II Caravana em Defesa do rio Tapajós será realizada em Itaituba

Rio Tapajos, na região do Oeste do Pará
Rio Tapajós, na região do Oeste do Pará

No período de 26 a 28 de agosto de 2016, na cidade de Itaituba, será realizada a II Caravana em Defesa do Rio Tapajós, de seus povos e sua cultura. O evento é uma de realização do Movimento Tapajós Vivo- MTV, Associação Pariri, Grupo de Resistência do Tapajós, Associação de Montanha e Mangabal e Associação Dos Filhos e Filhas de Itaituba (ASFITA). A abertura da programação será ás 17h, na Praça do Cidadão, local da concentração da caminhada que percorrerá as ruas de Itaituba até a orla da cidade, onde haverá além do ato de abertura da Caravana, uma Feira Livre Solidária e Show Regional.

Durante o evento, que será realizado na escola Joaquim Caetano Correia no Centro da Cidade, serão realizadas Conferências “Perspectivas e Desafios Frente aos Grandes Projetos na Amazônia”, com a presença de Dr. Feliciano Pontes, Edna Castro e Pedro Martins. Mesa redonda “Vozes, Resistência e Alianças dos Povos dos Rios”, Com debate aberto para Santarém (Porto do Maicá) Irmã Lurdes, Juara-MT, Oriximiná-Mineração, MAB- Nacional.

Ainda no sábado, 27, será realizado um painel integrado com tema “Visões e Construções do Território Tapajônico”, e uma Noite Cultural Tapajônica, com concurso de artes plásticas, poesia, música, exposição fotográfica e de quadros sobre o Tapajós, mostra de vídeo temáticos sobre as hidrelétricas, portos e mineração e continuidade da feira livre.

No domingo, último dia do evento, haverá mesa de debate, questionamento, apresentação de resultado dos concursos, leitura da carta ao Santo Papa Francisco. Além das definições dos encaminhamentos para construir uma estratégia comum de resistência.

Fonte: RG 15/O Impacto

 

2 comentários em “II Caravana em Defesa do rio Tapajós será realizada em Itaituba

  • 26 de junho de 2016 em 20:51
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    Bem amigos.
    Eu não vejo alternativa, a construção dessas hidrelétricas em nosso belo Rio Tapajós, é inevitável vou mais além apesar de hoje estarmos nessa crise financeira, nosso país está crescendo, vejam alguns dados fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_do_PIB_do_Brasil#/media/File:Evolucao_pib_1995-2014.jpg
    CRESCIMENTO DO PIB: De 1995 a 2014.
    1995: + 4,0%
    1996: + 2,0%
    1997: + 3,0%
    1998: + 0,3%
    1999: + 0,5%
    2000: + 4,0%
    2001: + 1,0%
    2002: + 3,0%
    2003: + 1,0%
    2004: + 5,5%
    2005: + 3,0%
    2006: + 3,5%
    2007: + 5,9%
    2008: + 5,0%
    2009: + 0,5%
    2010: + 7,5%
    2011: + 3,8%
    2012: + 1,8%
    2013: + 2,6%
    2014: + 0,0%
    Vejam bem não defendo o FHC, o LULA e nem DILMA, eles fizeram mais do que suas obrigações, deveriam ter feito melhor, senão fossem os desvios como ex-presidentes, ora se houve esse crescimento do PIB entre os anos 1995 a 2014, alguns bons e outros pífios mais cresceram com exceção em 2014 que não houve crescimento, a economia mundial andou e ainda não está muito bem mais muitos países crescem, porem a crise ainda ronda crescimento. Com esse crescimento é óbvio que o poder de compras das famílias aumentou, e com isso o consumo de energia aumentou com crescimento, tolo aquele que acha o contrario.
    Porque estou expondo tudo isso, jamais seria a favor dessas construções mais não posso ser hipócrita de pensar que nosso país com um crescimento não precise de energia, e agora mais do que nunca precisa crescer e muito para que possamos melhorar nossa economia, quem me conhece sabe do carinho que tenho pelo Rio Tapajós, inclusive eu tive a oportunidade de morar por quase oito meses onde nasce o esse belo Rio, na fronteira, Pará, Amazonas e Mato Grosso, tenho motivos de sobra para que nada afete o nosso rio, mas também seria hipócrita em dizer que nosso país não precisa de energia, é claro que temos outros meios como eólica, hidrelétricas, solar e outras fontes.
    Com toda convicção eu afirmo que depois que começar a falta energia vão culpar quem? E os contrários que também seus motivos vão acusar, culpar o governo, portanto apesar de gostar do Rio Tapajós não vemos outra saída a não ser a construção dessas hidrelétricas que também é uma energia limpa, que óbvio causa seus danos a natureza.

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    • 26 de junho de 2016 em 21:11
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      Quando se fala em “energia limpa”, não estamos falando de um tipo de geração de energia que não cause nenhum impacto ambiental, pois, até o momento, esse sonho ainda não se tornou realidade. Na verdade, a energia limpa refere-se àquela fonte de energia que não lança poluentes na atmosfera e que apresenta um impacto sobre a natureza somente no local da instalação da usina. Entre as formas de energia que atendem a esses requisitos estão: energia eólica, energia solar, energia maremotriz, energia geotérmica, energia hidráulica e energia nuclear.
      Todas essas formas de energia causam impactos ambientais, mesmo que sejam mínimos, porém, não interferem na poluição em nível global.

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