Artigo do Hospital Oncológico Infantil é aceito em simpósio internacional
A Comissão Científica e Organizadora do II Simpósio Internacional de Terapia Nutricional aprovou o artigo “Monitoramento da adequação calórica da terapia nutricional enteral (TNE) em pacientes oncopediátricos internados em um hospital de referência na cidade de Belém (PA)”, elaborado por profissionais do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo. O trabalho será apresentado no dia 30 de março, em São Paulo, no evento organizado pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.
De acordo com a diretora de Apoio da unidade, Stéphanie Valdivia, o aceite do trabalho representa um avanço para a instituição. “Esse é um ganho significativo, pois, a partir desta aprovação, contribuímos com o fornecimento de informações científicas para a sociedade no campo da nutrição em Oncopediatria”, argumentou.
Primeira unidade hospitalar da região referência no tratamento e diagnóstico do câncer infantojuvenil, na faixa etária de zero a 19 anos, o Oncológico Infantil pertence ao Governo do Estado e é gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O atendimento é feito a usuários referenciados do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo totalmente gratuito e público.
Pesquisa
A experiência relatada no artigo comprova que a terapia nutricional com oferta calórica adequada promove condições satisfatórias nos pacientes, ajudando a prevenir e tratar a desnutrição, melhorando a resposta imunológica e terapêutica e, ainda, mantendo o padrão de crescimento e desenvolvimento da idade, dentre outros benefícios.
”Os resultados encontrados na pesquisa foram favoráveis, o que representa o cuidado nutricional precoce da equipe do hospital”, disse Stéphanie Valdivia.
Atualmente, 21% dos pacientes internados na unidade necessitam de nutrição enteral, dieta líquida fornecida a partir do uso de sonda. Ela é prescrita quando o paciente não apresenta condições fisiológicas de se alimentar normalmente ou sua ingestão por via oral não é suficiente para garantir os nutrientes necessários para o funcionamento do organismo.
Fonte: RG 15/O Impacto e Joab Ferreira