Capitã reservista da PM é assassinada
O principal suspeito do crime, que aconteceu em Ourém, é o companheiro da vítima, que está foragido da justiça. Investigações trabalham com a hipótese de morte por asfixia.
Uma capitã aposentada da Polícia Militar foi encontrada morta, em sua residência, na manhã de sexta-feira (3), na vila de Arraial de Caeté, localizada a 20 km do município de Ourém, nordeste do Estado. Segundo informações do delegado Ramon Cézar Nunes Souto, que está responsável pelas investigações do caso, Sônia Maria Sousa Lima, de 54 anos, teria sido encontrada desacordada por uma funcionária que trabalhava na sua casa. Em seguida, um segundo funcionário também chegou ao local e teria acionado a polícia, que confirmou a morte. O principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, Alberto Leal Cruz, de 33 anos, que está foragido da justiça.
Segundo testemunhas, Alberto foi visto entrando na casa da mulher por volta das 23h da noite de quinta-feira (2) e saiu pela manhã, por volta das 8h30. ‘Não há sinal de arrombamento no local e nenhum objeto foi roubado, nem mesmo a arma que a vítima possuía em casa. Por isso, ele é o principal suspeito da investigação, já que passou a madrugada com ela’, explicou o delegado.
A vítima foi encontrada com lesões no pescoço e sinais de que, antes de morrer, lutou com o agressor: ‘Não há marcas de tiro ou esfaqueamento no corpo da vítima e, até o momento, trabalhamos com a hipótese de morte por asfixia. Como é possível perceber que houve luta entre eles, é provável que o exame de DNA encontre a identidade do acusado, a partir da pele encontrada embaixo das unhas da mulher’, relatou o delegado Ramon Souto.
A mulher não atuava mais como capitã da Polícia Militar há, pelo menos, dez anos. De acordo com as investigações, a vítima era natural de Belém e se mudou para Ourém após se aposentar da PM. De acordo com a Polícia Civil, a reservista possuía um estabelecimento comercial na região e, a princípio, não tinha desavenças com ninguém.
Sônia e Alberto já tinham uma união estável há aproximadamente oito anos, mas estavam em processo de separação. Por esse motivo, vítima e acusado vinham tendo vários brigas e problemas no relacionamento. Segundo o delegado Ramon Souto, as desavenças teriam começado pela discordância sobre a divisão de bens.
Fonte: Redação ORM News