SERVIDORES DA SEMED PARALISAM ATIVIDADES ESCOLARES EM CURUÁ

 Servidores da educação constroem tenda e acampam em frente à Prefeitura de Curuá

Servidores da educação constroem tenda e acampam em frente à Prefeitura de Curuá

Insatisfeitos com os frequentes atrasos no pagamento dos salários dos trabalhadores da Secretaria Municipal de Educação do município de Curuá – SEMED, durante toda a semana que passou, os trabalhadores da pasta fizeram várias paralisações das respectivas atividades escolares.

No dia 20 de outubro de 2016, quarta-feira, a categoria compareceu em massa no Poder Legislativo curuaense fazendo inúmeras denúncias. Na oportunidade, os referidos grevistas pediram providências para os representantes do povo, a cerca do que vem acontecendo no setor educacional. Como também, mais consistência na fiscalização da verba repassada para a SEMED. Segundo os docentes, não vem sendo aplicada dentro dos parâmetros preconizados pelo MEC.

Portanto, logo em seguida à mobilização na Câmara de Vereadores, a categoria reuniu-se em assembleia geral na Colônia de Pescadores (as) Z-66.  Com o apoio incondicional do SINTEPP, decidiram pela deflagração da greve por tempo indeterminado.

Detalhe, segundo os líderes do movimento, na hipótese da gestão municipal efetuar o pagamento em atraso referente ao mês de setembro, do ano em curso, não será artifício suficiente para o fim da deflagração. Pelo contrário, os mesmos irão levar ao conhecimento da sociedade, o motivo pelo qual os levou à paralisação. Já que as reivindicações são justificáveis e incontestáveis, que por sua vez, contam com o apoio da clientela escolar. Ou seja, as reclamações pertinentes, objetos de reparação são por: salários atrasados, falta de material de expediente e de limpeza nas escolas e melhoria no cardápio escolar. Dessa forma, a essência do protesto, volta-se para a preocupação de que só faltam dois meses para o fim do exercício de 2016.

Neste contexto, em virtude da atual conjuntura e anormalidade, é grande a desconfiança por parte dos servidores, se efetivamente em tempo hábil, a Prefeita Adriana Silva irá saldar todas as pendências nos pagamentos dos proventos referentes aos meses de: setembro, outubro, novembro, dezembro, décimo terceiro e pagamento de férias, até o final do ano.

Em resumo, explicar o inexplicável, não será tarefa auspiciosa para a gestora. Oxalá, suas ponderações, explicações e/ou considerações, quaisquer que sejam certamente irão de encontro com o que sintetiza o Portal da Transparência, já que a verba está sendo repassada dentro do previsto e da realidade do Município.

CURUAZANDO: Tem coisas que acontecem na terrinha, que é pra lá de cômico se não fosse hilariante. Vamos ao que interessa. Existem duas palavras bem parecidas, mas com significados diferentes. Premeditação e Predição. A primeira significa orquestrar ou planejar com antecedência um acontecimento fatídico. A segunda, diz respeito a um presságio de acontecimentos ruim. Os nobres professores, à luz de seus respectivos conhecimentos, estão presumindo que seus respectivamente salários não serão tempestivamente pagos até o final do ano. Na minha humilde opinião, não é de natureza agourenta ou com o intuito de prever desgraça caso isso venha a acontecer. Entretanto, qualquer leigo em contabilidade pública, não seria utópico de acreditar, em mágica, contos de fadas e Papai Noel, com relação ao assunto em tela. No caso concreto, o atual cenário da PMC está uma verdadeira incógnita. Em se tratando das finanças gestacionais, de forma generalizada, o Município não está a mil maravilhas. Pelo contrário, uma coisa é certa, o novo gestor não receberá melzinho na chupeta. Com o caos instalado sem precedente, terá um cardápio de: vinho de pariri, abacaxi para descascar e batata quente para esfriar. Os sabores indigestos serão no: café, almoço e jantar. Quem viver verá. Eu aumento, mas não invento!

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