de ações judiciais cabíveis, cíveis e criminais. Os inquéritos civis estão sendo conduzidos pela PJ de Oriximiná e o a ação criminal contra o prefeito está sendo conduzida em Belém pelo Núcleo de Improbidade Administrativa.

Fonte: RG 15/O Impacto

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