Eduardo Fonseca Ed. 1147

SANTARÉM E SEU CAIS DE ARRIMO

Santarém possui uma das mais belas orlas das cidades da Amazônia, além de ser à beira rio. É de um rio ímpar da bacia amazônica, pela margem direita, o Rio Tapajós. E ganhou do já saudoso governo militar, com esforços de uma bancada política regional forte preocupada mais com a região que com os seus interesses pessoais, o cais de arrimo, inaugurado nos anos 70, do século passado quando Santarém ganhou com o cais do Trapiche a Vera Paz, e por tabela a Avenida Tapajós.
A princípio o cais era em toda a sua extensão o que poderíamos chamar de moirões, (só que em cimento armado), ou colunas com furos, alguns com correntes, hoje. Somente existe em frente à antiga Capitania dos Portos, atual Delegacia Fluvial de Santarém. Os demais foram derrubados pelos marítimos que a utilizavam para a fixação dos cabos e amarras, para segurar os barcos.
Isso só foi possível por duas situações, uma: a crescente quantidade de barcos que vêm diariamente aqui em Santarém, trazendo cargas e passageiros e no seu retorno não é diferente, principalmente, quando os garimpos do Tapajós estavam “bamburrando”.
Mas o porto de Santarém continuou sendo o polo das cidades circunvizinhas, e nada se fazia nele, ficava-se com a mesma improvisação que surgiam diariamente, muitos barcos, falta de espaço, mesmo tendo um Porto da Cia das Docas do Pará que serve apenas, para os grandes navios de passageiros interestadual e os grandes navios, que levaram nossa madeira, a ermo, e hoje, se tem até um porto para embarque de soja.
Mas foi esquecido, como sempre é, o ser humano. O passageiro. Onde ficou a estação de passageiro do transporte fluvial de Santarém. Há mais de vinte anos, colocaram uma balsa,na Praça Tiradentes, provisoriamente (e como o provisório sempre é permanente) essa balsa “filhou”, já tem três, servindo de “Trapiche” para atracação de alguns navios, os demais atracam a contra bordo e o passageiro tem que fazer “ginástica”, numa verdadeira maratona, para desembarcar, trazendo consigo suas mochilas ou suas “borocas”. E o que se ouviu ao longo desses anos, é de que vem aí uma estação de passageiros e uma Estação Fluvial de passageiros, que estão no projeto. Tem tantos milhões de verba,açocada etc.. e tal e até hoje, não saiu nada do papel ou do disse me disse.
Mas as mais de duzentas embarcações que, diariamente, atracam em Santarém, têm de ficar, procurando ao longo da orla da Tapajós, um local para atracar, e hoje já passaram do trapiche, e vão foram para a Prainha, chegando a fazer um cais na Praça “Gigi Alho”, além de estarem atracando barco, até junto ao “girau” dos moradores da restante da rua do Imperador até a Vila Arigó.
E nesta época de cheia, só lhes resta colocar seus cabos e suas amarras, no guarda corpo da orla. Mesmo não sendo a sua função, de servir de ponto de atracação das embarcações que não ficam paradas, ficam em movimento pelas marolas que o rio oferece o movimento de fluxo e refluxo da maré, sem contar com um temporal e ventania, suportar a embarcação, o resultado é este que vimos no dia de ontem terça feira, 23 de maio. A força e o peso das embarcações, –a Física explica isso – derrubando o que era para amparar somente corpo humano, foi ao chão. Causando prejuízo, dano ao patrimônio público. O que não é novidade por aqui, por Santarém, já que derrubam diversos postes nos arredores do Parque da Cidade, por exemplos, e nas ruas e avenidas, quebram bancos das praças destroem banheiros dos mercados e do Mirante, e mais recentemente, quebraram o gradil de frente da nossa Catedral da Nossa Padroeira, Imaculada Conceição, está lá os ferros retorcidos, fazendo parte, agora, do nosso cartão postal e fotografado pelos turistas, além de colocarem nas redes sociais. Tudo isso só ocorre por falta de fiscalização ou da guarda municipal, como, geralmente, não se sabe o autor, daí não se pode cobrar.
Talvez neste caso da embarcação haja alguma medida administrativa. Mesmo porque o comandante da embarcação alegou que a Prefeitura por sua divisão de portos autorizou a atracação de embarcações ali no local. Somente na quarta-feira, 24.05, colocaram umas placas dizendo que era proibida a atracação. “Fecharam a porta, depois…”
Que sirva de exemplo e que Santarém, deixe de passar vergonha e constranger seus visitantes porque é uma cidade considerada pólo econômico, algumas de suas “lideranças” querem que seja a capital de um estado, mal trabalhado, para se chegar a esse fim. Nas outras cidades que suas lideranças não querem ser capital, conseguem muito mais! A prova está aí, porque as cidades aqui próximas têm estação de passageiros no porto fluvial. Mas também, porque, suas poucas lideranças, são mais objetivas e menos “xenobistas”. As nossas lideranças, acanhadas, nem conseguiram o asfaltamento da BR 163 e já pensam e conseguir a inclusão da” ferrogrão”, será? /////// Ainda na Praça da Matriz, o bueiro que jorra, de trinta em trinta dias, voltou a derramar água à vontade, e vão lá, destampam e fazem um “H” e fica por isso mesmo, em poucos dias, volta tudo de novo. Em Salvador, Bahia, tem a lavagem da escadaria do Senhor do Bonfim. Em Belém tem a lavagem do Ver o Peso, com cheiro do Pará. Bem que aqui, se deveria fazer a lavagem e a limpeza do bueiro, na esquina da Igreja Matriz, que “fede” vinte quatro horas por dia, igual ao antes chamado “Belo Centro” dar um banho com o Cheiro do Sairé. /////// Quando vão fazer a limpeza da Praça das Flores? O lixo está há mais de trinta dias ali. E os seus aparelhos, quebrados, será que nestes mais de cem dias de governo, o responsável pelo setor ainda não teve tempo para ver isso ou não conseguiu apoio dos seus secretários, ou superiores imediatos? /////// A baderna ocorrida em Brasília, quarta-feira, 24/05, fazendo com o que o Presidente da República, colocasse as Forças Armadas para garantir a segurança dos servidores e os prédios públicos, que são históricos. O que se viu no meio dos “manifestantes”, eu me credencio a criar um neologismo “Manibaderneiros” foram apenas bandeiras de Partidos Políticos e Movimentos Sindicais, os mesmos. Só não se via a Bandeira do Brasil. Então, mostra que estão defendendo uma sigla partidária ou um movimento sindical e não estão preocupados com a nossa Pátria o Brasil! Só nos resta dizer: Deus Salve o Brasil! /////// Quero manifestar a solidariedade aos familiares da professora SILVANA PACHECO – minha colega de magistério, lecionamos juntos no Colégio Dom Amando e filha do nosso saudoso ex-vereador santareno, Raimundo Pacheco, – O PACHEQUINHO – pela sua partida para habitar uma das moradas do Pai. REQUEST IN PEACE!. /////// NESTA SEXTA- BAILE DA SAUDADE NO FLUMINENSE, COM A BANDA RAÍZES DA TERRA, A PARTIR DAS 23 HORAS, IMPERDÍVEL. E, EXCEPCIONALMENTE, SÁBADO DIA 27, BAILE DA SAUDADE COM MILTON E MILENA, UMA PROMOÇÃO DA PASTORAL FAMILIAR. A PARTIR DAS 23 HORAS.

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