PF prende estudante que tentou fraudar prova do ENEM em Santarém

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Prisão aconteceu na Escola Plácido de Castro

Na tarde de domingo (06), último dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), uma equipe da Polícia Federal prendeu em flagrante uma jovem que realizava a avaliação na Escola Estadual Plácido de Castro, em Santarém, oeste do Pará.

Com ela, a PF encontrou um pedaço de papel que continha as respostas das questões. A Polícia investiga como ela conseguiu as respostas. E o caso pode ter ligação com a quadrilha desbaratada pela PF em outros estados do País, onde estudantes pagavam alta quantia em dinheiro para uma quadrilha, que por meio de um equipamento moderno (escuta eletrônica) repassava as respostas para os estudantes que estavam realizando a prova.

Sobre essa prisão, uma coletiva à imprensa será dada hoje, às 11 horas, na sede da Polícia Federal em Santarém.

PRISÃO EM CAPITÃO POÇO: Uma estudante de 21 anos foi flagrada utilizando um celular durante realização da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no último sábado (5), em uma escola no município de Capitão Poço, no nordeste do Pará. Ela foi encaminhada para a delegacia de Polícia Civil, prestou depoimento e foi liberada.

Em nota, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo certame, informou que a participante foi devidamente eliminada do exame.

De acordo com a Polícia Civil, era por volta de 17h30 quando a Polícia Militar apresentou a candidata na delegacia. Ela estava na Escola Prof. Mariana das Graças da Silva Aguiar e foi surpreendida com um celular escondido dentro de um pacote de biscoitos que estava comendo.

O fiscal da sala percebeu atitude suspeita da candidata, que não parava de olhar para o saco e descobriu o celular. Ele chamou o responsável pelo Enem dentro da escola, que acionou a Polícia Militar.

Em depoimento, a candidata contou que já tinha feito o Enem quatro vezes e não tinha passado e desta vez resolveu aceitar a proposta de um amigo que conhecia uma pessoa que resolveria a prova e enviaria as respostas corretas via mensagem de texto. Mas, ela não revelou o nome dos envolvidos no esquema.

O celular foi apreendido e vai passar por perícia. Os autos dos depoimentos prestados na delegacia de Capitão Poço serão remetidos à Polícia Federal, que vai instaurar inquérito sobre o caso.

Fonte: RG 15/O Impacto

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