Pará registra mais de 4 mil casos de dengue no primeiro semestre de 2016

Mosquito transmissor da Dengue
Mosquito transmissor da Dengue

O Pará registrou 4.863 casos de dengue, 134 de zika e 24 de febre chikungunya entre 1º de janeiro e 19 de julho deste ano, segundo o décimo Informe Epidemiológico de 2016, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) sobre as ocorrências confirmadas das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Dos municípios paraenses com maior ocorrência de dengue, Belém continua a liderar o ranking, com 501 casos confirmados. Em seguida vêm Alenquer (com 408), Dom Eliseu (399), Oriximiná (294), Marabá (233), Pacajá (219) e Tucuruí (199). Em todo o Estado não houve registro de mortes por nenhuma das três doenças em 2016. A Sespa orienta que as secretarias municipais de Saúde informem, no período de 24 horas, a ocorrência de casos graves e mortes suspeitas.

Para a confirmação de óbitos é necessária a investigação epidemiológica com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em laboratórios credenciados do Estado, como o Laboratório Central (Lacen) e Instituto Evandro Chagas (IEC) – preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue. O procedimento garante o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

MONITORAMENTO – A execução de ações de combate à dengue é de competência dos municípios, que devem cumprir metas, entre as quais vistorias domiciliares por agentes de controle de endemias. Paralelamente, a Sespa faz o monitoramento dos 144 municípios, que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e orienta as prefeituras sobre o uso correto de inseticidas (larvicidas e adulticidas). A secretaria estadual também promove visitas técnicas aos municípios para assessoramento das ações do programa da dengue, além de apoiar a capacitação sobre febre chikungunya e zika.

Quando há necessidade, a Sespa faz o controle vetorial, como bloqueio de transmissão viral nas localidades, e articula ações com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Também são realizadas ações educativas e de mobilização, para incentivar a participação da população no controle da dengue.

Casos de contaminação pelo vírus da febre chikungunya já foram confirmados 24 vezes no Pará este ano, por meio de critério laboratorial adotado pelo Instituto Evandro Chagas. No ano passado, houve confirmação de 14 casos importados da doença.

Fonte: RG 15/O Impacto

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