PREFEITURA DE ALENQUER ESTÁ SEM PREFEITO E ENTREGUE ÀS TRAÇAS
É muito triste publicar esse assunto, se não fosse cômico e hilariante. Na acepção da palavra, de forma pejorativa, mais uma vez levamos ao conhecimento dos leitores assíduos deste semanário, que ao longo de 3 anos e 6 meses o município de Alenquer, localizado na Região Oeste do Pará, na sua pluralidade sempre ficou acéfalo. Sem Prefeito, vice-prefeito e vice-versa.
É pertinente salientar que, a gestão municipal dessa dupla: Flávio Marreiro e Carlos Cambraia não passa de uma novela sem graça ou uma peça teatral, pelas inúmeras cerimônias de posse e reintegração de cargo. Já que as sucessivas determinações judiciais no entra e sai, deixou os conterrâneos descrentes das políticas públicas.
Para os críticos, o acontecimento antológico e inusitado ao longo do tempo, entre os entes, recebe as honrarias irônicas e título honorífico de autoridades de “seis por meia dúzia”. Neste contexto, é oportuno frisar que, em virtude da exaustiva e crônica banalização onde depõem contra todos os valores morais e éticos, foram sumariamente invertidos. Restando como legado negativo, a Princesa do Surubiu bombardeada, pela imoralidade, no erário público e para o vício vergonhoso no desvio do dinheiro suado do contribuinte.
Pasmem de todos os acontecimentos infortúnio e de infelicidade, acontecidos na gestão municipal, protagonizado pelos políticos de Alenquer em raríssimas exceções, eis que surge um dos maiores contrastes dessa politicagem sem precedentes. Em síntese, com a ausência de Carlos Cambraia, transitoriamente em exercício, nenhum político quis assumir a PMA (vaca leiteira), para não ficarem inelegíveis.
Veja bem, caro leitor, os vereadores teriam uma janela para esse acontecimento, caso já tivessem regulamentado uma lei que quando um político ficasse impossibilitado de assumir o Executivo conforme a lei, o Juiz de Direito assumiria. Assim sendo, como existe a lacuna, o município de Alenquer na sua concretude está literalmente entregue às traças.